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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

29 de julho de 2013

O QUE A IGREJA É - E O QUE ELA NÃO É



 

A IGREJA É

 

A – O Mistério

 Ela é um mistério. Os profetas do Velho Testamento a descrevem em termos brilhantes. Mas havia algo que era um "mistério" para eles e isso era o que estava no porvir, entre o sofrimento e a glória de Cristo. (1 Pedro 1:9-12), ou seja, entre a cruz e a coroa. Jesus deu a entender que deveria haver algo que Ele chamou "Igreja", mas não disse quando ela iria aparecer e a que ela iria se assemelhar (Mateus 16:13-20) [Antibíblica é a declaração dos papistas, que dizem que Cristo fundou a Igreja sobre Pedro, o qual foi o seu primeiro papa... E dos emergentes, que se julgam donos da mesma, querendo dominar o mundoatravés do seus apóstolo e profetas].

 

O "Mistério da Igreja" foi primeiro revelado a Paulo

          "Por esta causa eu, Paulo, sou o prisioneiro de Jesus Cristo por vós, os gentios; se é que tendes ouvido a dispensação da graça de Deus, que para  convosco me foi dada; como me foi este mistério manifestado pela revelação..." como antes um pouco vos escrevi..." (Efésios 3:1-3).

  "O qual noutros séculos não foi manifestado aos filhos dos homens, como agora tem sido revelado pelo Espírito... que" (verso 5)

Os gentios

"são co-herdeiros" (verso 6).

O mesmo corpo

"De um mesmo corpo e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho" (Ver Efésios 3:1-11).

 Vemos aqui que a Igreja era desconhecida pelos patriarcas do Velho Testamento. Que os gentios deveriam ser salvos não era mistério algum (Romanos 9:24-30). O mistério era que Deus iria criar um organismo inteiramente novo, composto de judeus e gentios, o qual seria chamado "Igreja".

 

B - Ela é um corpo chamado para fora (Ekklesia)

          Conquanto Israel seja também "um corpo chamado para fora", ele é um "corpo nacional", exclusivo aos descendentes de Abraão. A Igreja é um corpo internacional, composto de todas as raças e nações.       Que Israel e a Igreja são distintos e separados, não podendo ser misturados, está claro pelo fato de que sua "eleição" aconteceu em datas diferentes. A eleição da Igreja antecipa a "eleição" de Israel, o qual foi escolhido em Abraão, desde a fundação do mundo (Mateus 25:34), enquanto a Igreja foi escolhida antes da fundação do mundo (Efésios 1:4-6). Israel foi criado para trazer a semente física, enquanto a Igreja foi criada para trazer a semente espiritual.

 

C - A Igreja é o "Corpo de Cristo"

          O fato de que a Igreja é um corpo formado de membros vivos, mostra que ela não é uma "organização", mas um "organismo". Uma organização é construída com as unidades distintas, como portas, janelas, telhado, pisos, etc., de um edifício, partes que podem ser removidas e substituídas, sem danificar a integridade do edifício. O corpo humano é um organismo, do qual não se pode remover um olho, um braço, um pé e até mesmo um dedo, sem que ele seja danificado e sua integridade destruída.

        Sendo também um corpo ligado a Cristo, a Igreja não pode morrer, do mesmo modo como um corpo morto não pode ficar ligado a uma cabeça viva; e Cristo, a cabeça da Igreja, não mais pode morrer, segundo Apocalipse 1:18: "E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno".  Isso quer dizer que "Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então também vós vos manifestareis com ele em glória" (Colossenses 3:4). Cristo não apenas deu sua vidapela Igreja como a deu para a Igreja.

         Mas, por que a Igreja é chamada "corpo da igreja"? Porque o corpo serve para manifestação da personalidade. Uma pessoa pode existir sem um corpo físico, entre a morte e a ressurreição do corpo; mas a alma existe independente de um invólucro físico. Embora essa existência não possa ser manifestada. Nesse caso, a única maneira de Cristo - já na glória -  se manifestar ao mundo é através do Seu corpo - a Igreja. A única maneira de vermos Cristo hoje, neste mundo, é através dos crentes verdadeiros, o Seu corpo. Foi, provavelmente, isso que Paulo quis dizer com Filipenses 1:21: "para mim o viver é Cristo". Paulo quis viver no mundo, de modo que este pudesse ver em sua vida o próprio Cristo.

 

A Tribulação

A ênfase da Bíblia na era da Igreja não está sobre o homem, mas sobre UM HOMEM, o Homem-Deus manifestado em carne, o Senhor Jesus Cristo. A ênfase da Tribulação também está sobre um homem, o qual será Satanás manifestado em carne - o Anticristo.

         Na 1 Timóteo 3:16, Cristo é tratado como "o mistério da piedade", isto é, Deus manifestado em carne. Como foi que Ele se "manifestou em carne?" Tendo nascido da Virgem Maria, por obra do Espírito Santo, porque Ele era o Filho de Deus (Lucas 1:35).

         Na 2 Tessalonicenses 2:7, o Anticristo é mencionado como "o mistério da iniquidade". Como Cristo nasceu de uma virgem, por obra do Espírito Santo, do mesmo modo o Anticristo deve nascer por obra de Satanás. Então, Gênesis 3:15 torna-se absolutamente claro: "E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar".  

A semente da mulher foi Cristo e a da serpente, o Anticristo. Quando comparamos diligentemente, Escritura com Escritura, podemos ver que o Anticristo não será outro, senão Judas Iscariotes. Consideremos os seguintes fatos:

1. - Jesus disse que Judas é um Diabo (João 6:70-71).

2. - Jesus o chamou "filho da perdição" (João 17:12).

3. - Paulo se refere ao Anticristo como o "filho da perdição" (2 Tessalonicenses 2:3).

4. - Perdição é um lugar (Apocalipse 17:8,11).

5. - Judas foi para o seu próprio lugar (Atos 1:25).

6. - Conforme Apocalipse 17:8, a besta, ou anticristo é alguém que...

*foi

*não é (quando João estava escrevendo)

*há de subir do abismo

*irá à perdição.

 

O QUE A IGREJA NÃO É

 

A - Ela não é a continuação da "Dispensação Judaica" com outro nome.

 Os judeus foram deixados de lado porque a "linhagem principal" deveria entrar em compasso de espera, a fim de dar passagem à Igreja. Jesus disse: "A lei e os profetas duraram até João" (Lucas 16:16). Se as Escrituras colocam Moisés e a Lei numa dispensação e Cristo e a graça na outra, devemos respeitar a ordem divina e não juntar o que Deus separou. 

         Pelo fato de alguns organismos religiosos acreditarem que Igreja é apenas uma nova fase do que eles chamam "Igreja Judaica", eles têm insistido num ritual cerimonial, retendo o sacerdócio, o altar, as vestes sacerdotais, etc., sem falar nos edifícios idênticos ao Templo. Eles chamam as ordenanças cristãs de "sacrifícios" e sacramentos", chegando ao cúmulo de advogar a "Igreja Estatal", tendo a Igreja como cabeça. Eles afirmam que todas as promessas de riqueza e glória do Velho Testamento foram transferidas dos judeus para a Igreja. Esta posição [desconstrucionista/dominionista] não é bíblica.

 

B - Ela não é o Reino

 João Batista apareceu pregando que o Reino do Céu havia chegado; Jesus enviou os Doze e os Setenta para fazer o mesmo; mas os judeus rejeitaram o Rei e o Reino, por isso o Reino do Céu foi adiado. Segundo Lucas 19:11-27, Não pode haver Reino algum, enquanto o "homem nobre", que "partiu para uma terra remota" (verso 12) receba de volta o Seu Reino.

         A Igreja nunca é confundida com o Reino nas Escrituras. Ela é comparada a uma "casa" (1 Timóteo 3:15, a um "templo" (1 Coríntios 3:16-17); a um "Corpo" (1 Coríntios 12:17-21), porém nunca ao Reino. Cristo é a cabeça da Sua Igreja (Efésios 1:22; 4:15; Colossenses 1:18), mas nunca é aqui mencionado como Rei. A relação da Igreja com Cristo é a de "noiva" (Efésios 5:23; Apocalipse 21;2, 9,10).

 

 Capítulo do livro  do Dr. James Modlish - "MISTERY OF THE AGES"

Traduzido por Mary Schultze, em Novembro 2008.

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