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25 de outubro de 2016

Marcelo Crivella desmente imprensa e diz que nunca foi preso

Marcelo Crivella desmente imprensa e diz que nunca foi presoCrivella desmente imprensa e diz que nunca foi preso
A revista Veja desta semana preparou uma edição com capa e conteúdo diferenciado que só irá circular no Rio de Janeiro. Enquanto a versão distribuída em todo o país fala sobre a prisão de Eduardo Cunha, os cariocas irão ler sobre a prisão do senador Marcelo Crivella (PRB) ocorrida há 26 anos.
Estranhamente, os dois são políticos do mesmo Estado, mas a publicação optou por fazer algo inédito em sua história apenas para “informar” os eleitores de um fato obscuro quando falta uma semana para a votação do segundo turno.
A capa do semanário – e logo reproduzido por grande parte da imprensa – mostra imagens até então desconhecidas do candidato à prefeitura do Rio quando foi detido pela polícia. Segundo a Veja, em 18 de janeiro de 1990, Crivella trabalhava na Empresa de Obras Públicas do Estado (Emop). Ele teria participado de uma tentativa de retomar um terreno pertencente à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), que havia sido ocupado.
Houve uma confusão e todos foram levados para a 9ª Delegacia Policial (DP), e subsequentemente ‘fichados’, o que inclui tomada de fotos e registro das digitais. Naquele período, além de pastor da IURD, Crivella também era o engenheiro responsável pela construção das obras da Universal. A denominação pretendia erguer um templo no terreno invadido.
O delegado então delegado titular da 9 ª DP era João Kepler Fontenelle, já falecido. Segundo Marcelo Crivella, as pessoas foram ouvidas e liberadas logo em seguida. Não houve prisão, mas ele processou o delegado por abuso de poder. A Polícia Civil não deu detalhes do inquérito.
Cerca de um ano após a detenção, Crivella foi com a família para a África, onde trabalhou como missionário da Universal por oito anos. Após voltar para o Brasil iniciou uma bem-sucedida carreira musical e se envolveu na política. Foi eleito para o Senado em 2002 e reeleito em 2010. Entre 2012 e 2014 atuou como Ministro da Pesca no governo de Dilma Rousseff.

Vídeos e polêmica nas redes sociais

Na manhã deste sábado (22), Marcelo Crivella divulgou nas redes sociais um vídeo onde dá sua versão dos fatos.
“Vocês devem estar se perguntando sobre a capa da revista Veja. Vou esclarecer: Nunca fui preso. O que ocorreu é que há 26 anos atrás, como engenheiro, eu fui chamado para fazer inspeção em um muro que caiu e tinha risco de machucar as pessoas. O terreno era da Igreja Universal, mas estava invadido. E os invasores não deixaram eu entrar. Deu uma confusão danada. Foi todo mundo para a delegacia. Lá, o delegado resolveu identificar a todos. Por isso, essa foto que você viu na capa. Mas não deu processo, nada… Pelo contrário. Eu é que iniciei processo contra ele por abuso de autoridade. Nunca fui preso. Nunca respondi a nenhum processo. E posso provar com todas as certidões que apresentei no momento em que me inscrevi para ser candidato a prefeito do Rio de Janeiro. Fiquem tranquilos. Eu sou ficha limpa.”

Malafaia reclama de “preconceito religioso”

Ainda que em outras eleições o pastor Silas Malafaia tenha pedido para os cariocas não votarem em Crivella, no segundo turno do pleito de 2016, acabou se tornando um dos maiores defensores do bispo licenciado da Universal.
Além de publicar uma série de vídeos onde mostra uma série de incoerências do candidato Marcelo Freixo (PSOL), o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) também reclamou da imprensa.
Em vídeo publicado nas redes sociais neste sábado, afirmou: “Nunca vi um preconceito religioso na campanha eleitoral como eu estou vendo agora”. Destacando as matérias de Veja e outras do jornal O Globo. “Por que vocês estão publicando coisas da vida religiosa de Crivella?”, questionou o pastor.
Classificou a postura dos meios de comunicação como “vergonhosa” e questionou o fato de nenhum deles darem espaço às denúncias que vem fazendo sobre o nepotismo do deputado Marcelo Freixo, que nomeou a esposa no gabinete de vereadores do PSOL.
O deputado federal Sóstenes Cavalcante (DEM/RJ), que pertence à ADVEC, revelou ao Gospel Prime que ele e sua equipe estão entrando voluntariamente na campanha de Marcelo Crivella por entender que, de fato, há uma perseguição ideológica em andamento, que visa minar as chances de um evangélico se tornar prefeito da cidade.

Inquérito não está nos arquivos da polícia

Segundo a assessoria do senador, o próprio Crivella cedeu à Veja uma cópia do inquérito policial. A versão registrada na delegacia por Nilton Linhares, que morava em um casebre no terreno invadido é que Crivella chegou ao local seguido por seguranças armados de revólveres, arrombou o portão com um pé de cabra e ameaçou sua mulher e as duas filhas.
Após a chegada dos policiais, o então pastor da universal passou o dia todo na delegacia, sendo liberado à noite, mas precisou voltar no dia seguinte, tendo ficado mais quatro horas detido. A advogada da Universal, Maria do Socorro Costa, que abriu representação contra o delegado por abuso de poder, explicou que seu cliente foi mantido em uma sala “fechada e sem ar condicionado por mais de quatro horas, onde foi humilhado, tachado de ‘pastor ladrão’ e fotografado”.
A Polícia Civil ainda não esclareceu por que o inquérito não está nos seus arquivos. A nota oficial alega que a Delegacia de Acervo Cartorário está fazendo uma pesquisa “para apurar as informações veiculadas pela imprensa”.
Via: Gospel Prime

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