Anteontem uma leitora me enviou por email vários prints que a jornalista ou estudante de jornalismo (o PSC afirmou que ela não tem diploma de nível superior) Patrícia Lelis enviou para um grupo no WhatsApp. Gostaria de publicá-los aqui, pois eles apontam várias mentiras. Como essas pessoas mentem!



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Mensagem atribuída a Marco Feliciano, do seu celular para P. |
Patrícia trocou mensagens com Feliciano depois do ocorrido. Assessores confirmaram que aquele era mesmo o telefone do pastor (depois ele mudou o número). Numa das mensagens, Feliciano escreveu: "Sabe do que tenho saudades? De te agarrar e ficar olhando sua carinha linda de choro gritando 'não'".
Patrícia não foi à delegacia, mas procurou vários amigos. Um deles foi um ex-professor, Hugo Studart, que entrou em contato com outro jornalista, Leandro Mazzini, colunista do Uol. A atitude de Studart e Mazzini tem sido exemplar e transparente.Mazzini se reuniu com Patrícia em Brasília e ela lhe passou prints e áudios. Mas, assim que ele publicou a coluna, ela apareceu para desmentir tudo em dois vídeos. Mazzini divulgou então um áudio explosivo em que Talma Bauer, chefe de gabinete de Feliciano, conversa durante uma hora com Patrícia, pedindo-lhe que esqueça tudo, que perdoe.

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Emerson, Bauer, Marcelo e Patrícia em churrascaria em SP |
Patrícia desmentiu os vídeos desmentindo tudo e foi para SP. Bauer foi junto. O PSC deixou pagas onze diárias de hotel pra ela na Consolação. Isso é confirmado pelos funcionários do hotel. Na sexta passada, ela fez BO em SP denunciando Bauer por sequestro e cárcere privado. O delegado viu vídeos de Patrícia conversando (e inclusive negociando) com Bauer. Ela foi ao shopping, gastou R$ 400 numa churrascaria e 700 em manicure. A polícia concluiu que ela estava mentindo sobre as denúncias contra Bauer e agora está investigando a moça por extorsão. O fato é que tem R$ 20 mil na delegacia, e ninguém se diz dono.


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Talma Bauer e Patrícia em Brasília: o vídeo do áudio |
Reaças estão comemorando a decisão do delegado de SP de investigar Patrícia como prova de que tudo é mentira. Na realidade, é prova de que tem muita verdade aí. Não sobre as ameaças e cárcere, mas sobre a tentativa de estupro. Afinal, se Feliciano é inocente, se nada aconteceu, seele foi uma vítima da "histeria feminina", por que o PSC ofereceu 300 mil pra Patrícia? Por que já deu 50 mil? Por que tentaram comprar seu silêncio?
Cabe cautela também às feministas. Somos solidárias e estamos apoiando Patrícia pois sabemos que todas as vítimas de estupro são automaticamente desacreditadas e tratadas como culpadas. E também, vamos ser francas, estamos mergulhadas no caso porque o acusado é um podre total como Feliciano. Até parece que "indignação seletiva" é apenas algo das feministas ou da esquerda. Veja nos sites reaças o quanto eles falam quando os acusados são da direita. Todos temos lado.



Na verdade, Sara e Patrícia eram tão não próximas que tinham até um código pra se comunicar entre elas. Esta primeira parece ser da última sexta-feira, dia 5 de agosto, dois dias antes de Sara publicar no seu FB uma nota contra Patrícia. Sara em branco, Patricia em verde.
Mais reveladoras ainda são as mensagens que Patrícia trocou com a psicóloga homofóbica Marisa Lobo. Marisa, que era filiada ao PSC, agora concorre à vereadora pelo Solidariedade (partido do Paulinho da Força Sindical, tudo a mesma coisa). Ela conversou com Patrícia no dia 19 de junho, ou seja, quatro dias após o ocorrido. Eu apaguei o número do celular de Marisa dos prints.
Esta mensagem é um pouco comprometedora para Patricia, pois ela indica uma narração diferente do que relatou antes. "Ele me segurou na cama, e foi me mordendo, beijando. Mas não chegou a fazer nada." Na narração anterior, Patricia dá a entender que conseguiu se livrar no ato, e se aproveitou que a vizinha tocou a campainha para fugir. E, numa entrevista que Patrícia deu ao SBT na segunda-feira, ela diz: "Ele começou a falar 'tira a roupa' não sei quê, eu falei 'não vou tirar', foi quando ele saiu, trancou a porta do quarto, voltou com uma faca". Essas versões conflitantes não ajudam. Mesmo assim, isso ainda configura estupro, como sabe a própria Marisa Lobo:
Marisa mostra como nada disso é novidade: "O Marco morre de medo de mim pq sabe que não concordo com as canalhices dele, então quando ele quer dar em cima de alguém que conheço, ele afasta essa pessoa de mim para eu não descobrir".
A atitude de Marisa com Patricia foi boa, pena que ficou só no privado. Em público, a psicóloga homofóbica só lança notinhas contra Patrícia e pró-Feliciano. Ainda por cima sugere que tudo é uma conspiração da esquerda, quando ela sabe muitíssimo bem que não é. E mente que não falou com Patrícia, que Patricia a procurou mas não se falaram.

E, como disse um outro pastor, um que não é fã do deputado, se tudo isso fosse armação da esquerda, podem ter certeza de que a vítima não seria uma mulher.
Fonte: Escreva Lola Escreva
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