"Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade" 2Co 13:8
Apologia é a defesa de uma crença, afirmando-a positivamente e ao mesmo tempo defendendo-a de ataques externos. O termo vem de απολογία e tem o sentido de defesa verbal, ou seja, discurso ou texto em que se defende, justifica ou se elogia uma doutrina. Um apologista, portanto, é o indivíduo que defende a sua fé pela apresentação oral ou escrita de argumentos estruturados. No caso do apologista cristão, tal argumentação é fundamentada nas Escrituras Sagradas.
Pela definição, parece claro o objetivo do labor apologético: estabeler e defender a verdade bíblica. Parece, pois o observador atento notará em muitos auto-denominados apologetas uma sede de reconhecimento público pela sua habilidade em defender sua posição. O sucesso desses defensores é medido pela quantidade e força dos aplausos mais que pela conformidade bíblica.
Não havendo escrúpulos em sacrificar a verdade no altar do reconhecimento público, nada impede que se lance mão de artifícios para contruir uma aparência de sucesso apologético. Uma tática não rara entre blogapologetas é filtrar comentários, publicando imediatamente aqueles que lhe são favoráveis enquanto que se mantém suspenso os contra-argumentos recebidos. Assim, independente do valor da defesa feita ou do ataque empreendido, constrói-se uma aprovação em muito semelhante a torcida de futebol, em que o time é rebaixado à divisão inferior mas continua sendo o melhor time do mundo! Na contagem de narizes, leva-se vantagem.
Por outro lado, quando o alvo é a verdade, ao invés de se escudar numa posição denominacional ou popular, coloca-se os pressupostos na bigorna, malhando-os sem dó com o martelo que esmiúça a penha. Se sobrar alguma coisa, é a verdade. Se não sobrar nada, livrou-se de uma escória que nada servia senão para ofuscar o brilho do ouro. É claro que isto implica abrir mão de reconhecimento de colegas e seguidores, mas abraçar a verdade resulta em reconhecimento do céu.
Soli Deo Gloria
Fonte: Cinco Solas
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