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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

20 de julho de 2015

Thalles Roberto anuncia sua saída do gospel: assumindo a troca dos 3 por 1

thallessai



























Num vídeo recentemente divulgado, o cantor Thalles Roberto diz que deixará a música gospel para ir tocar música secular. Até aí nada de mais. Até uma atitude honesta, pois se a intenção é ganhar muito dinheiro cobrando cachês o melhor é que se cante sobre qualquer coisa, ao invés de dar uma de "levita" (?) e dizer que canta para Deus.
O que me incomoda não é nem o Thalles larg o gênero gospel. O que me incomoda são as palavras que ele usou, e que revelam as intenções do seu coração.
Assistam ao vídeo (1:30 minuto):
Ouviram?
"Quando você é rico, quando você é inteligente, quando você tem tudo a máquina roda sozinha!"
"Eu sou o diferente no meio dos gospel. Senhor, mas eu estou acima da média!"
(O suposto senhor respondendo) "Você está acima da média porque está no meio de gente fraca. [...] Eu quero ver você lá fora."
"Música gospel é tudo igual, desculpe a expressão. Qualquer um escreve e faz." - aqui faço um adendo, pois Thalles assume o lado totalmente comercial da música gospel. Assim, se você é daqueles que acreditam na pureza de intenções dos artistas gospel, e que o alto cachê é para o trabalhador digno do seu trabalho, acorde enquanto é tempo!!!
"A música é mais poderosa que as palavras." (após usar o exemplo que o tal senhor dele contou: que ninguém se lembra do sermão do ano passado, mas que se lembram de Let It Be, canção dos Beatles de décadas atrás).
Eu creio que Deus fale com as pessoas, mas creio também que Seu nome é usado muitas vezes em vão para justificar nossas vontades. Assim, se eu sou um líder gospel e quero aumentar a arrecadação, chego para minha congregação e digo que "deus" disse que naquele mês não é para os fiéis darem o dízimo, mas sim o trízimo. E em nome de Deus muitos matam, muitos roubam, muitos se beneficiam em detrimento dos demais.
Alargando o caminho, que tava muito estreito
Alargando o caminho, que tava muito estreito
Como já disse, é muito honesto o Thalles ir cantar em outra freguesia e ir ganhar dinheiro lá, pois usar o nome de Deus para ganhar dinheiro é uma grande e profunda abominação. O que me entristece é que o tal cantor não mudou nada. Continua arrogante, se achando a última bolacha do pacote, adotando a premissa gospel do ser cabeça e não ser cauda ao invés da premissa cristã do maior servir ao menor. E continua espiritualizando seus negócios, agora dizendo que vai ganhar dinheiro com música secular por ordenança divina. Na verdade, desde o final do ano passado já havia assinado contrato com a Motown.
Mas nada disso deveria surpreender (O $how do Thalles Roberto tem que parar!).
Enfim, tal cantor dizia que cantava e ganhava dinheiro em nome dos 3 (supostamente Pai, Filho e Espírito Santo). Porém, a partir de agora ele assume ganhar dinheiro, fama, sucesso e tudo o que essas coisas trazem ao ser humano em nome de 1 (Mamom). Se tudo isso fosse bom, Jesus nos incentivaria a buscar a riqueza e a fama. Porém Jesus nos incentiva a buscar primeiramente o Reino de Deus e a sua justiça, e outras coisas (que no contexto da passagem são comer, beber, o básico para a subsistência, e não os tesouros, o melhor dessa terra, como ensinam os falsos profetas dos dias de hoje) serão acrescentadas por Deus.
Leia Lucas 12 inteiro para entender o que Jesus acha da busca por riquezas terrenas e Sua explicação sobre a provisão de Deus na vida dos seus filhos. Leia agora. Vale a pena.
"Ah, mas se não ganhar dinheiro com cachês, como os cantores gospel vão sustentar suas famílias?"
A questão é: se você vai fazer algo para Deus, não deve cobrar por isso. E se você realmente crê que Ele provê, não precisará estipular preço para pregação ou louvor.
Como antítese a Thalles Roberto e tantos outros "artistas gospel", replico abaixo a história de Keith Green (extraído do Blog Sandro Baggio):
keithKeith Green: Exemplo de Músico Cristão
Você já ouviu falar de Keith Green? Ele teve carreira curta, de apenas 5 anos e oito discos gravados, sendo três destes lançados após sua morte. Mas, como disse Tony Campolo, raramente um músico tem sido um profeta tão grande como ele foi. Nunca um cantor desafiou tantas pessoas a se tornarem missionários e viverem uma vida santa diante de Deus e do mundo. Esta é uma pequena biografia deste profeta e músico para desafiar aqueles que desejam fazer música para Deus nesta geração.
Vindo de uma família de artistas, Keith começou a tocar piano com 5 anos de idade e a compor aos 8 anos. Com 11 anos ele teve seu primeiro disco “Cheese And Crackers” lançado em janeiro de 1965 pela Decca Records. Com este disco, Keith tornou-se o mais jovem membro da Sociedade Americana de Autores, Compositores e Publicadores (ASCAP). Infelizmente, com o passar dos anos, a fama prematura do garoto Keith Green se dissolveu, apesar dele continuar compondo e aparecendo em algumas apresentações de TV.
A família de Keith seguia um alto padrão moral e ele era um bom garoto. Sendo assim, ninguém sabe o que o levou a fugir de casa em duas ocasiões diferentes – aos 16 e aos 17 anos. É provável que o espírito rebelde que pairava no Sul da Califórnia naquela época o tenha influenciado. Em sua segunda fuga ele mergulhou no LSD e numa busca profunda por um sentido na vida. Após ter tentado em várias seitas orientais e comunidades hippies, Keith chegou à conclusão de que Jesus deveria ser a verdade. A partir de então ele começou a usar uma cruz de prata que havia comprado por 10 dólares em uma loja de antigüidades.
Em meados de 1973 Keith Green encontrou Melody. Ela também era artista, estava envolvida com drogas e já havia buscado a verdade no budismo e em outros grupos. Eles se casaram no dia 25 de dezembro de 1974 – em homenagem a Jesus – e começaram a compartilhar o sonho de Keith: ser descoberto por um caçador de talentos e tornar-se um artista famoso. Embora estivessem lendo a Bíblia e certos de que Jesus era a verdade, eles ainda não aceitavam o fato de Jesus ser Deus. Além disso continuavam a usar drogas ocasionalmente. Mas através de contatos com artistas cristãos como Randy Stonehill e Larry Norman, Keith e Melody começaram a conhecer alguns cristãos verdadeiros que passaram a ajudá-los na busca por Deus. Foi durante este tempo que ele escreveu canções como “Jericho” e “The Prodigal Son Suite” que se tornariam clássicos da Música Cristã Contemporânea.
Em 1975, após ouvir um sermão na igreja Vineyard Christian Fellowship, Keith e Melody decidiram entregar suas vidas totalmente a Jesus, aceitando-O como Senhor e Salvador, reconhecendo-O como único e verdadeiro Deus. Esta decisão mudou os rumos da vida do jovem casal. Eles passaram a viver em função de anunciar a verdade do Evangelho para seus amigos e a qualquer outra pessoa que encontrassem. Perceberam também que precisavam fazer algo prático para aquelas pessoas que se convertiam, mas que precisavam de um “abrigo cristão” antes de poderem enfrentar o “mundo lá fora”. Logo a casa deles havia se transformado em um abrigo, cheia de novos convertidos, ex-hippies e ex-drogados, mães solteiras e qualquer pessoa que precisasse de um refúgio temporário.
Após sua conversão Keith decidiu não fazer nenhuma performance pública até ter certeza de que essa era a vontade de Deus para sua vida. Ele continuou compondo e tocando, mas para si somente. Sua fonte de renda nesta época vinha de um contrato de compositor que ele tinha com a CBS. Foi somente em meados de 1977 que o primeiro disco de Keith Green, “For Him Who Have Ears to Hear” (Para quem tem ouvidos para ouvir) chegou às livrarias cristãs. Este disco tornou-se o maior álbum de estréia na história da música cristã, com mais de 300 mil cópias vendidas. O resultado foi que, de um artista totalmente desconhecido, Keith Green logo tornou-se um dos mais populares e procurados cantores do cenário da música cristã.
Junto com seu primeiro disco, Keith e Melody decidiram fundar o Last Days Ministries, como um meio de manter contato com seus fãs e difundir suas idéias e conceitos cristãos. Graças a este ministério, a mensagem de Keith Green continuou sendo distribuída através de folhetos e livros mesmo depois de sua morte.
Nos anos seguintes, Keith Green gravou “No Compromise” (1978) e “So You Wanna Go Back to Egypt” (1980). Em 1981 uma coletânea com alguns de seus maiores sucessos e outras canções inéditas foi lançada. Keith Green era então o maior nome da Música Cristã Contemporânea americana. Mas apesar de amar a música e compor com uma tamanha flexibilidade e facilidade, Keith estava tremendamente preocupado com o conteúdo espiritual de suas canções. E estava igualmente preocupado com a condição espiritual de seus ouvintes. Por este motivo, seus concertos começaram a tomar um rumo cada vez mais de ministração através da música e da pregação da Palavra do que um mero entretenimento. De fato, Keith Green odiava a idéia de “entretenimento cristão”.
O escritor Leornardo Ravenhill diz o seguinte acerca de Keith:
“Keith tinha fome por conhecer aqueles heróis que moveram suas gerações para Deus e ele seguia seus passos. Ele tinha um zelo santo e uma pureza que eu tenho visto em poucas pessoas. Eu não acho que Keih estava preocupado com o evangelho de Cristo o tanto quanto ele estava preocupado com a pessoa de Cristo. Eu acho que era esta sua maior paixão. (…) E ele derramava esta paixão do interior de sua alma através das letras vibrantes de suas canções.”
“Songs For the Shepherd”, o quarto disco da carreira de Keith Green foi lançado em abril de 1982. Após o lançamento do disco, Keith e Melody decidiram fazer uma viagem de férias pela Europa visitando várias bases missionárias da JOCUM. Na ocasião eles visitaram o navio Anastasis na Grécia, que havia sido adquirido pela missão e estava sendo reformado para o ministério. Keith ficou empolgado com o que viu. Ao retornar para os Estados Unidos ele começou a pensar seriamente em dedicar sua música e ministério para o despertamento de jovens para missões. Seu sonho era ver 100 mil jovens indo para o campo missionário. Algumas de suas novas canções como “Open Your Eyes” (Abra seus olhos) e “Jesus Commands Us to Go” (Jesus nos manda ir) começavam a refletir este desejo.
No dia 28 de julho, Keith estava em seu rancho e sede do LDM no Texas quando decidiu levar uma família de missionários que estavam visitando-o, para uma vista aérea do local. Doze pessoas decolaram no pequeno avião Cessna 414 naquela tarde quente de verão para aterrizarem na eternidade. Além do piloto, da família de missionários e de Keith, seus dois filhos mais velhos, Josiah de três anos e Bethany de dois, também morreram. A notícia do desastre foi um choque para a comunidade cristã. Dez dias após o trágico acidente que tirou a vida de Keith Green, o navio Anastasis ancorou em um porto na Califórnia em sua primeira viagem. Keith estava tão entusiasmado com a visão que havia enviado 28 mil dólares para cobrir as despesas da viagem de seis dias e a taxa da travessia pelo Canal do Panamá. Ele havia planejado estar lá para saudar a chegada do navio. Não pode ir. Mas quando o Anastasis atracou nas docas, o sistema de som local tocava “Santo, Santo, Santo…”. Sua voz podia ser ouvida adorando aquele a quem ele tanto amava e na presença de quem agora estava.
Após a morte de Keith, Melody Green organizou um Concerto Memorial que foi levado a diversas cidades americanas. Como resultado deste, milhares de jovens se envolveram com programas missionários através de organizações como Jovens Com Uma Missão (JOCUM) e Operação Mobilização (OM). Em 1989, Melody lançou “No Compromise”, um livro vibrante com a história da vida de Keith Green. Três anos depois, por ocasião dos dez anos de sua morte, um grupo de artistas cristãos famosos como Petra, Margaret Becker, Russ Taff e outros, reuniu-se em uma coletânea com algumas de suas músicas mais conhecidas. Desta forma a música de Keith Green continuou a ser ouvida pela geração mais jovem da Música Cristã Contemporânea.
Que o exemplo de compromisso com Deus e com a santidade deixado por Keith Green possa ser um desafio a todos nós chamados para brilhar como astros no meio de uma geração corrompida e perversa.
E então? Entendeu a diferença entre ser cantor gospel e ser músico cristão? E você estaria disposto a agir como Keith Green agiu, ou prefere continuar na segurança que o mundo dos negócios gospel lhe dá?
Oremos pelo Thalles. A porta para onde ele caminha está larga demais.
Voltemos ao Evangelho puro e simples,
O $how tem que parar!

1 comentários:

  1. Vai também deixar as outras vidas se perderem? O mundo vai ser a qualquer momento surpreendido pelo Arrebbatamento, e quem deixar Jesus vai se arrepender. Veja o que o Senhor fez contigo, e cuidado com que o diabo podera fazer com vc. nesse mundo. Não permita que atitudes precipitadas te afaste de Deus, pois vc é um escolhido do Senhor JESUS, e não do diabo.Ele te Ama e vc não pode se afastar desse único e verdadeiro amor que é JESUS.

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