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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

19 de março de 2010

Mike Brickle e a Oração Contemplativa

      

        Mike Brickle é o diretor da International House of Prayer (IHOP), em Kansas City e um dos mais conhecidos líderes do Movimento dos Apóstolos & Profetas. Ele afirma que Deus está restaurando a oração contemplativa na igreja. Entre os que compõem a lista dos mestres contemplativos dos quais Brickle é um discípulo, temos Teresa D'Ávila, Inácio de Loyola, Bernardo Clairvaux e os Pais do Deserto.

          Brickle promove amplamente os engodos novaerenses da Espiritualidade Contemplativa e nem se desculpa pelo fato de ensinar que, se alguém quiser entrar profundamente em contato com Deus, precisa abraçar a oração contemplativa, exatamente como faziam os místicos católicos romanos da era das trevas. (N.T.: Se estes místicos viveram na era das trevas, então podemos imaginar qual era esse "Deus"!). Brickle ainda admite que a oração contemplativa não é encontrada na Escritura Sagrada, nem na tradição protestante, mas somente nas religiões orientais, como o Hinduísmo e o Budismo. (N.T.: Se este tipo de oração não consta na Palavra de Deus, então, qual é o espírito do qual ela procede?)

        Brickle continua afirmando que  "a oração contemplativa é um meio ordenado por Deus para que um devoto entre em plena comunhão com Ele, o que ficou óbvio, quando os homens e mulheres mais iluminados da história foram os seus praticantes", certamente, referindo-se aos místicos supracitados. Ele diz que a igreja ocidental tem muito que aprender com os místicos católicos romanos.

        A propaganda antievangélica é muito forte em seus pronunciamentos. Ele informa que os seus seguidores estão sempre na defensiva, sendo obrigados a se desculpar diante dos cristãos evangélicos pela sua ardente comunhão com Deus, usando uma determinada fachada.  (N.T.: Quem segue literalmente a Palavra de Deus não precisa se esconder sob disfarce algum, pois esta é a única  Verdade absoluta). Brickle diz que, ele mesmo dispensa qualquer tipo de fachada, podendo ridicularizar publicamente os evangélicos em suas reuniões proféticas, sem medo de represálias.

        Seus ataques contra os evangélicos continuam, com palavras deste tipo: "Eles não conseguem, de modo algum, entrar nos ambientes mais profundos do amor, os quais se encontram na oração contemplativa". Ele admite, publicamente, que busca os seus conhecimentos nas filosofias religiosas orientais não cristãs e ainda critica a igreja ocidental pala sua "falta de espiritualidade". (N.T.: A espiritualidade contemplativa é uma das armas mais eficazes da Nova Era, na organização da religião mundial, para a vinda do cristo cósmico). Segundo ele, os cristãos evangélicos são "um bando de ignorantes" e continua: "Na ala protestante da igreja ocidental, a qual representa uma ínfima porcentagem do Corpo de Cristo, 98% dos protestantes ignoram que o Espírito Santo está restaurando a oração contemplativa na igreja". Ele vive citando alguns livros "sagrados", os quais recomendam que se usem símbolos ou ícones e aconselha a que se escolha um mantra, a fim de visualizar Deus.  Todas estas coisas aqui recomendadas são usadas nas religiões pagãs e ocultistas, contrariando os ensinos da Palavra de Deus, a qual também condena o uso das vãs repetições (como os mantras), nas orações que fazemos. 

        Brickle afirma, categoricamente, que  a organização editorial Barnes & Nobles está profetizando à igreja evangélica  que esta precisa dos místicos católicos romanos, para se aperfeiçoar na espiritualidade. (N.T.: Esta editora se especializa em livros ocultistas, portanto está fazendo uma propaganda em seu favor). Brickle diz que muitas livrarias nos Estados Unidos estão repletas de livros escritos, tratando dos místicos e da oração contemplativa e só não cresce neste sentido quem não quer mesmo evoluir no espírito. Ele diz que é preciso estudar as vidas e os escritos dos místicos medievais, pois estes foram realmente perfeitos em sua comunhão com Deus.

        Ele indaga o  motivo por que a igreja não está atentando ao fato de que Deus está convocando todo o Corpo de Cristo a mudar o seu morno  estilo de vida, passando a viver na prática da oração contemplativa. (N.T.: Vai ser fanático assim, em Nova Iguaçu!). Ele diz  ainda que devemos neutralizar o empecilho causado pela ideia de que a história da verdadeira igreja evangélica se iniciou com Martinho Lutero, e que a luz inspiradora de todo o Cristianismo provém da Igreja Católica Romana, desde a era medieval.

        Minimizando as falsas doutrinas e as atrocidades cometidas pela ICAR (ou seja, o assassinato de milhares de cristãos verdadeiros), ele se desculpa: "Ora, mas os católicos também não fizeram coisas interessantes? Quando nos colocamos na presença de Deus, podemos descobrir que nós também fazemos coisas interessantes!"

        Para mim, a luz mais inspiradora produzida pela ICAR foi a luz das fogueiras de Smithfield, nas quais ela queimou tantos cristãos verdadeiros, pelo "crime" de permanecerem fiéis aos ensinos de Cristo, não aceitando as heresias do papa de Roma. Fora isto, não consigo encontrar coisa alguma que a ICAR tenha feito de "interessante"... E hoje em dia, será que a pedofilia de tantos padres católicos é  "interessante"?

        Brickle promove amplamente os ensinos de Bernardo Clairvaux, o qual ele afirma, falsamente, que foi "um pequeno monge que desejava apenas ficar no seu ermitério, orando e lendo os Cânticos de Salomão".  Ele subtrai a verdade de que Clairvaux fez muitas viagens, instigando amplamente a segunda cruzada católica e que um verdadeiro cristão jamais iria participar de qualquer tipo de extermínio de pessoas, o que a ICAR fez com as suas cruzadas brutais. (N.T.: Um autor que se diz evangélico e promove a igreja do papa não passa de um tremendo apóstata).

        Os escritos do Pe. Thomas Keating (um monge católico, pai da moderna oração contemplativa) são muito promovidos nos escritos dos contemplativos. Brickle afirma que os místicos católicos romanos são um exemplo para nós, pela sua "maneira de viver uma vida profunda com Deus". Ele ignora (ou apenas esquece) que a Ordem Jesuíta, que tanto pratica a oração contemplativa, em seus exercícios espirituais, tem sido considerada pelos grandes nomes da história moderna a organização mais perigosa do planeta, pelos crimes hediondos que tem cometido, em todas as nações da Terra.

Em sua ignorância da verdade histórica e bíblica, Brickle prossegue: "O mundo protestante tem grande necessidade de exemplos como estes (dos místicos católicos), os quais nos conduzirão à plenitude com Deus". Ele está afirmando claramente ao Corpo de Cristo que a Bíblia não contém tudo de que precisamos para uma vida de piedade (N.T.: negando, assim a 2 Timóteo 3:16-17). Ele admite que somos tremendamente deficientes, restringindo-nos aos ensinos bíblicos e que precisamos urgentemente adotar os ensinos da Nova Era, das filosofias orientais e o modo de vida dos místicos católicos romanos, para entrarmos numa comunhão mais ampla com Deus. (N.T.: E com este modo de vida que ele prega, Brickle tem arrecadado milhares de dólares, como autor de livros e artigos antibíblicos,  dos incautos cidadãos ocidentais, inclusive dos pastores desavisados, que os lêem e recomendam os livros dele e dos seus comparsas na apostasia da verdadeira fé bíblica).

          Prosseguindo na apologia da oração contemplativa, Brickle diz: "Esta é uma ciência perfeita... Uma ideia inovadora... Embora não exista lugar algum na Bíblia em que Paulo diga que a oração contemplativa tem esta significação, pessoas diferentes através da história da igreja têm-na classificado de maneiras diferentes, de modo que eu mesmo tenho 20, 30, 40, 50 títulos diferentes em casa; pois qualquer livro sobre este assunto eu compro logo, tendo, a princípio, me confundido porque algumas pessoas falavam de um modo diferente das outras; por isso precisei de muito tempo para entender que não havia exatamente uma definição clara e infalível da mesma". (N.T.: A especialidade da Igreja de Roma é a confusão. Um dos exemplos é o Catecismo da Igreja Católica, cuja linguagem é tão dúbia e confusa que pode significar várias coisas, a fim de que a hierarquia romana possa dar ao leigo a explicação que lhe parecer mais conveniente, a fim de respaldar as suas heresias).

Brickle orienta os seus leitores desta maneira:

* A oração contemplativa é algo que evolui.

* Ela não pode ser encontrada na Bíblia.

* Para alguém, ela significa uma coisa e para outro alguém ela significa algo mais.

* Ele lê qualquer obra de qualquer autor sobre a oração contemplativa, sem levar em conta quem (qual o herege) a escreveu.

* A oração contemplativa não pode ser definida.

Onde está a clareza dos ensinos de Brickle?

Outra declaração deste "romanófilo" sobre a oração contemplativa é esta: "Você vai precisar de alguns recursos para fazê-la (para entrar nas águas profundas de Deus). O mundo protestante é realmente bitolado nos recursos da oração contemplativa".

          Vejamos por que o mundo protestante é bitolado nos recursos da oração contemplativa:

Porque ela não é encontrada na Bíblia, que é a nossa única regra de fé e prática de vida. Durante a Reforma protestante, as pessoas diziam, acertadamente, que a Bíblia nos ensina tudo que precisamos saber para uma vida de piedade. A revelação extrabíblica dos papas e dos místicos medievais e modernos da ICAR (N.T.: Também a dos "videntes" neopentecostais e dos emergentes em geral) é rejeitada porque não consta na Bíblia e até mesmo os proponentes desta heresia moderna o admitem. Mesmo assim, este "muy amigo do papa" garante que a oração contemplativa é segura, é benéfica e até extremamente necessária para o nosso crescimento espiritual, superando o que aprendemos na Bíblia.

Visando o crescimento de suas congregações, a maioria dos pastores modernos tem adotado os falsos ensinos da espiritualidade da Nova Era, de autores católicos e evangélicos como: Henri Nouwen, Max Lucado, Richard Foster, Rick Joyner, Rick Warren, Henry Blackaby, Peter Wagner, Benny Hinn,  Beth Moore, Bill Hamond, Brennen Manning, Chuck Swindoll, C. Scott Peck, David Jeremiah, Pe.Thomas Keating, Sue Monk Kidd, Thomas Merton e muitos outros, que têm preparado o palco para a entronização do "cristo cósmico".

A separação dos cristãos dos detratores da Bíblia tem sido o mandamento mais desprezado pelos ministros do evangelho, o qual consta na 2 Coríntios 6:14: "Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?"

            A conclusão óbvia é que a oração contemplativa não é uma doutrina respaldada na Bíblia. Ela não é uma atividade espiritual benéfica, não é segura, nem é necessária aos cristãos bíblicos.  Então, por que devemos praticá-la? Por que devemos aceitar estas novidades perigosas, que podem nos levar ao contato com seres demoníacos? Quais são os espíritos por trás desta atividade espiritual?  Obviamente não são os "espíritos ministradores" citados em Hebreus 1:14. Quem tiver dúvida, leia Apocalipse 12:12 e veja como Satanás está nervoso, empurrando os seus demônios para uma ação mais violenta, a fim de destruir o maior número possível de almas, através do engodo religioso.

Como cristãos bíblicos, sabemos que a fé na morte e ressurreição de Cristo, a leitura sistemática de Sua Palavra e o Espírito Santo habitando em nós, são exatamente os recursos de que precisamos para uma comunhão perfeita com Deus. Se vivemos pela fé, não precisamos de sinais e maravilhas, nem de experiências espirituais, pois a Palavra de Deus nos basta. Não existem dons maiores nem melhores do que os autênticos dons do Espírito Santo, conforme constam na Bíblia, porque somente nEle há liberdade e nEle temos tudo de que precisamos para uma vida de oração e de ação em favor dos perdidos.

 Mary Schultze, 19/03/2010 - www.maryschultze.com

Parte II do cap. 1 do Livro "Apostles, Prophets & the Coming New Age", de Jocelyn Andersen.

Imagem e formatação: Wagner Lemos


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