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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

19 de setembro de 2009

666 O NÚMERO DA BESTA


666 O NÚMERO DA BESTA
Apesar da Sagrada Escritura estar cheia de intrigantes mistérios difíceis de explicar e entender devido a escassa informação que os rodeia, não existe dentro do mundo cristão uma profecia que desperte tanta expectativa como a de Apocalipse 13: 16-18 onde é mencionado o número da besta. A respeito dessa profecia se tem imprimido milhares de toneladas de papel, cujos livros são lidos com verdadeira avidez porque se supõe que quem os escreve tem descoberto o significado da centena 666.
Na realidade a constante impressão de livros relacionados ao número e a besta e a ávida leitura, por parte da clientela, são demonstração de que milhões de homens esperam encontrar em cada livro a chave que satisfaça o desejo de saber que finalmente se tem descoberto em que consiste esse número e que ou quem é o misterioso poder descrito como besta. Isto também mostra a insegurança e temor que rodeia a cristandade, porque está viva a possibilidade de que muitos, sem sentir ou pensar, sejam levados em conta pela besta para sela-los com esse número.
Aproveitando as circunstancias, muitos com habilidade para escrever, tem editado (e continuam editando) livros e mais livros para a venda. E uns mais que os outros, os escritores constroem as cenas com palavras de grande dose de sensação por meio das quais impactar as maças. Mas apesar de muitos escreverem a esse respeito, e cada um escrever da sua forma, todos acabam chegando ao mesmo ponto.
Isto leva a concluir que embora existam pessoas que se afligem pelo sombrio porvir, e se mantenham sedentas de ler literatura de ficção, sempre a venda de livros que falem a respeito da besta  apocalíptica será atrativa e gerarão enormes receita.

Necessidade alarmante

Atualmente a Palavra de Deus está sendo traduzida para centenas de línguas. Claro que o objetivo é maravilhoso, consistindo de colocar ao alcance de milhões e milhões de pessoas o conhecimento a respeito de nosso Senhor e Salvador e da graça por meio da qual nosso Deus salva a humanidade. Na verdade as casas publicadoras de Bíblias estão realizando um excelente trabalho com frutos maravilhosos. Cada exemplar da Bíblia cumpre funções muito além das esperadas, porque cada leitor a lê quantas vezes seja possível, descobrindo dessa maneira as verdades em torno das razões pelas quais nosso Salvador veio a morrer. Mas contudo, mesmo que seja excelente o trabalho de imprimir Bíblias, falta muito por fazer, já que somente produzir o livro santo em quantidades enormes não é o suficiente para levar a cabo um trabalho completo.
A outra parte importante que segue a impressão de Bíblias é instruir os homens para que conheçam realmente a vontade divina, cuja missão, sem medo de pecar por insensibilidade ao trabalho que demonstram estar realizando, pode-se dizer que está a distancias assombrosas de ser alcançado.
O ensinamento divino desde o segundo século de nossa era tem sido submetido a sérias distorções ocasionando, dessa maneira, que o cristianismo, transformado em religião, tenha se tornado a maior religião do mundo inteiro (mais de dois bilhões em nossos dias) mas sem a verdadeira obediência a vontade divina. Desde o segundo século o cristianismo tem sido encaminhado a olhar a vontade divina com lentes destorcidas, lentes com as quais se pode ver a realidade de Deus de forma desfigurada. Isto significa que a verdadeira mensagem celestial está sendo pregada de forma muito distante da realidade.
No passado, o poder episcopal inundou o cristianismo com uma série de ensinos que ao invés de ajudar os humanos a encontrarem-se com Deus, acabou alejando-os. Na atualidade, uma mistura estranha de atitudes emocionais combinadas a pré-disposição humana ao êxtase, à busca de sinais e prodígios mais o ganho próprio, tornou-se o prato favorito em centenas de milhares de igrejas. As igrejas tradicionais da cristandade ocidental e outras mais que contam com milhões de membros, estão prestando mais atenção a políticas estranhas que validam o homossexualismo, o lesbianismo, os matrimônios entre pessoas do mesmo sexo e coisas semelhantes dentro de suas organizações, do que ao modo de ensinar o que na realidade Deus requer do homem para dar-lhe a salvação. Os resultados de semelhante desvio possivelmente sejam em alguma medida satisfatórios porque conseguem reter aqueles que desejam buscar uma igreja ou sociedade, que tolere os desvios da mente, mas tem trazido como conseqüência fome espiritual, desalento e ateísmo sobre tudo para a juventude. Isto é inteiramente notado quando se olha nas ruas, pessoas com cara de incerteza e desânimo, e se as escutamos falar sobre os programas litúrgicos de suas igrejas, enfatizando com certa dissimulação, perceberemos sua insatisfação por não estar enchendo a sua alma com a água doutrinal descontaminada que emana da Palavra de Deus.
Grande parte da cristandade atual resulta tolerante, ridículo e fora do contexto cristão, por exemplo enfatizar as proibições divinas contra a união entre pessoas do mesmo sexo, a qual se encontra em Levítico 18: 22 e embora seja um ensino divino que nunca mudará, para alguns teólogos da atualidade isso não está de acordo com a forma de interpretar as Escrituras nos tempos atuais. Grandes segmentos do cristianismo atual não estão sendo conduzidos pelo caminho da santidade, mas sim por caminhos estranhos, promovidos pelas hostes espirituais das trevas. Admita-se ou não, se é obvio ou não, esse tipo de ensinos são a causa de tanto vazio espiritual, de tanta necessidade espiritual e de tanta fome espiritual.
O triunfo do cristianismo nominal divorciado do beneplácito divino, é só aparente, no mais profundo da alma, onde ninguém entra se não somente Deus, reside aquilo que chamamos consciência, ali está sendo denunciada a cada instante a carência do verdadeiro ensino que enche, que sustenta e alegra a alma e o espírito. Exteriormente o homem pode aceitar ensinos desfigurados, mas é no interior onde o homem carece de habilidade para enganar-se a si mesmo, é onde Deus lhe diz, que o mal nunca será a chave para abrir a porta da vida eterna, e que o medíocre (fraqueza espiritual) nunca obterá o beneplácito divino. Se não forem dados os passos corretos para achegar-se a Majestade Divina, todas as demonstrações de satisfação espiritual serão apenas aparência.
É devido à existência desse estado incerto e vazio, que milhões de pessoas buscam em diferentes religiões (Budismo, Islamismo, Cristianismo da cristandade, Nova Era, etc.) ensinos doutrinais que lhes encha esse vazio, que lhes acalme a intranqüilidade que os move a sentir temor ao desconhecido. A insegurança e o desalento que milhões de pessoas de todas as idades sentem, lhes tem criado ressentimento contra a religião cristã em que nasceram e já a mais de umas seis décadas a tem deixado a tem abandonado. Não desejam estar associados com uma entidade que unicamente lhes tem dado insatisfação e ressentimentos. Dessa necessidade e desse temor é que se aproveita o movimento Nova Era e outras religiões da cristandade ou fora dela, que nada tem a ver com Deus, proporcionando aos buscadores da verdade um manto branco de amor, de compreensão, de tranqüilidade, de companheirismo, mas o seu fundo real é criar mentes atéias.
Nota: “Nova Era” (New Age em inglês) é um movimento que apesar de sugerir não ser religioso, na verdade é religioso. Cada grupo dentro desse movimento alimenta na consciência de seus seguidores sentimentos de amor, de companheirismo, de liberdade da opressão escravizante sustentada por algumas igrejas “cristãs”. Alguns grupos que formam o movimento Nova Era são: A astrologia, a bruxaria, o espiritismo,  o esoterismo, o ocultismo, a angeologia, o xamanisno e outras similares, cada uma das quais possui diferentes disciplinas e diferentes formas de manifestar-se.

Por que se adquire um livro que “explica” as profecias bíblicas?

Por ansiedade de conhecer o futuro. Por medo daquilo que seguramente virá no tempo marcado. Por computar o tempo que levaria para ler a Bíblia. Para conhecer as soluções que o livrariam das angustias vindouras, etc. Mas sobre tudo, o propósito é  buscar o modo de como lograr a aceitação divina sem ter que se submeter ao tedioso programa de abstinências do pecado e de todas as privações da liberdade a que o desenfreado em sua vida despreocupada deseja estar submetido.
Buscar com ânsia de saber o futuro é bom, mas o passo correto para qualquer pessoa com desejo de conhecer as revelações divinas é ler a Palavra de Deus, mesmo que esse seja o passo mais lento, é o mais seguro: A leitura da Palavra de Deus abre, passo a passo, as portas do conhecimento do revelado, e adverte sobre o possível e o impossível de conhecer. A ansiedade por conhecer o futuro deveria saciar-se indo à fonte divina e não a livros de ficção.

O número da besta

A opinião geral sugere que a centena seiscentos e sessenta e seis (666), mencionada em Apocalipse 13: 16, é uma chave que esconde algo sinistro com o qual ninguém quer ser selado. Sugere que quem a decifre corretamente ganhará conhecer em que consiste essa marca, e identificará o personagem que se encaixa nesse número. Algumas igrejas evangélicas radicais, de dois séculos para cá, têm sustentado que o número identifica ao Papa, que é a cabeça espiritual no mundo católico romano. Essa interpretação, mesmo que de alguma maneira poderia estar correta é muito limitada, e mais sugere rivalidade e antagonismo contra a doutrina católica (a qual eles acabaram incorporando em sua liturgia e doutrina), que propósitos de buscar significados mais profundos. Essas igrejas o fazem sem ter que recorrer a truques, e para isso pegam o título em Latim “vicarius filii dei” e convertem suas letras em números arábicos, dessa maneira ao soma-los obtém a centena 666. A conversão se faz da seguinte maneira:
V = 5
I = 1
C = 100
A
R
I = 1
V = 5
S

F
I = 1
L = 50
I = 1
I = 1

D - 500
E
I = 1
----------
666

A frase “vicarius filii dei”, vertida para o português vem a ser “vigário filho de Deus” ou seja representante do filho de Deus. O que, seja por coincidência ou porque tenha estreita relação com essa marca misteriosa, é uma identificação que merece bastante consideração. É claro que os católicos e a igreja católica rejeita semelhante identificação argumentando que o papa é o “Vicarius Cristii” ou seja, o “Representante de Cristo” e que em nenhum momento o tem conhecido como “representante do filho de Deus”. Na realidade ambos os títulos, mesmo que sejam escritos de forma diferente significam a mesma coisa.
Por outro lado católicos (o apologista católico romano, Patrick Madrid e outros antes dele)  devolvem a acusação arremetendo contra a fundadora da igreja Adventista do 7 dia, alegando que nome dela também se encaixa dentro da centena 666, o que ilustram da seguinte maneira:
H =
E =
L = 50
L = 50
E
N

G
O
V =  5
L = 50
D = 500

V = 5
V = 5
H
I = 1
T
E
------------
     666

Para fazer encaixar o nome Hellem Gould White dentro do 666 procedem a partir em dois o W, de modo que se veja como V V, e o U de Gould substituído por outro V, conforme os algarismos romanos, o que, numericamente falando, é incorreto, e mais parece intenção contenciosa que apego à razão. Deve-se recordar que o personagem do qual João fala não identifica a uma pessoa, mas sim a um poder de enormes dimensões.
Possivelmente a guerra de palavras entre os grupos religiosos e igrejas não desaparecerá (ao menos dentro dos próximos anos).
As crenças doutrinais e interpretações de pontos proféticos sempre serão díspares a menos que a cabeça dos dirigentes das organizações se unam para dialogar.

Primeiros intentos de decifrar a chave

Sem dúvida, decifrar o numero para encontrar o nome do personagem tem sido uma tentativa muito comum desde o segundo século de nossa era, o que tem conduzido a muitos homens a aplicarem esse número a diferentes pessoas e governos.
Uma proposição, mesmo que sem muita ênfase, foi realizada por Irineu (130 – 202 d. C.) que disse:
“Lateinos tem o número seiscentos e sessenta e seis, e é muito provável, sendo o nome do último reino [dos quatro vistos por Daniel]. Porque os Latinos são os que governam no presente e com certeza eles não farão nenhum enaltecimento com respeito a essa coincidência...  (Irineu. “Contra os hereges”. Livro 5. Capítulo 30, parágrafo 3).
Diz-se que latinos (lateino em grego) é o nome com que os gregos identificam aos latinos ou romanos, o que, conforme o escrito de Irineu fica totalmente correto.
Se as letras gregas que formam esse qualificativo são colocadas ao lado do número que cada uma representa se obtém a centena 666. Isso ocorre porque diferente do português que utiliza letras e números, o grego só possui letras, ou seja, cada letra desempenha dupla função, equivalendo tanto a letras do alfabeto como aos números.
L = 30  (Lambda)
A = 1    (Alpha)
T = 300 ( Tau)
E = 5    (Épsilon)
I =  10  (Iota)
N = 50  (Ny ou Nu)
O = 70   (Ómicron)
S = 200  (Sigma)
--------------------------
       666

Eu pessoalmente penso que Irineu estava correto ao identificar o nome genérico de “Lateinos” ao Império Romano, mesmo as Escrituras o identificam como o império mais poderoso que mais tempo permaneceu no poder, e que também se contrapôs fortemente contra o povo de Deus. Suas palavras e sua conclusão demonstram que ele está se referindo a besta que é identificada pelo número 666. Irineu estava certo em sua conclusão. Digo que Irineu não colocou a devida ênfase quando  identifica a Lateinos simplesmente porque no tempo em ele viveu o Império Romano ainda não havia se introduzido totalmente no ceio da Igreja como o fez algum tempo depois de sua morte, mesmo porque em seu tempo sua poderosa força golpeava duramente ao povo de Deus.
É verdadeiramente curioso que Irineu não se apercebeu que no tempo em que escreveu, o Império já havia imposto seu sinal de autoridade dentro do cristianismo tal como veremos mais adiante. A vontade do Império já era obedecida por aqueles que iam sendo convertidos ao cristianismo, o que não aconteceu enquanto os Apóstolos ainda estavam vivos porque eles se preocuparam por manter a igreja livre de elementos religiosos estranhos (pagãos).
Se Irineu, que parece ter sido de origem pagã, tivesse sido conhecedor da Palavra assim como aqueles grandes apóstolos, com certeza não haveria duvidado em identificar o Império como o 666.
Grego ou Latim?
Devemos lembrar que o apóstolo João escreveu Apocalipse  em grego, portanto, o significado da centena teria que ser buscada nesse mesmo idioma como o fez Irineu. Ao mesmo tempo o personagem mencionado por João e decifrado por Irineu é um cuja língua predominava no Império. Por isso esse personagem encaixa perfeitamente como parte da profecia, pois falando em grego João está identificando um poder que inclusive fala em Latim: Roma.
Dessa maneira, o sinal da besta mencionado na profecia deve ser procurado no Império Romano.
A leitura de Apocalipse 13: 16-18 mostra duas bestas, uma é a dona da marca e a outra é a encarregada de selar aos humanos com a marca. De fato o dono da marca é o Império Romano. Torna-se interessante averiguar eu outro poder é também identificado como uma besta que se encarrega de selar aos moradores da terra.
Em certas ocasiões se sugere que os hebreus identificavam aos romanos com o nome ROMITI, cujas letras hebréias convertidas a números, sua soma resulta 666. Ao império Romano identificam por ROMITH que também dá o mesmo valor (666), mas sem dúvida, o hebreu não é o idioma correto para buscar o nome da besta, pois além de tudo, o nome foi escrito em grego.
Tentativas vagas de identificação
Possivelmente na atualidade não existam tentativas sérias de explorar as palavras de Irineu. Hoje em dia se faz bastante propaganda das varias maneiras que supostamente no futuro poderão ser utilizadas para “marcar’ aos humanos com o 666, entre as quais estão, os documentos de identificação pessoal, os cartões de crédito, moeda essa de aceitação universal. Outros olham esse sinal como um selo que será estampado sobre a pele das pessoas. Outros pensam que a marca poderia ser formada pelas três letras gregas que formam 666. Outros ainda crêem que poderia ser uma tatuagem feita com laser. Em fim, a mente de muitos divaga tratando de encontrar algo que pareça ser a figura ou o modo adequado de selamento que se utilizará naqueles que adorarão a besta. Inclusive insistentemente se fala de um “micro chip”, com o que os homens poderiam ser marcados (selados). Estando hoje nos tempos modernos, o mais indicado é pensar, nesse selamento, utilizando-se a tecnologia eletrônica.
Como seu nome indica, micro chip, são pequenas peças eletrônicas atualmente projetadas para uma ampla variedade de usos com por exemplo, em cartões telefônicos, bancários e em computadores. Supõe-se que um desses pequeninos objetos poderia ser debaixo da pele das pessoas, dessa maneira sua identificação e localização viria a ser extremamente fácil. (isso já é uma realidade, mas não significa a marca da besta).
Tenho escutado pessoas evangélicas falarem, com um certo grau de temor sobre tudo isso, e sentem que ao possuir esse sinal irrevogavelmente pertencerão ao deus deste mundo (Satanás) que supostamente no futuro se entronizará sobre a terra por meio de um representante ao qual algumas pessoas identificam como o Anti Cristo.
Por outro lado, essas pessoas crêem que se não tiverem essa marca facilmente serão identificadas pelos servidores da besta, pois tanto as autoridades governamentais como os serviços bancários e o comércio não pedirão nenhuma outra identificação para qualquer transação a não ser a marca da besta. Deste ponto de vista, as coisas se tornarão bastante difíceis, e até agora ninguém tem feito planos para evitar as angustias que lhes sobrevirá, quer seja por terem o sinal nas mãos ou nas testas, ou seja por não o terem. Mas na realidade o panorama pressagia dias extremamente difíceis porque Apocalipse 13: 17, claramente diz: “Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome”.
Na verdade a situação se torna aflitiva para esses cristãos professos porque desconhecem totalmente em que, segundo eles, consistirá essa marca e se vão poder suportar a terrível pressão que significará não possuí-la.
A indecisão imediatamente salta na mente, porque desde o momento que a aceitem ficarão assinalados para o castigo no dia do juízo final, e se não o aceitam então passarão horríveis dificuldades no decorrer do tempo em que viverão sobre a terra.
Para dizer a verdade, não existe coisa mais horrível do que estar inseguro. E poderá ser mais horrível ainda ignorar que essa marca não será futura, e pior ainda ignorar que já o está possuindo.



dentificando o sinal 
Para identificar o sinal da besta devemos prestar muita atenção às palavras reveladas a João a quem foi dito que somente aqueles que tiverem a marca da besta ou o número de seu nome não sofreriam restrições em sua vida cotidiana. Isso significa que a marca da besta não deve ser procurada por ser algum elemento estampado em alguma parte do corpo ou enxertados debaixo da pele, mas sim por aquilo que ela tem exigido portar àqueles que a pertencem. Assim sendo, então a marca da besta não é outra coisa, se não, uma marca que identifica uma propriedade, o que significa que os selados com esse número não são propriedade de Deus mas sim da besta. Aqueles sob o poder ou autoridade do Império Romano obedeciam a sua autoridade, ou seja, possuíam a marca da sua autoridade (para conhecer qual é a marca da besta é sugerido colocar muita atenção a este ponto), do que se entende que a marca mencionada em Apocalipse de maneira nenhuma é um selo tatuado, muito menos um circuito eletrônico debaixo da pele, mas sim a sujeição e dependência a tudo quanto Roma ordenou. Em outras palavras, os cidadãos romanos que se submetiam ao seu sistema religioso possuíam a marca da besta. Eis ai a marca! Além do mais, no tempo antigo Roma reconhecia seus cidadãos e os protegia não porque os tivesse selado na pele, mas sim pela obediência deles às leis civis e religiosas. (Felizmente, mais da metade do primeiro século de nossa era, foi um tempo de liberdade religiosa para o povo de Israel. Roma lhes havia permitido isso para que fossem fiéis ao seu sistema de governo civil. Essa mesma liberdade foi vivida pela igreja apostólica).
Para ampliar a explicação do que é um selo (marca) podemos colocar como exemplo dois casos: O primeiro foi o pacto da circuncisão feito por Deus com Abraão, a circuncisão é o selo ou a marca pela qual Deus reconhece aos descendentes de Abraão como sua propriedade. Segundo, Paulo disse: “Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa”. [Efésios 1: 13]. O espírito santo é o selo pelo qual Deus reconhece seu povo ganho pelo sangue de seu Filho. Nenhum homem pode ver esse selo estampado em cada filho de Deus. O que se pode ver é que cada um deles reflete por meio de seu comportamento que é filho de Deus e que obedece a Ele.
Assim acontece com a marca da besta, porque ninguém pode ver-la, mas se pode ver quem é obediente a ela. Devido a que a cristandade busca esse selo em elementos materiais tais como uma moeda universal, ou um micro circuito enxertado a pele, ou um número de identificação pessoal, etc., nunca o encontrará, porque ignora que o selo nada mais é que a obediência ao que o Império Romano ditou quando era o império mais poderoso da terra, cuja autoridade ainda hoje em dia permanece.
A dificuldade em conhecer o selo esbarra em que na profecia é mencionado como estando nas mãos ou na testa, contudo, deve observar-se cuidadosamente que mãos e testa, como são mencionados na profecia, não são outra coisa que dependência e submissão. Ou seja, possuí-lo nas mãos significa dependência, e possui-lo na testa significa submissão voluntária.
Obedecer a Roma significa simplesmente depender de sua autoridade e submeter-se a ela. Dessa maneira era como se levava a cabo o selamento. (Sugiro ao leitor examinar isto cuidadosamente para entender).
Se a besta mencionada é o Império Romano, então deve procurar em que tem tido sempre o império de particular, com o qual tem selado a seus súditos desde os tempos antigos e assim os teremos identificado. Veja isso:
O Império Romano adorava fielmente ao sol, inclusive se diz que em seu tempo Roma fez florescer a Baalbek, cidade dedicada ao sol no Líbano. Dessa cidade hoje em dia ainda se conservam seus restos.
O império acabou, mas continuou existindo. Sim, por mais curioso que isto pareça não deixa de ser certo. O momento veio quando o poderoso Império Romano chegou a seu fim, Roma e Constantinopla, como capitais do império atualmente não são mais do que história. Mas espiritualmente Roma continua existindo por meio de sua influencia sobre os povos. Para comprovar que o império continuou existindo mesmo depois de seu desvanecimento, preste atenção ao texto seguinte: “E o anjo me disse: Por que te admiras? Eu te direi o mistério da mulher, e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres. A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição; e os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão, vendo a besta que era e já não é, mas que virá”. [Apocalipse 17: 7, 8]. A última frase do texto claramente diz que a besta, ou seja, o Império Romano, era e já não é, mas que virá, ou seja que apesar de que ia terminar continuaria existindo. A frase, mas que virá, não deve entender-se como que seu ressurgimento terá lugar nos últimos dias. Mas sim, o anjo está informando a João que embora viria o tempo em que o império iria terminar, ao mesmo tempo continuaria existindo. Por isso, embora acima dissemos que o império deixou de existir materialmente, no espiritual está vivo porque continua exercendo sua autoridade sobre aqueles cujos nomes não estão escritos no livro da vida.
De acordo ao capítulo 13 de Apocalipse, que será citado mais adiante, a esta besta que morreu outra besta continua lhe dando vida, que é precisamente a que faz aos moradores da terra continuarem a adora-la e reconhecendo sua autoridade e domínio.
Explorando o mistério da marca
Três séculos depois de João ter recebido a profecia, o dia do sol foi imposto oficialmente sobre toda a cristandade. Todo cidadão do império devia trabalhar no sábado, mas devia repousar no domingo, exceto pela força da necessidade de algumas culturas, que necessitam de trabalho todos os dias.
O decreto de Constantino com respeito a observar”o venerável dia do sol” em todo o seu império, é notório. Muito pouco (o quase nada) dizem os historiadores com respeito aos cristãos que resistiram a aceitar esse dia (domingo, o primeiro dia da semana) em substituição do santo Sábado decretado por Deus. Sem dúvida o “piedoso” Imperador Constantino nada sabia acerca do verdadeiro cristianismo fundado por nosso Salvador e construído pelos santos Apóstolos. Mas incrivelmente, ele utilizou a igreja como instrumento que efetivamente lhe ajudou a manter unido seu enorme império, mas na realidade da política cotidiana, nem ele e nem todos os milhões de súditos romanos nunca deixaram seu sistema de adoração pagã, inclusive ao converter-se à igreja, Constantino e as maças pagãs trouxeram consigo o aparato idólatra no qual haviam estado vivendo por séculos. Isto naturalmente incluía a adoração ao sol, o qual por certo, era o deus principal, é indiscutível, o senhor de todo o império e ao qual Constantino fielmente adorava.
Constantino entrou para a igreja para obter ajuda efetiva para dominar as maças que jamais iria conseguir pela força das armas. Todo leitor da história narrada por aqueles que escreveram acerca da igreja e acerca do império, entre eles Sosomenes, Eusébio de Cesaréia e Sócrates Escolástico, saberá que eles mencionam o dia dedicado ao sol como o dia de adoração zelosamente observado em todo o império, incluindo a igreja.
Justino o mártir (século II d. C.) em sua “Apologia contra o imperador”, abertamente rejeita as calunias contra si próprio e contra a igreja com respeito a sua total obediência às leis do império. Nessa apologia, três vezes enfatiza sua total sujeição a observância do dia estabelecido em todo o império como o dia de adoração, cujo dia é o primeiro da semana popularmente conhecido como domingo. Enfaticamente informa que eles não tinham outro dia para realizar suas assembléias que o primeiro dia da semana. Praticamente ao estar totalmente submetidos a Roma, estavam informando ao imperador que eles possuíam em suas testas a marca distintiva do império : o 666.
Podemos notar claramente, que o dia do sol era um emblema de Roma que os pagãos cristianizados continuaram observando dentro da igreja, atribuindo-lhe uma santidade que nem os apóstolos, nem muito menos nosso Divino Salvador lhe atribuíram. E assim foi, tanto que séculos depois da morte daquelas grandes colunas a quem o Senhor ensinou para fundar seu povo, o domingo era adorado e saudado em adoração por muitos cristãos.
A data de 25 de dezembro era grande porque esse dia foi dedicado ao nascimento do sol invicto. A cristandade a absorveu e a disfarçaram atribuído a ela o nascimento de Cristo.
Com certeza ler os livros “Babilônia Mistério Religioso”, ou “As duas babilônias” de Alexandre Hislop poderá ajudar a conhecer mais a respeito daquilo que a Roma pagã tinha como parte de seu sistema religioso fielmente obedecido pelos pagãos que acabaram entrando para a igreja na qualidade de “cristãos”.
Se prestarmos atenção às palavras de Apocalipse, então se saberá que o perigo futuro é iminente para milhões de humanos: “E foi o primeiro, e derramou a sua taça sobre a terra, e fez-se uma chaga má e maligna nos homens que tinham o sinal da besta e que adoravam a sua imagem”. [Apocalipse 16: 2]. As últimas pragas estão preparadas e serão derramadas sobre os adoradores da besta, que possuem o seu sinal (veja o estudo, as últimas sete pragas).
O tempo de receber o sinal
Pensar que o selamento será feito até o surgimento do anti Cristo, como popularmente se crê e um erro, essa é uma situação totalmente desvantajosa para o cristão porque o mantém esperando algo que supostamente acontecerá no futuro, isso favorece a Satanás que as pessoas ocupadas divagando sobre qual será essa marca e quando será o tempo em que ela será aplicada.
Se a marca da besta consiste em obedecer ao seu sistema religioso, então significa que milhões de milhões a estão recebendo desde que o império Romano se impôs sobre o cristianismo, no entanto não se aperceberam disso, ao contrário estão preocupados pensando em várias possibilidades de marcas que nada tem a ver com a realidade.
Surpreendentemente, sem que as pessoas se apercebessem, a marca começou a ser posta desde o momento em que aceitaram o sistema religioso que o império introduziu no ceio da igreja, desde então essa marca não deixou de ser posta em todo homem que aceita as doutrinas que foram introduzidas pelo império em toda a cristandade, pois cada homem que crê nelas e se submete ao seu domínio e autoridade já está marcado.
A marca não é literal, mas sim simbólica.
Como já foi dito, segundo o texto bíblico, o número 666 não é uma marca impressa ou tatuada sobre a pele, tampouco é um documento de identificação e muito menos é um micro ship colocado abaixo da pele. Mas sim, o número é a chave para descobrir quem é a besta. O texto diz: “E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis”. [Apocalipse 13: 16-18].
O erro que tem feito desviar a atenção da marca propriamente dita consiste em tê-la tomado como literal, como uma figura. Mas deve-se levar em conta que as palavras de Apocalipse são uma profecia onde abundam os símbolos, de maneira que assim como a besta não é real mas sim simbólica, também o é a sua marca.
A frase “porque é o número de um homem”, como já foi dito, não é somente um homem em particular, mas sim um homem genérico que identifica ao homem latino (lateinos = romanos).
É devido a confusão que surgiu essa busca pela marca literal, muitas pessoas sugeriram que a marca poderia ser a letra grega xi (X) que no grego equivale também ao número 60. A sugeriram devido a sua forma, argumentando que de certo modo possui a forma de serpente, ou seja, da serpente antiga, que é Satanás.
Definitivamente não existe nenhuma figura com a qual equiparar a forma da marca, muito menos se deveria pensar que seja o 666 colocado em algum meio de identificação pessoal. Tampouco se deve pensar que um suposto futuro anticristo ordenará (quem sabe a quem) que marque todo mundo com esse número.
Deveria se pensar seriamente em investigar com cuidado o conteúdo de Apocalipse capítulo 13 pois nele está a chave para entender corretamente as palavras de João e como é que os homens estão sendo selados com o emblema da besta através já de muitos séculos.
Um erro que custou caro
Com a morte dos apóstolos a doutrina por eles ensinada foi mudada drasticamente. A apostasia, sobre a qual eles preveniram que viria facilmente se apoderou de grande parte da igreja, a partir do segundo século d. C., prova disso foi à distorção a que foram submetidos os escritos apostólicos. Por exemplo, as palavras  de Apocalipse 1: 10 “Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor...”. sofreu tamanha transformação que chegou a ser interpretada como se João dissesse “fui em espírito no primeiro dia da semana”... Na realidade João 1: 10, não está falando de um dia de vinte e quatro horas, mas sim usa a palavra dia para referir-se a um período de tempo indefinido. Contudo, se fossemos tomar como um dia literal, de vinte e quatro horas, então deveríamos utilizar a razão assim como fizeram os apóstolos e então concluiríamos que João está falando com respeito ao dia de sábado, pois Cristo é o Senhor do sábado (Marcos 2: 28), não o Senhor do primeiro dia da semana, como quase um século depois de sua morte, interpretaram alguns bispos provenientes do paganismo.
A frase grega kyriaké hemera, literalmente significa “o dia do Senhor”, tentar traduzi-la como “Senhor do primeiro dia da semana” é um enorme erro.
Essa interpretação surgiu anos depois da morte de João, quando o primeiro dia da semana já havia sido entronizado dentro da igreja romana como dia de adoração no lugar do sábado. Sem medo de errar, João não pensou que suas palavras se referiam ao dia em que os pagãos adoram ao sol.
Posteriormente, o erro veio a ser latinizado quando a frase grega “kyriakee hemera” (dia do Senhor) passou ao latim como “dominica die”, que é justamente como a verte Jerônimo na Vulgata Latina. Daí surgiu a palavra espanholizada domingo (do Senhor), nome que não é aplicado ao sábado mas sim ao primeiro dia da semana. De maneira que o sábado de Marcos 2: 28 foi despojado do “dominica dei” que lhe conferiu o Salvador, e foi trasladado para o primeiro dia da semana.
Os anos seguintes à morte dos apóstolos foram decisivos para entronizar em muitas igrejas da Ásia e da Europa uma série de ensinos estranhos, como, além do domingo, a mudança da data da celebração da Ceia do Senhor, a qual em vez de continuar sendo celebrada como os apóstolos a celebravam, quero dizer, no dia 14 de Nisan, foi transferida a um dia fixo, para que dessa maneira a celebração da ressurreição ocorresse sempre no domingo.
Na verdade nem Deus e nem Seu Filho mudam, eles nunca mudam de idéia como o mediano homem religioso imagina. Assim o sábado sempre será o dia do Senhor, mesmo que os homens tenham proclamado a sua mudança, e tenham atribuído tão honroso título ao dia em que o Império Romano considerava ser o dia do sol (em inglês, Sunday).
A segunda besta
“E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão. E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada”. [Apocalipse 13: 11, 12].
Curiosamente está besta, a segunda depois da primeira que simboliza o império romano, tem dois chifres semelhantes aos do cordeiro, mas fala como o dragão. (O cordeiro é símbolo de mansidão e inocência, o dragão é referencia direta a Satanás). Isto claramente diz que é um poder de aparente mansidão cuja verdadeira identidade carece totalmente de algum elemento de bondade e de proximidade à vontade divina.
Segundo viu João, esta besta faz com que os moradores da terra submetam-se ao império Romano (à primeira besta), ordenando aos seus fiéis instrumentos que coloquem nos moradores da terra a marca do império. Em outras palavras, esta segunda besta é fiel e servidora do império Romano, que mesmo tendo desaparecido há vários séculos continua vivo porque sua influencia está sobre a segunda besta a qual foi dotada de todo o seu poder e autoridade.
Assim como o império Romano tinha seus representantes em todos seus domínios, com os quais mantinha tudo sob controle, assim é a besta sucessora. Isso é assim porque ela manda que os moradores da terra adorem a imagem de Roma, e domina aos moradores da terra e os mantém sob controle por meio de seus representantes que dominam aos moradores da terra e lhes impõem  a férrea vontade da cabeça governante.
Quem são os representantes da segunda besta?
Resulta inteiramente intrigante ler os escritos dos “padres apostólicos” e observar a forma intrépida com que alguns deles rejeitam o sábado como dia de adoração para as nações cristianizadas, e em seu lugar ponderam o dia do sol como seu dia por excelência.
É claro que a preferência pelo primeiro dia da semana ou dia do sol não ocorre pelo fato de terem encontrado na Palavra de Deus algum elemento que os conduziram a realizar a transferência de santidade do sétimo para o primeiro dia. Mas sim parece que em nenhum momento observaram ou conheceram o dia de repouso ordenado por Deus. Eles, sendo de origem pagã, sempre haviam observado o dia do sol.
É por tanto, inteiramente óbvio que ao haverem se convertido ao “cristianismo’, não mudaram seu dia original de adoração, mas se opuseram fortemente a que o sábado fosse introduzido, no “cristianismo que eles estavam fundando, para substituir o dia em que sempre adoraram ao sol antes de sua conversão.Os “padres apostólicos” viveram no tempo em que império Romano ainda estava no poder, quando nenhuma outra nação ousava enfrentar ou contradizer suas ordens, e pelo modo como enfatizavam o primeiro dia da semana claramente se vê que eles pregavam para as multidões pagãs cristianizadas, conforme a vontade do império.
Teriam sido eles os precursores, que depois de haver desaparecido o império Romano continuaram dando-lhe vida por meio de ensinar suas bases religiosas às multidões que cristianizavam? Os fatos abertamente assinalam que sim.
Um fato bastante notório é que muitos templos da cristandade na atualidade, que foram construídos a algumas centenas de anos em alguns países europeus, seguem fielmente o exemplo pagão de render culto ao sol, por essa causa imagens desse astro foram gravadas em alguns de seus altares, em paredes e em janelas. Por isso é que o “cristianismo” pós-apostólico se identificava fortemente com a adoração do sol. E mesmo que as pretensões para dissimular esse fato consistiam em enfatizar que Cristo é o sol de justiça, a realidade é que isso foi somente um argumento por trás do qual se escondia a realidade em si: O sol (e não Cristo) veio a ser o foco principal de identificação dos convertidos a cristandade.
Portanto é inadequado assinalar o Papa como a besta apocalíptica pois a profecia não está falando de um só homem, mas sim de um corpo, de um poder. Se a primeira besta simboliza ao império Romano e não aos imperadores romanos, então a segunda besta também representa um poder, seja ele de igual ou menor magnitude, mas de nenhuma maneira simboliza a uma pessoa em particular. De qualquer forma uma coisa é indiscutível: A segunda besta é um poder religioso de grandes magnitudes que arrasta multidões, e as faz obedecer às disposições idólatras herdadas da primeira besta.
Com certeza o império Romano desapareceu, e claro, sua influencia tem continuado manifestando-se dentro da cristandade com a mesma força com que introduziu seu sistema religioso.
A profecia diz que pelo modo com que a segunda besta atua faz com que a primeira besta tenha vida: “E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens. E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia. E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta”. [Apocalipse 13: 13-15].
Segundo esse texto, a segunda besta faz grandes sinais com os quais engana aos moradores da terra, fazendo-lhes crer que essas manifestações provem do divino. De acordo à profecia, todos os seus ensinos não são herança apostólica, e nem tampouco nasceram de um sonho, mas sim, é uma demonstração de obediência a besta imperial romana.
Segundo o texto, tudo o quanto ensina não é dela, mas sim são práticas do império. Dessa forma mantém a humanidade obedecendo às crenças religiosas da primeira besta. E ai, pelo seu modo tão decidido de atuar em favor do império Romano é o que o faz reviver, com diz a profecia. Muito sutis são seus ensinos, que tem desviado a atenção das multidões para que creiam que seus ensinos são próprios dela, quando na realidade são crenças religiosas romanas.
Sem dúvida alguma a segunda besta está viva e se move agilmente dentro da cristandade, exercendo grande influencia, e sorrateiramente fazendo com que sejam selados os moradores do mundo com a marca da besta, tem feito com que seu nome seja apagado do livro da vida, e no final dos tempos (no dia do juízo) seja lançado no lago de fogo, onde com antecipação a besta já estará lhe esperando para compartilhar com você a segunda morte.


Por Andrés Menjivar – http://www.iglededios.org
Tradução: Presb. Sérgio – igreja de Deus em São Paulo

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