Elidia Helena
Ele é Pai e por isto tratou da solidão do homem: “Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea”. Gn. 2:18
Deus não é solitário. Ele criou os animais aos pares. Adão vivia num ambiente perfeito, mas lhe faltava alguém que o complementasse: uma companheira. Perto das roseiras do jardim, o Senhor realizou a primeira cirurgia, usando anestesia. De uma das costelas do homem criou sua companheira.
Colunas que sustentam um casamento
1. A Coluna da Maturidade “O Deixar” - “Portanto deixa o homem pai e sua mãe...”. Gn 2:24a.
Deixar pai e mãe » abandonar, renunciar. Ao se casarem os cônjuges devem deixar a casa dos pais tanto fisicamente, quanto psicologicamente. Eles podem ser no máximo, conselheiros, quando solicitados, e estarem orando sempre por seus filhos.
Os cônjuges precisam crescer em maturidade, nas áreas:
Emocional - Maturidade emocional para dirigir sua família em todos os sentidos.
Geográfica - Deixar a casa paterna e ter a sua própria casa. Não morar juntos com os pais.
Financeira - Não depender dos pais, enrolando-os com suas dívidas.
2. A Coluna da Unidade Conjugal “Unir” = aderir ao outro."...unir-se-á a sua mulher...” Gn.2:24b.
O casamento os torna uma união espiritual, mental, emocional e física. Nada deve separar um casal que foi unido pelo Senhor, é como a água de dois rios que depois de juntas, ninguém pode separar. “Portanto o que Deus ajuntou, não separe o homem”. Mc. 10:9.
3. A Coluna da Complementação Conjugal “Sendo Um”- "Tornando-se os dois uma só carne”. Gn.2:24c
Vemos que ser um só osso, uma só carne significa que o que dói em um dói também no outro. O que dá prazer a um, será prazeroso ao outro. Não é o ofuscar ou o aniquilar as personalidades, mas sim a junção de duas personalidades.
Realização: Ao tomarem-se um, poderão ter grandes realizações em comum: Alcançar os mesmos alvos -Possuir os mesmos bens - Caminhar o mesmo caminho físico e espiritual.
Preservação: Compete aos cônjuges preservar e fazer saudável e feliz esta unidade. IPe 3:7-9.
4. A Coluna da Intimidade Conjugal. “Ora um e o outro, o homem e a sua mulher estavam nus e não se envergonhavam”. Gn. 2: 25
Com o casamento, os cônjuges desenvolvem uma intimidade mais profunda no seu relacionamento. Esta intimidade deve se desempenhar cada dia em quatro pontos importantes:
Intimidade espiritual – “Levantando-se de madrugada, e adoraram perante o Senhor, e voltaram, e chegaram a sua casa, a Ramá” ISm l:19a.
Intimidade intelectual: “Instrui o sábio, e ele se fará mais sábio; ensina ao justo, e ele crescerá em entendimento”. Pv. 9:9.
Intimidade emocional: 1Sm 1:8. Conhecer os sentimentos de dor e alegria do seu cônjuge e dar seu apoio independente das circunstâncias.
Intimidade física: 1Sm. 1:19b. Deve ser cultivada em todo tempo.
Estas colunas, sendo fortes, podem resistir às adversidades da vida conjugal e permanecerem firmes. “As muitas águas não podem apagar o amor e nem os rios afogá-lo”. Ct.8:7a
Para um casamento ser feliz é necessário ter boa comunicação, dialogar com respeito e amabilidade, compreender e valorizar o ponto de vista do outro.
Os pais não deveriam "viver para os seus filhos". Marido e mulher devem viver um para o outro, sob Deus. Devem manter e desenvolver interesses mútuos, ao lado de seus filhos, mantendo a alegria de estarem juntos, enquanto os filhos estiverem sendo criados e produzirão filhos felizes e um casamento que permanecerá, mesmo quando os filhos já tiverem ido viver suas próprias vidas.
Não dê oportunidade para o divórcio, mesmo nos seus mais secretos pensamentos. Assim, seu casamento terá uma melhor chance de sobreviver.
Casamentos estabelecidos sobre a Rocha
O lar precisa ser edificado sobre a Rocha que é Cristo Jesus. "E desceu a chuva, correram as torrentes, sopraram os ventos, e bateram com ímpeto contra aquela casa, contudo não caiu, porque estava fundamentada sobre a rocha.” Mt. 7:25
Vemos que o que faz diferença entre a casa que caiu e a casa que permaneceu não era a existência ou a ausência de tempestades, mas sim o alicerce. “Se o Senhor não edificam a casa; em vão trabalham os que a edificam.” Sl 127:1.
Mesmo a casa edificada sobre a rocha não está livre das lutas e adversidades da vida, mas mesmo quando elas vierem, a família deve permanecer firme em oração, pois elas passarão e a casa permanecerá inabalável, pois está edificada sobre a Rocha.
O casamento fracassa e adoece quando é direcionado fora da ordem de Deus, menosprezando a direção dada por Ele.
Quando algo não estiver dando certo, é preciso buscar ajuda. É melhor buscar soluções do que conviver com o erro.
Importante!!! Nosso lar deve ser um lugar de descanso, onde os corações angustiados achem refúgio contra os embates da vida, local de calor, amor, ternura, simpatia, compreensão e comunicação afetuosa entre pais e filhos.
O lar pode achar-se num palácio ou numa choupana, no pequeno apartamento de uma grande cidade, ou no cume de uma montanha.
E você, esposa, não passe a outra mulher (cunhada, filhos, empregada, irmã), a honra que seu marido lhe deu: o governo de sua casa. Devemos ser tementes a Deus, submissa ao nosso marido e só a ele. Aos outros, dispensamos respeito. Pai, mãe, sogra, filhos, Pastor, não mandam em sua casa. Nos filhos e empregada, quem manda é só você e seu marido.
O papel dado por Deus ao homem vai além do que muitos imaginam. Na verdade ele é o “rei do lar”. Além de ser este grande provedor que leva o alimento para o ceio da família e supre suas necessidades básicas. Ele é um canal de Deus para a sua família e como sacerdote, ele tem a função de apresentá-la a Deus e levá-la a conhecer os princípios bíblicos, proporciona r a comunhão com o Pai e o contato com Ele.
O homem que divide as funções domésticas com a mulher, não está “ajudando”. Se homens e mulheres trabalham fora, se ambos contribuem para o orçamento, se os filhos e a casa pertencem aos dois é justo que dividam entre si as tarefas domésticas, os cuidados e responsabilidades com os filhos.
A família é muito importante aos olhos de Deus, por isso, na Sua Palavra, encontramos conselhos para todas as situações dentro de um relacionamento familiar. Leia-a, informe-se , busque de Deus a solução para os problemas e a direção para cada atitude e decisão que tiver que tomar.
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(1) Discordar não é problema. É solução, pois redunda em aprendizado! Contudo, com modos.
(2) A única coisa que eu não aceito é vir com a teologia do “não toque no ungido”, que isto é conversa para vendilhão dormir... Faça como os irmãos de Beréia e vá ver se o que lhe foi dito está na Palavra Deus!
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“Mais importante que ser evangélico é ser bíblico” - George Knight .