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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

20 de setembro de 2009

O mundo teen, suas tribos, o problema do suicídio e o desafio da evangelização.

Por Renato Vargens



Há pouco fui com minha esposa ao shopping. Ao chegar fiquei impressionado com o número de adolescentes presentes nas galerias. Na ocasião era possível perceber através da roupa, linguagem, penteados e interesses, as mais variadas tribos, onde punks, metaleiros, pagodeiros, patricinhas, mauricinhos, emos, skaters, góticos, surfers, entre outros mais, se encontravam reunidos.

Percebi também que meninos e meninas, com idade variando entre 13 e 17 anos, se relacionavam afetivamente uns com outros, onde beijos, carinhos e toques se faziam percebidos. Pude também perceber em suas conversas, sorrisos, e inquietações o quão desafiador é evangelizar as mais variadas tribos de adolescentes.

Para aumentar a minha inquietação quantos aos adolescentes fiquei sabendo que umas das primeiras causas de morte entre eles é o suicídio. Os centros de controle de doenças nos Estados Unidos informam que o suicídio já é a terceira causa de morte entre adolescentes, vindo antes os acidentes e os homicídios, e isto em populações de jovens entre 15 e 24 anos de idade. E o que é ainda mais assombroso é que o suicídio já é a quarta principal causa de morte entre crianças das idades dos 10 aos 14 anos. No Brasil, lamentavelmente, as estatísticas são precárias e também refletem a péssima qualidade dos serviços públicos de saúde oferecidos à população.

Os adolescentes tendem a experimentar fortes sentimentos de estresse, confusão, dúvidas a respeito de si mesmos, pressão para que sejam bem-sucedidos, incerteza quanto a aspectos financeiros e outros sentimentos enquanto crescem.

Para alguns adolescentes, o divórcio, a formação de uma nova família com padrastos ou madrastas ou mesmo o fato de mudarem para outra comunidade pode vir a aumentar suas dúvidas interiores. Para alguns adolescentes, o suicídio pode parecer uma solução para seus problemas e estresse.

Isto posto, afirmo que a evangelização de adolescentes deve ser prioritário a igreja Evangélica brasileira, a questão é como fazê-lo sem sincretizar a mensagem ou negociar os valores do reino. De fato, anunciar Cristo as mais variadas tribos teens é um enorme desafio e que precisa ser feito debaixo da graça e orientação do Senhor.

Pense nisso!

Renato Vargens

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