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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

19 de setembro de 2016

Estudo: se a fé fosse extinta, governo não conseguiria suprir benefícios de ações sociais de igrejas


Um estudo inédito e relevante foi realizado pela Universidade de Georgetown, de Washington, DC (EUA) e descobriu que a fé movimenta, apenas no país, uma cifra de US$ 1,2 trilhão por ano. A novidade é que o estudo descobriu que, na ausência dos trabalhos promovidos pelas entidades religiosas, o Estado não teria condições de suprir essas ações, justamente por falta de recursos.
O valor movimentado pela fé nos Estados Unidos – nação de ampla maioria cristã – é superior à receita das dez maiores empresas de tecnologia do país, incluindo Google, Apple e Microsoft, apontou o estudo.
Para os pesquisadores que conduziram o estudo “Contribution of Religion to American Society: An Empirical Analysis” (“contribuição da religião a sociedade americana: uma análise empírica”, em tradução livre), “o setor da fé é, sem dúvida, um componente significativo da economia no geral, impactando e envolvendo a vida da maioria da população”.
De acordo com informações do Gospel Herald, a movimentação financeira da chamada “economia da fé” seria equivalente à 15ª maior economia do mundo. O autor do estudo, Brian Grimm, presidente da Religious Freedom & Business Foundation (“fundação para a liberdade religiosa e negócios”, em tradução livre), afirmou que o número dos valores movimentados através da fé foi conseguido através de relatórios anuais de organizações religiosas e outros dados nacionais, incluindo instituições de caridade em geral.
Para Grimm, essas estatísticas são de extrema importância para expor o impacto positivo da fé na sociedade e contrapor a postura da mídia de retratar, sempre sob um viés negativo, todas as questões ligadas à religião, como em casos de escândalos sexuais ou intolerância.
“Será que precisamos saber [do valor socioeconômico da religião] para apreciar o valor da fé? Claro que não. Mas numa época em que menos pessoas são levantadas nas congregações religiosas, precisamos mostrar uma perspectiva mais equilibrada sobre a fé do que pode vir através de manchetes diárias”, comentou Grimm.
Hoje, os Estados Unidos têm uma população aproximada de 318 milhões de pessoas, sendo que mais de 150 são participantes ativos de comunidades de fé. Um levantamento do instituto Pew Research Center apontou que dois terços dos adultos praticantes de alguma religião fazem doações regulares de tempo, dinheiro ou bens aos pobres, através de suas respectivas comunidades ou diretamente.
Nos últimos 15 anos, o valor empreendido pelas igrejas dos Estados Unidos em projetos sociais triplicou. Dentre as ações mais comuns estão programas de recuperação de abusos de álcool e drogas, prevenção do HIV/AIDS e aconselhamento e requalificação profissional para desempregados.
“Imagine o que aconteceria se todo mundo acordasse e dissesse ‘eu não sou religioso e eu não quero participar de uma congregação’”, propôs Ram Cnaan, diretor do Program for Religion and Social Policy Research da Universidade da Pensilvânia, chamando atenção para o impacto social e econômico da perda, direta, de 1,5 milhão de empregos, ocupados por pessoas que dedicam todo seu tempo a igrejas e outras entidades.
“A influência da religião nos impacta positivamente a todos nós de maneira substancial e isso apenas contribui para a sociedade”, frisou Grimm.



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