Existe um tipo de discipulado muito comum em algumas igrejas que adotam o mais despótico sistema de pastoreamento. Nele, o discipulador ultrapassa os limites da racionalidade tomando decisões unilaterais quanto à vida do seu discípulo. Nesta perspectiva, o pastor tem poder para determinar aquilo que o seu seguidor deve fazer. Sei de casos de pessoas que não podem mudar de casa sem que o pastor concorde, ou de outros que não podem vender absolutamente nada, sem que a autoridade espiritual aceite o fato. Além disso, é comum observarmos que os pastores em questão, usam do nome de Deus para decidir se o discípulo deve ou não namorar, se pode ou não ir para a praia, se deve ou não ter filhos, ou como deve se portar dentro de suas próprias casas. Tais lobos interferem na da vida comum do lar, intervindo na educação dos filhos ou até mesmo na vida sexual do casal.
Infelizmente tais homens, como ditadores da fé, têm feito do rebanho de Cristo propriedade particular. Além disso, os homens de Deus em questão, sem o menor constrangimento “coronelizaram” a comunidade dos santos, obrigando a seus liderados a se submeterem sem questionamento as suas ordens, doutrinas e determinações.
Em estruturas como estas, é absolutamente comum exigir-se dos crentes, submissão total. Em tais comunidades, a vida cristã é regida exclusivamente por um sistema onde ditadura e arbitrariedade se misturam. Infelizmente, aqueles que porventura ousam opor-se a este estilo de liderança, sofrem sanções das mais estapafúrdias possíveis sendo chamados de rebeldes e tornando-se passíveis de punição, cuja consequência final é a exclusão e exposição pública.
Há pouco soube da história de uma moça que ao migrar de comunidade para outra foi amaldiçoada pelo pastor, que lhe disse que caso não se arrependesse e voltasse para a sua igreja morreria de câncer. Ora, por favor, pare e pense: Isso não parece macumba? Sinceramente em não consigo entender este evangelho pregado pelos lobos da fé. Infelizmente, em nome de Deus, tais pessoas rogam “pragas e desgraças” para aqueles que em algum momento da vida se contrapuseram a seus sonhos e vontade. Em certas igrejas a palavra “rebeldia” tem sido usada para todo aquele que foge dos caprichos fúteis de uma liderança enfatuada. Em tais comunidades, discordar do pastor quase que implica com que o nome seja colocado na “boca gospel do sapo”.
Se não bastasse esse grande imbróglio, os membros das comunidades despóticas vivem em constante estado de pavor, isto porque, em virtude do pânico impetrado pelos ditadores da fé, temem sofrer sanções espirituais, levando-os a uma vida cujo comportamento é quase que esquizofrênico.
Isto posto, sou obrigado a afirmar que a igreja evangélica mergulha em alta velocidade no buraco da sincretização, deixando pra trás valores, virtudes e princípios como afetividade, amor e respeito.
Amados, não nos esqueçamos que somos o povo Deus, nação santa, sacerdotes do Deus vivo. Na perspectiva do reino, todos absolutamente TODOS possuem acesso ao trono da graça não necessitando assim criar estruturas monárquicas fundamentadas em experiências muitas das vezes esquizofrênicas e adoecedoras. Quero ressaltar que para nós cristãos, a essência da igreja resumi-se na maravilhosa verdade que nos ensina que fomos chamados para fora deste sistema perverso, ambíguo e separatista, e que agora, independente de classe, cor, posição social, reunimo-nos TODOS indistintamente em torno do Cristo nosso Senhor como a comunidade dos santos.
Soli Deo Gloria,
Renato Vargens
Infelizmente tais homens, como ditadores da fé, têm feito do rebanho de Cristo propriedade particular. Além disso, os homens de Deus em questão, sem o menor constrangimento “coronelizaram” a comunidade dos santos, obrigando a seus liderados a se submeterem sem questionamento as suas ordens, doutrinas e determinações.
Em estruturas como estas, é absolutamente comum exigir-se dos crentes, submissão total. Em tais comunidades, a vida cristã é regida exclusivamente por um sistema onde ditadura e arbitrariedade se misturam. Infelizmente, aqueles que porventura ousam opor-se a este estilo de liderança, sofrem sanções das mais estapafúrdias possíveis sendo chamados de rebeldes e tornando-se passíveis de punição, cuja consequência final é a exclusão e exposição pública.
Há pouco soube da história de uma moça que ao migrar de comunidade para outra foi amaldiçoada pelo pastor, que lhe disse que caso não se arrependesse e voltasse para a sua igreja morreria de câncer. Ora, por favor, pare e pense: Isso não parece macumba? Sinceramente em não consigo entender este evangelho pregado pelos lobos da fé. Infelizmente, em nome de Deus, tais pessoas rogam “pragas e desgraças” para aqueles que em algum momento da vida se contrapuseram a seus sonhos e vontade. Em certas igrejas a palavra “rebeldia” tem sido usada para todo aquele que foge dos caprichos fúteis de uma liderança enfatuada. Em tais comunidades, discordar do pastor quase que implica com que o nome seja colocado na “boca gospel do sapo”.
Se não bastasse esse grande imbróglio, os membros das comunidades despóticas vivem em constante estado de pavor, isto porque, em virtude do pânico impetrado pelos ditadores da fé, temem sofrer sanções espirituais, levando-os a uma vida cujo comportamento é quase que esquizofrênico.
Isto posto, sou obrigado a afirmar que a igreja evangélica mergulha em alta velocidade no buraco da sincretização, deixando pra trás valores, virtudes e princípios como afetividade, amor e respeito.
Amados, não nos esqueçamos que somos o povo Deus, nação santa, sacerdotes do Deus vivo. Na perspectiva do reino, todos absolutamente TODOS possuem acesso ao trono da graça não necessitando assim criar estruturas monárquicas fundamentadas em experiências muitas das vezes esquizofrênicas e adoecedoras. Quero ressaltar que para nós cristãos, a essência da igreja resumi-se na maravilhosa verdade que nos ensina que fomos chamados para fora deste sistema perverso, ambíguo e separatista, e que agora, independente de classe, cor, posição social, reunimo-nos TODOS indistintamente em torno do Cristo nosso Senhor como a comunidade dos santos.
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Renato Vargens
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(1) Discordar não é problema. É solução, pois redunda em aprendizado! Contudo, com modos.
(2) A única coisa que eu não aceito é vir com a teologia do “não toque no ungido”, que isto é conversa para vendilhão dormir... Faça como os irmãos de Beréia e vá ver se o que lhe foi dito está na Palavra Deus!
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“Mais importante que ser evangélico é ser bíblico” - George Knight .