por Leiliane Roberta Lopes
As redes sociais estão servindo para levantar temas poucos debatidos na grande imprensa e feito com que muitas pessoas tenham força para denunciar problemas como o abuso sexual.
Para falar sobre o tema, a jornalista e youtuber Fabiana Bertotti gravou um vídeo em seu canal do Youtube contando uma conversa que teve com suas amigas de escola.
Uma delas relatou que foi estuprada por um irmão dez anos mais velho. Ela tinha de cinco a seis anos de idade e o irmão, 16 anos. O estupro durou até ela completar 12 anos.
Fabiana Bertotti estudou em um colégio interno e naquela noite 11 meninas conversaram e nove delas relataram que também foram abusadas sexualmente, por parentes ou pessoas próximas da família.
“Qualquer maneira que toquem o seu corpo sem que você tenha pedido ou queira, isso é um abuso. E muitas descobriram naquele momento que o que elas viveram era um abuso”, explicou a jornalista.
Ela também foi uma das meninas que entendeu que tinha sido vítima de um abuso sexual. Foi um vizinho, pai de uma de suas amigas, tentou abusar sexualmente dela.
“Numa das vezes que eu fui na casa dessa menina, o pai dela disse que ela estava dormindo, me puxou pelo braço, pediu para que eu tirasse a roupa e fizesse algumas coisas”, lembra.
O homem chegou a tentar convencê-la, dizendo que uma outra amiga dela já tinha feito aquilo com ele. “Mas eu achei aquilo muito errado”, relembra Fabiana.
“Eu fiquei paralisada”, conta ela que na época tinha apenas 10 anos. “Descobri que muitas crianças ficam paralisadas. Porque é um adulto dizendo pra gente fazer uma coisa que no fundo a gente sente que não é pra fazer, mas que a gente tem que obedecer aos adultos”.
A única reação dela foi pedir socorro à Deus e então uma vizinha bateu na porta. “Então eu sai correndo e sai daquela situação. Felizmente eu tive sorte ou uma providência que me libertou daquele momento”, disse ela que passou a ter medo do vizinho.
Ela guardou aquela história por muitos anos e só quando estava maior teve coragem de dizer para sua mãe o que tinha acontecido.
Os sentimentos que ela passou a ter é semelhante ao de todas as meninas que sofrem abuso: medo e vergonha.
“A criança não tem culpa se um adulto, maníaco, louco, vê nela um objeto sexual”, explica Fabiana. “Ele é que está errado”.
O vídeo serve para mostrar que a culpa não é da vítima e que não há razões para ter vergonha ou medo. “Isso não é culpa sua, uma pessoa muito má fez isso com você”, completa.
Assista:
Via: Gospel Prime
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