"Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo." (Gênesis 4.7)
Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. (Hebreu 4.15)
O pecado é tema controverso desde que o mundo é mundo. Lembro das histórias que meu avô contava, no tempo dele adolescente no interior, recém chegado na igreja, era ensinado que jogar futebol era pecado. Assistir um jogo de futebol no domingo então era motivo para mandar ajoelhar no milho se preciso. Hoje temos os Atletas de Cristo até na Seleção Brasileira de Futebol. Quem não se lembra do Tafarel ajoelhado, não no milho, mas no gramado em frente ao gol, no domingo de decisão da Copa do Mundo com os punhos fechados e os dois indicadores apontando para o céu?
O pecado mudou ou foi a igreja que relaxou demais? Eu arrisco dizer que nem um nem outro, e também, infelizmente, ao mesmo tempo um pouco de cada. A Bíblia dá uma lista pequena demais sobre as atitudes que são consideradas pecado, o problema do pecado não é fazer ou não fazer isto ou aquilo, o problema central do pecado é achar que tudo é normal e viver uma vida descomprometida com o projeto inicial de Deus para o homem.
Seria fácil demais listar uma série de coisas que não se deve fazer e viver como se não estivesse pecando, fazendo as outras coisas igualmente pecaminosas mas que não estão descritas ali detalhadamente, a Lei se propôs a fazer isto e não deu certo como tentativa de justificação do homem. O apóstolo Paulo chega a citar esta tentativa frustrada dizendo "Porquanto o que fora impossível à Lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado," (Romanos 8.3).
O que é pecado então? É possível evitá-lo? A melhor definição que já ouvi sobre o pecado foi “errar o alvo”. Pecar é mirar num ponto, distrair-se e atirar em outro lugar. Mas é possível acertar o alvo sim. Aliás esta é a vontade de Deus, que não pequemos. Se Deus deseja isto é porque é possível e a Bíblia está repleta de conselhos sobre como manter um padrão de santidade sem pecar. Quem diz que não devemos nos preocupar com o pecado ou que queremos ser radicais demais evitando-o é porque não consegue se libertar da prática do pecado e tenta de qualquer jeito se justificar nas acrobacias teológicas para amenizar sua culpa.
Brincar com o pecado é como acariciar uma cobra, quando menos se espera ela dá o bote. A santidade se manifesta quando, mesmo doendo na carne, resistimos ao pecado. Quando o nosso desejo se levanta contra, compete a nós dominá-lo. Isto é um exercício diário, não pela nossa própria força, mas na motivação do Espírito Santo soprando em nossos corações a vontade do Pai. Às vezes é preciso “cortar a carne” e mortificá-la ou literalmente fugir de situações que podem nos deixar frágeis e acabar nos seduzindo ao erro ao longo do tempo. O pecado é perigoso e malicioso, ele pode ir se instalando aos poucos sem fazer muito alarde e quando menos se espera ele dá seus frutos.
Obedecer é melhor do que sacrificar, quando o sinal de alerta do Espírito Santo acender no seu coração é melhor dar crédito, por mais inocente que seja uma situação, quando sua mente tenta negociar propondo “O que é que tem? Só um pouco não faz mal...” pare imediatamente e retorne ao lugar de Deus para sua vida. Garanto que você não se arrependerá!
A questão de não pecar não está relacionada somente à sua salvação pessoal, mas a todo um projeto de Deus para a sua vida inserida em um contexto muito mais amplo como a Igreja e as pessoas que convivem com você no dia-a-dia.
Enquanto o propósito do pecado é contaminar e destruir, a santidade contagia e cura. Viver uma vida de santificação diária facilita a ação de Deus na sociedade através da sua vida. Sim há muito mais benefícios contidos na proposta bíblica de santidade, você se torna um canal poderoso do agir e do fluir de Deus à medida que vai sendo limpo e polido pela Palavra. Sua percepção sobre as coisas do Reino fica mais aguçada e com o tempo você vai aprendendo a discernir o que é e o que não é de Deus. A santificação limpa nossos ouvidos para ouvir a voz mansa do Senhor.
Mas e quando não consigo resistir ao pecado? É preciso haver uma cura. O tratamento de Deus é real e possível. Eu mesmo já experimentei situações onde pensava que jamais me livraria do vício do pecado, mas através de muito quebrantamento e tratamento do Senhor me sinto totalmente liberto hoje. O segredo? Submissão.
A tentação pode ser grande, mas a escolha é sempre nossa, pecar ou não pecar. Geralmente estamos tão condicionados a não resistir ao pecado que nossa mente ás vezes já está cauterizada, mas é preciso mudar este quadro com oração e esforço. Peça e permita que o Senhor lhe revele áreas da sua vida e brechas que precisam ser reparadas hoje, este é um tempo de cura para você como igreja e parte do corpo do Senhor. Vamos sair do nível da legalidade para o nível da santidade e experimentar o melhor de Deus para nossas vidas.
O Deus que santifica lhe abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!
Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. (Hebreu 4.15)
O pecado é tema controverso desde que o mundo é mundo. Lembro das histórias que meu avô contava, no tempo dele adolescente no interior, recém chegado na igreja, era ensinado que jogar futebol era pecado. Assistir um jogo de futebol no domingo então era motivo para mandar ajoelhar no milho se preciso. Hoje temos os Atletas de Cristo até na Seleção Brasileira de Futebol. Quem não se lembra do Tafarel ajoelhado, não no milho, mas no gramado em frente ao gol, no domingo de decisão da Copa do Mundo com os punhos fechados e os dois indicadores apontando para o céu?
O pecado mudou ou foi a igreja que relaxou demais? Eu arrisco dizer que nem um nem outro, e também, infelizmente, ao mesmo tempo um pouco de cada. A Bíblia dá uma lista pequena demais sobre as atitudes que são consideradas pecado, o problema do pecado não é fazer ou não fazer isto ou aquilo, o problema central do pecado é achar que tudo é normal e viver uma vida descomprometida com o projeto inicial de Deus para o homem.
Seria fácil demais listar uma série de coisas que não se deve fazer e viver como se não estivesse pecando, fazendo as outras coisas igualmente pecaminosas mas que não estão descritas ali detalhadamente, a Lei se propôs a fazer isto e não deu certo como tentativa de justificação do homem. O apóstolo Paulo chega a citar esta tentativa frustrada dizendo "Porquanto o que fora impossível à Lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado," (Romanos 8.3).
O que é pecado então? É possível evitá-lo? A melhor definição que já ouvi sobre o pecado foi “errar o alvo”. Pecar é mirar num ponto, distrair-se e atirar em outro lugar. Mas é possível acertar o alvo sim. Aliás esta é a vontade de Deus, que não pequemos. Se Deus deseja isto é porque é possível e a Bíblia está repleta de conselhos sobre como manter um padrão de santidade sem pecar. Quem diz que não devemos nos preocupar com o pecado ou que queremos ser radicais demais evitando-o é porque não consegue se libertar da prática do pecado e tenta de qualquer jeito se justificar nas acrobacias teológicas para amenizar sua culpa.
Brincar com o pecado é como acariciar uma cobra, quando menos se espera ela dá o bote. A santidade se manifesta quando, mesmo doendo na carne, resistimos ao pecado. Quando o nosso desejo se levanta contra, compete a nós dominá-lo. Isto é um exercício diário, não pela nossa própria força, mas na motivação do Espírito Santo soprando em nossos corações a vontade do Pai. Às vezes é preciso “cortar a carne” e mortificá-la ou literalmente fugir de situações que podem nos deixar frágeis e acabar nos seduzindo ao erro ao longo do tempo. O pecado é perigoso e malicioso, ele pode ir se instalando aos poucos sem fazer muito alarde e quando menos se espera ele dá seus frutos.
Obedecer é melhor do que sacrificar, quando o sinal de alerta do Espírito Santo acender no seu coração é melhor dar crédito, por mais inocente que seja uma situação, quando sua mente tenta negociar propondo “O que é que tem? Só um pouco não faz mal...” pare imediatamente e retorne ao lugar de Deus para sua vida. Garanto que você não se arrependerá!
A questão de não pecar não está relacionada somente à sua salvação pessoal, mas a todo um projeto de Deus para a sua vida inserida em um contexto muito mais amplo como a Igreja e as pessoas que convivem com você no dia-a-dia.
Enquanto o propósito do pecado é contaminar e destruir, a santidade contagia e cura. Viver uma vida de santificação diária facilita a ação de Deus na sociedade através da sua vida. Sim há muito mais benefícios contidos na proposta bíblica de santidade, você se torna um canal poderoso do agir e do fluir de Deus à medida que vai sendo limpo e polido pela Palavra. Sua percepção sobre as coisas do Reino fica mais aguçada e com o tempo você vai aprendendo a discernir o que é e o que não é de Deus. A santificação limpa nossos ouvidos para ouvir a voz mansa do Senhor.
Mas e quando não consigo resistir ao pecado? É preciso haver uma cura. O tratamento de Deus é real e possível. Eu mesmo já experimentei situações onde pensava que jamais me livraria do vício do pecado, mas através de muito quebrantamento e tratamento do Senhor me sinto totalmente liberto hoje. O segredo? Submissão.
A tentação pode ser grande, mas a escolha é sempre nossa, pecar ou não pecar. Geralmente estamos tão condicionados a não resistir ao pecado que nossa mente ás vezes já está cauterizada, mas é preciso mudar este quadro com oração e esforço. Peça e permita que o Senhor lhe revele áreas da sua vida e brechas que precisam ser reparadas hoje, este é um tempo de cura para você como igreja e parte do corpo do Senhor. Vamos sair do nível da legalidade para o nível da santidade e experimentar o melhor de Deus para nossas vidas.
O Deus que santifica lhe abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!
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(1) Discordar não é problema. É solução, pois redunda em aprendizado! Contudo, com modos.
(2) A única coisa que eu não aceito é vir com a teologia do “não toque no ungido”, que isto é conversa para vendilhão dormir... Faça como os irmãos de Beréia e vá ver se o que lhe foi dito está na Palavra Deus!
(3)NÃO nos obrigamos a publicar comentários ANÔNIMOS.
(5) NÃO publicamos PALAVRÕES.
“Mais importante que ser evangélico é ser bíblico” - George Knight .