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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

4 de dezembro de 2009

Uma estratégia de apologética bíblica




Nossa estratégia de apologética bíblica parte do reconhecimento que o cristianismo é o único sistema dedutivo com um princípio primeiro autoconsistente e autojustificável que foi infalivelmente revelado por um Deus onipotente e onisciente e que é amplo o bastante para produzir um número suficiente de proposições para uma cosmovisão autoconsistente e abrangente. O cristianismo é a única cosmovisão verdadeira, e somente ele torna o conhecimento possível. Todos os demais sistemas de pensamento desmoronam no ceticismo filosófico, mas como o ceticismo é autocontraditório [pois alega saber que não podemos saber nada], não é possível alguém permanecer nessa condição, e o cristianismo é a única saída do abismo epistemológico.

(...)

Entre outras coisas, uma estratégia bíblica de apologética desafia os não cristãos a serem consistentes com suas próprias cosmovisões e pressuposições explícitas, exigindo que parem de usar pressuposições bíblicas na construção dos seus sistemas. Porque os não cristãos não podem fazer isso, seus edifícios intelectuais colapsam em ceticismo autocontraditório. A única saída é o arrependimento pela sua tolice e pecaminosidade, e a conversão. Essa estratégia de argumentação será bem sucedida não apenas contra filosofia seculares, mas também contra todas as cosmovisões religiosas não cristãs.

A questão de como é possível uma pessoa conhecer alguma coisa [epistemologia] é suficiente para demolir qualquer cosmovisão não cristã. A menos que a pessoa afirme um conjunto abrangente de doutrinas bíblicas cobrindo todos os aspectos da vida e do pensamento – isto é, a menos que ela firme uma cosmovisão bíblica completa – pode-se facilmente demonstrar que suas crenças são injustificadas, arbitrárias e inconsistentes. É possível que o não cristão nem saiba qual é o princípio primeiro ou autoridade última da sua cosmovisão, mas o apologista cristão pode chegar ao seu conhecimento fazendo as perguntas certas. Isso envolverá provavelmente perguntas diretamente relacionadas ao tópico em discussão, seja ele qual for e questões relacionadas àquilo que o não cristão pensa sobre assuntos últimos (como metafísica e epistemologia), que incluirão questões sobre como o não cristão tenta justificar suas crenças.

(...)

Por derivar do conteúdo e autoridade da Escritura, esse método de argumentação possibilita até mesmo uma criança educada em teologia cristã humilhar completamente os maiores filósofos e cientistas não cristãos.

Vincent Cheung, em Questões Últimas 

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