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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

27 de outubro de 2010

TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO APOLOGÉTICO

Certos apologistas em nosso meio ganham terreno e apoio de crentes desinformados sobre o verdadeiro papel da apologética - fazer defesa da fé. Mas de que forma o fazem? Em primeiro lugar, aprendi uma frase com um pastor batista apóstata: "Deus não precisa de apologistas". Este pastor queria me desqualificar como apologista porque sabia que meus textos, sem mencionar seu nome, expunha suas heresias. De fato, não devo ser apologista como se Deus precisasse de mim. Mas se Ele me privilegia em defender a sã doutrina, que eu exerça este maravilhoso ministério com amor e graça. Obviamente, causa-me lástima, por exemplo, encontrar maçonaria em nosso meio cristão, mas é meu dever amar os maçons que estão em nosso meio, e através de uma linguagem temperada com sal (Colossenses 4:6) abordá-los e raciocinar com eles. Mas também, lamento ver maus apologistas, que diante de tamanha obsessão por heresias, acham-se os grandes e os maiores lutadores contra elas, como se sem eles, as heresias se apossariam das igrejas e as destruiriam. A Bíblia afirma que haveria pessoas em nosso meio ensinando doutrinas de demônios. (1 Timóteo 4:1) Assim, denunciam os erros da maçonaria e de outras seitas com a mania compulsiva de atacar pessoas; são desrespeitosos e desamorosos.  Permita-me um exemplo: Recentemente, um irmão em Cristo com traços de fé patológica recebeu do pastor de uma igreja batista o pedido para, ao falar sobre maçonaria,  evitar mencionar nomes de possíveis maçons, pois o enfoque deveria ser as heresias maçônicas, e não nos maçons. Eu estava naquele templo aguardando o início da palestra. Mas o palestrante não cedeu, e em tom de ameaça, cogitou a possibilidade de denunciar o pastor da igreja em seu blog, e ao sair dali convidou irmãos para assistirem a sua palestra de frente ao templo, sendo que no final, prometeu orar pela conversão do pastor que o havia convidado. Que absurdo! Tive que substituir tal apologista, mas me questionei: É isso uma atitude apolog[ética] ou uma crise de um pseudo-apologista que sofre de transtorno compulsivo obsessivo apologético, que trata o ministério como se quaisquer sugestões amorosas para seu crescimento fossem motivos para espancar seus irmãos cristãos? Tais doentes de fé têm por compulsão a crítica, a maledicência, os ataques pessoais, o desrespeito, a não-ética. Chegam a se achar escolhidos de Deus para fazer por Deus o que só Ele sabe fazer: Convencer o pecador! Quando discorro sobre maçonaria, procuro mostrar amor aos maçons, mas total discordância do lado religioso da maçonaria. Já palestrei em igrejas com maçons declarados, do grau 33, olhando para mim. No final, um me disse: "Posso discordar de você, mas em momento nenhum me senti atacado, apenas desafiado a te refutar e aprender mais". Quando um apologista maduro palestra sobre seitas, sua preocupação deverá se concentrar no campo doutrinário, e se for necessário mencionar nomes, como dos fundadores, ou de líderes ainda vivos, deve deixar claro que tem contra tais as suas crenças, não o caráter deles. Por exemplo, para mim, Ellen G. White é uma falsa profetiza, mas essa crítica é no campo doutrinário. Tenho provas disso. Agora imagine um desiquilibrado, que se sente ofendido porque o pastor não queria que ele dissesse na igreja que para ele o Pastor Ciclano é maçom! Então, ele se retira da igreja e leva consigo pessoas para ouvir sua palestra a 20 metros da igreja! Primeiro, o pastor da igreja estava certo. Não tenho a menor prova, e nem esse palestrante, que o Pr. Ciclano seja maçom. Segundo, se eu tivesse, existe a forma correta de se lidar com isso: Conversar com o próprio pastor, depois levar o caso para as autoridades constituídas em sua igreja, sempre em amor e esperança, com autodomínio, bom senso, ética! Agir como um vulcão em erupção diante de heresias, acusando pessoas sem ter provas concretas, com base em "fofocas" é pior do que ser maçom. Deus abomina quem arma contendas, quem calunia.  (Provérbios 6:13-18)  Obviamente, tenho repugnância da maçonaria em nosso meio, mas eu tentaria ajudar em amor um pastor ou membro da igreja a deixar ssa seita secreta e diabólica até não enmais contrar mais meios para isso. Mas jamais expondo-o, desrespeitando autoridades constituídas por Deus. Peço a todos os pastores que leem meu blog: Cuidado com pseudo-apologistas, que gostam de crescer à custa de falar mal dos outros, em vez de defender a fé com a sã doutrina nas mãos. Agem como se Deus precisasse do enorme favor deles! Cuidado com falsos defensores da fé, que vão às igrejas levar problemas e não soluções, ódio e não sugestões para um diálogo com base no caráter de Cristo. Cuidado com caçadores de heresias: Vivem delas e para elas. Respiram-nas. Claro que não pretendo mencionar nomes mas se você me entendeu, esses apologistas, no lugar de Davi, teriam matado Saul e até cortado de novo a orelha do soldado Malco. Por isso, uma boa dica: Pergunte ao palestrante pré-convidado quais as últimas igrejas em que ele palestrou e peça informações. Anda pela internet uma turma desses desequilibrados, que nem igreja frequentam e aceitam ser chamados de pastores, quando não o são. Estou alertando meus leitores porque não quero ver pastores negando a entrada de apologistas sérios devido à fé patológica de certos "defensores da fé" obsessivos compulsivos. Aconselho também aos pastores pedir um release, ou a própria palestra antecipada, para avaliarem se realmente a visita deles edificará a igreja. Obviamente, todos os apologistas sérios incomodam hereges em nosso meio. Mas a paz de Deus deve permanecer quando perseguidos, não a meninice e a peraltice como vingança. Que Deus, em nome de Jesus, também continue me ensinando a aprimorar meus métodos. Quanto que eu ainda vou aprender! Glória a Deus por isso. - Fernando Galli.

Créditos da foto: A Mente Humama

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