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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

31 de março de 2015

A tragédia do voo alemão e uma resposta aos que defendem o teísmo aberto



voo da companhia aérea alemã Germanwings, que caiu nos Alpes franceses vitimando 150 pessoas despertou nos adeptos do teísmo aberto a velha de história de que essa terrível tragédia pegou Deus de "calças arriadas". 

Segundo os "Emos" de plantão (clique aqui e entenda o significado de deus emo)  Deus ficou tão transtonado que chorou copiosamente diante tamanha dor. 

Pois é, para algumas pessoas   afirmar que Deus é soberano  e que Ele reina sobre céus e terra, controlando onipotentemente todas as coisas, é um verdadeiro assinte.

Os adeptos do teísmo aberto, advogam a causa de que Deus  não conhece o futuro completamente, e que pode mudar de idéia conforme as circunstâncias. Os defensores desta sutil heresia baseiam suas crenças  em textos  que descrevem Deus “mudando de opinião”, ou “sendo surpreendido”, ou “parecendo adquirir conhecimento.  Além disso  a chamada teologia relacional considera a concepção tradicional de Deus como inadequada, ultrapassada e insuficiente para explicar a realidade, especialmente acidentes como a do Airbus 320, que fazia a rota entre Barcelona e Düsseldorf.

Caro leitor, os defensores do teísmo aberto fabricaram uma teologia do tipo deus fraco(clique aqui e entenda o significado de deus fraco)  acreditam que Deus é sensível e que se comove com os dramas de suas criaturas, sem contudo, ter poder suficiente para intervir nas tragégias que os envolvem . Para piorar a situação, os teístas abertos se contrapoem veeementemente a afirmação bíblica de que Deus é Soberano simplesmente pelo fato de que acreditam que o Criador abriu mão de sua soberania em prol do relacionamento com suas criaturas.

Prezado amigo, diante de tamanha aberração, julgo oportuno reproduzir na integra uma bela e precisa  afirmação de Charlles H. Spurgeon sobre a Soberania Divina:

Não existe atributo de Deus que ofereça mais conforto aos seus filhos do que a doutrina da Soberania Divina. Nas circunstâncias mais adversas, nas mais severas inquietações, eles crêem que a Soberania ordenou as suas aflições, acreditam que ela as governa e os santificará completamente. Não existe outra coisa pela qual os filhos de Deus devam mais ardentemente contender do pelo assunto referente ao domínio de seu Mestre sobre toda a criação – a majestade de Deus sobre todas as obras de suas próprias mãos – e pelo assunto referente ao trono de Deus, e ao Seu direito de assentar-se sobre esse trono. Por outro lado, não há doutrina mais odiada pelos mundanos, nem uma verdade com a qual eles mais brincam do que a grande e estupenda, mas todavia mui certa, doutrina da Soberania do infinito Jeová. Os homens permitem que Deus esteja em qualquer lugar, exceto em Seu trono. Permitem que Ele esteja em Sua oficina, moldando os mundos e criando as estrelas. Permitem que Ele esteja em Sua entidade filantrópica para dispensar Suas esmolas e conceder Suas generosidades. Permitem que Ele mantenha firme a terra e sustenha os pilares dela, ou que ilumine as lâmpadas do céu, ou governo as ondas do oceano inquieto; porém, quando Deus ascende ao Seu trono, Suas criaturas então rangem os dentes; e, quando proclamamos um Deus entronizado , e Seus direitos de fazer o que quiser com o que é Seu, de dispor de Suas criaturas como considerar melhor, sem consultá-las a respeito do assunto, então, nesse momento somos vaiados e execrados, e os homens tapam os ouvidos para nós, porque o Deus que está em Seu trono não é o Deus que eles amam. Eles O amam em qualquer lugar, exceto quando Ele se assenta no trono, com Seu cetro em Suas mãos e Sua coroa sobre a cabeça. Mas é um Deus entronizado que amamos pregar. É Deus sobre o Seu trono em quem confiamos. É Deus sobre o Seu trono de quem temos cantado esta manhã; e é Deus sobre o Seu trono de quem falaremos neste discurso. Tratarei somente, contudo, sobre a parte da Soberania de Deus, isto é, a Soberania de Deus na distribuição de Seus dons. Neste respeito creio que, Ele não somente tem o direito de fazer o que Ele quiser com o que é Seu, mas que, na realidade, exerce esse direito.”

Como é confortante e explendoroso saber que o Senhor é Soberano e que governa triunfalmente! Que maravilha é saber que o planeta que vivemos está debaixo de seu cetro e de que tudo  aquilo que nele acontece está de acordo com seus decretos eternos. Ora, como já escrevi anteriormente, as tragédias da vida não fogem ao controle e domínio do Criador. Os desastres naturais, não podem em hipótese alguma surpreender ao Todo-Poderoso. Como Senhor, Ele rege os acontecimentos, fazendo dos dramas da existência um profícuoinstrumento de amplificação, cujo propósito é falar ao coração dos homens sobre a brevidade da vida e a sandice de viver sem Cristo.

Tenho plena convicção de que o meu Redentor governa sobre tudo e todos. Tragédias acontecem diariamente no mundo e em hipótese alguma podem surpreender ao Senhor. As Escrituras nos revelam um Deus que sustenta e governa o universo SOBERANAMENTE e que nada foge ao seu controle.

Renato Vargens

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