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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

24 de janeiro de 2013

Jesus jantou na minha casa...


Sim, Jesus jantou na minha casa. Roguei, pedi, supliquei, declarei e até determinei que ele entrasse na minha casa e na minha vida.
Queria ficar de bem com Deus chamando o seu filho para comer comigo. Imagine o privilégio de ter o filho do homem na minha mesa, já imaginou as bênçãos que eu obtive ao tê-lo no meu lar? Seria igual a ter a bíblia aberta no Salmo 91...um amuleto.
Preparei a melhor iguaria, a melhor prataria, o melhor conjunto de mesa e coloquei minha melhor roupa até porque sou um adorador por excelência e quanto mais impressionar o “ome” melhor retorno terei dele. Com certeza alcançarei o seu favor!
Enfim o ilustre convidado chegou  meio acanhado ao ver toda opulência preparada para tal evento. Meus filhos pequenos não participaram da recepção até porque pra não constranger o convidado (acho que ele não tem paciência com crianças), minha esposa cuidou dos preparativos e assim como Marta esta ofegante a cansada para dar atenção a Jesus afinal tudo precisava estar perfeito.
Após aquele bate papo padrão nos sentamos à mesa e quando nos preparamos para as primeiras garfadas e o mestre já ia dar graças e partir o pão adentrou ao ressinto uma mulher. Minha esposa olhou em minha direção com uma expressão que dizia: “quem convidou essa mulher?” Quem seria essa mulher? Uma pecadora, claro! Uma adultera? Uma prostituta? Uma lésbica? Não importa... Ela conseguiu parar um grande evento.
Jesus olhou pra ela e apenas viu uma mulher (sem todos os adjetivos reportados por mim) e ela olhou para Jesus e viu apenas a redenção e nada mais!
Jogou-se aos seus pés, ela ousou entrar na casa de uma pessoa importante o suficiente para convidar o Rei dos Judeus para jantar. Deixou para trás todos os conceitos e preconceitos e humilhou-se para buscar apenas tão somente apenas redenção.
Enquanto os manjares a mesa esfriavam e susto passava eu esperava que ao menos meu milagre chegasse para ver o melhor de Deus, mas tive me contentar com a maior manifestação do poder de Jesus: o perdão dos pecados e como consequência a redenção e salvação!
Depois Jesus foi embora e nunca mais o vi... Acho que ele gostou mais da mulher do que de mim!
Em tempo:
Gosto do evangelho, do evangelho subversivo que usa uma mulher, uma pecadora para me mostrar o quanto eu sou um fariseu!
A Deus toda honra e toda glória!
Obs: quaisquer semelhança com o fato descrito em Lucas 7, 36-50 é mera coincidência.

Rony Brandão

1 comentários:

  1. Claro que uma mera coincidência, pois a tal mulher pecadora sim, mas nunca prostituta e muito menos homossexual, mas Maria a irmã de Lázaro.

    “E Maria era aquela que tinha ungido o Senhor com unguento, e lhe tinha enxugado os pés com os seus cabelos, cujo irmão Lázaro estava enfermo.” João 11:2

    Luís

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