Por João Rodrigo Weronka
O movimento neopentecostal tem produzido uma caricatura mal acabada da essência do cristianismo bíblico. Normalmente aqueles que não são cristãos acabam colocando no mesmo saco os crentes bíblicos e os filhos das heréticas correntes neopentecostais.
A enxurrada de modas, invencionices e mesmo blasfêmias preocupa aqueles que têm buscado uma vivência cristã livre desse misticismo bizarro, onde a cruz é esquecida, a graça é pisada e as práticas egocêntricas são incentivadas.
Nessa pequena série de textos vamos mostrar uma análise diferenciada de como o movimento neopentecostal é defeituoso em essência e que precisa ser combatido doutrinariamente.
O meio para tal análise é através de algo comum à vida das pessoas: desenhos animados! Mas calma, não será nada relacionado ao frenesi das mensagens subliminares ou daqueles fanáticos caça-demônios. Quem tem filho pequeno em casa deve ter experiência semelhante à minha, onde os pimpolhos gostam mesmo é de ver animações na TV.
Nessa ida e vinda de desenhos atuais que tenho visto, e me lembrando dos antigos que já vi, notei que algumas nuances dessas animações são muito particulares a algumas práticas neopentecostais.
A enxurrada de modas, invencionices e mesmo blasfêmias preocupa aqueles que têm buscado uma vivência cristã livre desse misticismo bizarro, onde a cruz é esquecida, a graça é pisada e as práticas egocêntricas são incentivadas.
Nessa pequena série de textos vamos mostrar uma análise diferenciada de como o movimento neopentecostal é defeituoso em essência e que precisa ser combatido doutrinariamente.
O meio para tal análise é através de algo comum à vida das pessoas: desenhos animados! Mas calma, não será nada relacionado ao frenesi das mensagens subliminares ou daqueles fanáticos caça-demônios. Quem tem filho pequeno em casa deve ter experiência semelhante à minha, onde os pimpolhos gostam mesmo é de ver animações na TV.
Nessa ida e vinda de desenhos atuais que tenho visto, e me lembrando dos antigos que já vi, notei que algumas nuances dessas animações são muito particulares a algumas práticas neopentecostais.
A Fuga das Galinhas
“A Fuga das Galinhas” é uma animação britânica produzida no ano 2000, dirigida por Peter Lord e Nick Park. O cenário é uma granja de galinhas, retratado na década de 50 na Inglaterra, onde as ditas tentam a todo custo escapar da rotina diária da produção de ovos ou – no extremo – da degola em caso de déficit produtivo. A líder do bando é a simpática Ginger, uma galinha que sonha com algo melhor para suas amigas.
Após muitas e muitas tentativas frustradas, eis que Rocky, “O Galo Voador”, surge miraculosamente na vida das galinhas e tentará ensiná-las a voar. A divertida animação continua e algo em particular me chamou a atenção em dado momento.
Os donos da granja compram uma máquina para produzir tortas de galinha, e ao aumentar a porção de ração para engorda dos bichos, Ginger, esperta como só, alerta a todas as galinhas que o intuito dos granjeiros nada mais é que engordá-las para matar a todas para a produção de tortas.
Eis que o espertalhão Rocky entra na cena e interrompe a conversa. O diálogo fica assim:
Rocky: - Você deve pegar mais leve. Saiba que na América temos uma regra, se você quer motivar alguém, não fale em morte!
Ginger: - Engraçado, pois aqui a regra é: fale a verdade sempre!
Rocky: - Ah, e isso dá ótimos resultados, né? Eu te dou um conselhinho, se quer resultado, diga o que elas querem ouvir.
Ginger: - Ou seja, minta!
Rocky: - Ah pronto, começou de novo! Sabe qual é o seu problema? Você complica!
Ginger: - Por que? Por que eu sou honesta? Eu me preocupo com elas...
Em síntese, omita a verdade e fale apenas aquilo que a platéia quer ouvir.
A declaração do galo Rocky faz lembrar o modus operanti da maioria dos pregadores neopentecostais e outros moderninhos que esqueceram a cruz: esconda a verdade, esconda a morte, fale aquilo que a platéia quer ouvir, e não o que deve ouvir. Lustre os ouvidos ávidos em um evangelho falso.
Que o relativismo é um elemento presente no meio secular, não é novidade, mas quando isso se infiltra no meio “chamado evangélico”, temos um trágico cenário formado, onde Cristo que é o Principal fica afastado. Eis o motivo da preocupação citada no início deste texto.
Pra que se falar em morte, em cruz, em eternidade, quando o povo quer ouvir sobre vitória, conquista, bem estar, chuva de prosperidade neste tempo, neste século?
Morte? Verdade? Acaso esses elementos estão presentes no movimento neopentecostal?
Interessante é que os vendilhões dos dias de hoje fazem como o galo Rocky, mentem para o povo de modo gritante e ainda acusam os poucos que não se prostraram diante do bezerro da prosperidade de “complicadores”. Me sinto como a Ginger, querendo alertar amigos e irmãos sobre o perigo que correm, mas sendo sempre considerado um “complicador”... ajuda-nos Senhor!
Os galos de plantão, relativistas que são, fogem da verdade e vendem fábulas ao povo. Não anunciam a morte do Cordeiro e muito menos Sua ressurreição, que dirá então de Sua volta! (2Tm 4.3-4).
“Facilitadores” que são (pois não complicam as coisas), falam apenas em dádivas, e nunca na cruz que deve ser carregada (Mt 10.38).
E por fim, como não são honestos, preferem tão somente a falsa piedade para alcançar o mero lucro (1Tm 6.5).
Sejamos sóbrios e vivamos longe desses pregadores “Galo Rocky” (que mais são lobos que qualquer outra coisa). Uma mera religião sem morte, que não fala sobre a Verdade, que fica polindo ouvidos “com aquilo que as pessoas querem ouvir” e preocupado com resultados rasos, que mente, que não é honesto e não se preocupa com as pessoas, nem de longe é cristianismo.
Vigiai!
Toda honra e glória ao Senhor!
***
João Rodrigo Weronka é fundador do NAPEC e colunista do Púlpito Cristão
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(2) A única coisa que eu não aceito é vir com a teologia do “não toque no ungido”, que isto é conversa para vendilhão dormir... Faça como os irmãos de Beréia e vá ver se o que lhe foi dito está na Palavra Deus!
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“Mais importante que ser evangélico é ser bíblico” - George Knight .