A vida de Bianca Toledo vem sofrendo uma verdadeira devassa pública desde que ela denunciou o ex-marido, pastor Felipe Heiderich, de ser homossexual e ter abusado sexualmente de seu filho.
Portais cristãos de notícia, blogs, canais de internet e colunistas vem procurando qualquer informação relacionada a Bianca para encontrar detalhes que corroborem suas alegações, ou as de Felipe, que nega as acusações.
Em meio a esse contexto, um imbróglio envolvendo Bianca e a Igreja Plenitude do Trono de Deus, em janeiro deste ano, às vésperas do 8º Congresso Fogo de Avivamento para o Brasil, organizado pela denominação liderada por Agenor Duque, expôs bastidores da organização do evento.
Duque, durante uma transmissão feita ao vivo pela TV, afirmou que Bianca havia se recusado a pregar no evento nos dias que ele seria realizado na sede da Plenitude, e que poderia desmarcar seu compromisso no exterior caso a encaixassem na programação dos dias 09 ou 10 de fevereiro, datas em que o congresso aconteceria no Estádio do Canindé.
“Aproveitando, por falar de humildade, eu queria dar uma satisfação […] Toda vez que um cantor ou pregador vem aqui, a gente convida ele e ele diz se irá vir ou não. A maioria deles vive do seu trabalho, assim como [os cantores] Zezé di Camargo, Daniel… São pessoas que têm o seu trabalho, seu ministério, tem filhos, pagam água, luz, enfim. Nós convidamos uma pessoa, chamada pastora Bianca Toledo, e ela havia confirmado várias vezes que viria. Mas queria que fosse lá no estádio. ‘Ah, aqui na igreja, não’. Eu falei a ela: ‘a estrela é Jesus’. ‘Ah, eu pensei que era para o estádio…’. Aí ontem, ela botou uma nota na internet, ela está em Dallas [Texas, EUA], passeando lá, que Deus a abençoe. Só, como bem falamos, a gente poderia ter resolvido isso, [e agora] vai resolver na Justiça porque eles pediram que fosse enviado uma provisão, foi enviado, e acho que a falta de respeito não é comigo, é com a igreja”, disse Duque, fazendo menção ao valor requerido por Bianca como cachê.
O pastor Djalma de Souza Almeida, advogado da denominação, voltou ao assunto em outro culto, dizendo que processaria Bianca Toledo por quebra de contrato: “O grande problema das pessoas é achar que o Estado democrático de direito é lugar de baderna. Está enganado”, afirmou.
Almeida, dirigindo-se aos fiéis que estavam no templo, afirmou que Bianca Toledo recebeu o equivalente a R$ 10 mil para comparecer no Congresso: “A igreja depositou seu dízimo e oferta na conta dela. É uma instituição que ela tem […] Prova Viva Produções. Tem a data, 12/01/2016. Ao todo, são dez mil reais. E eu não sou nenhum idiota de vir aqui falar se eu não tiver provas. E tem e-mail da sua assessoria, pastora [Bianca Toledo] comigo se a senhora insistir. Eu avisei a senhora que quebra de contrato se resolve na Justiça. Ou estou errado?”, afirmou.
De acordo com o pastor advogado, as alegações de Bianca à época de que teria devolvido os valores eram inverídicas: “Foi depositado. E se a senhora tem a prova de que devolveu à igreja, então mostre, porque a senhora sabe muito bem que não devolveu, não é? Mas vai devolver, na Justiça. Eu estou no Estado democrático de direito e vou executar a senhora judicialmente. Dê o que der. O povo de Deus tem que ter respeito e saber. Eu sou crente, mas não sou bobo”, esbravejou.
“Pela manhã, nosso apóstolo falou [sobre o caso]. Tem um áudio aqui onde ela diz, com a voz dela, [que] ela poderia estar lá na Portuguesa, aqui [no templo sede da igreja] não. Só que a minha Bíblia diz onde um mais um, dois, ou três, estiverem reunidos em um só propósito, ‘Eu estarei ali’. Para que amanhã ninguém diga ‘pastor Djalma, o senhor falou mas não provou’, então vamos ver”, afirmou o pastor Almeida, anunciando que colocaria o áudio de Bianca enviado por WhatsApp para os fiéis ouvirem.
Na mensagem, Bianca tentava achar uma forma de conciliar os compromissos: “Eu peço mil desculpas em nome da assessoria do ministério, realmente teve um conflito de informações, e como no e-mail não ficou nada registrado, e essa assessoria foi retirada do ministério, infelizmente nós temos esse problema, uma viagem para o exterior na mesma semana. Eu, para mudar a passagem, o custo que o ministério vai ter é superior até ao da oferta que a gente combinou. Mas eu estou disposta a arcar com este custo, caso haja possibilidade de ministrar no dia 09, no dia 10. Caso não seja possível, a gente remaneja para uma outra ocasião”, diz Bianca no áudio enviado pelo WhatsApp.
O pastor Almeida, no entanto, demonstrando certa irritação, recusou: “Peço perdão se a Igreja Apostólica Plenitude não serve para a senhora pregar. Agradeço a senhora, [mas faço] a ressalva: talvez a senhora não saiba disso, esteja mal assessorada, porém eu tenho obrigação de dizer a esse povo, que sustenta essa obra, que eles podem continuar dizimando, porque dízimo aqui pastora é para pregar o Evangelho, não para comprar ninguém”, retrucou Almeida.
Via: Gospel Mais
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