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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

3 de janeiro de 2013

“Pelas suas pisaduras fomos sarados”


 

         Os cristãos devem orar em favor dos que estão física e espiritualmente enfermos. Quando a Igreja não ora em favor dos seus membros enfermos, ela demonstra deficiência no conhecimento da Palavra Santa, uma vez que até mesmo o apóstolo Paulo pedia orações em favor do seu ministério. (1 Tessalonicenses 5:25). Não existe desculpa alguma para deixar de orar pelos irmãos e quem se desculpa com o clássico "esqueci" está faltando com a verdade e "nada podemos contra a verdade". (2 Coríntios 13:8). Deus vai escutar as orações, se Ele quiser e quando quiser,  conforme a Sua vontade soberana.

         Isaías foi o maior profeta da Antiga Aliança, pois falou, alguns séculos antes, sobre o sofrimento de Cristo. A cura do povo de Deus sempre esteve presente no Velho Testamento. O poder de cura de Jeová Rafa - (O Senhor que Cura) manifestou-se na travessia do deserto, rumo à Terra da Promissão, e continua ainda hoje, pois   "Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente" (Hebreus 13:8).

         Isaías quis que Israel soubesse que "O Senhor que Cura" iria pagar na cruz o alto preço de todos os Seus milagres, ou seja, de nossa cura física e espiritual. As palavras escritas por Isaías representam uma poderosa rocha sobre a qual podemos descansar. O grande profeta usou palavras sagradas, as quais jamais passarão e através delas somos conduzidos ao local do grande sofrimento de Cristo: "Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, epelas suas pisaduras fomos sarados" (Isaías 53:5). O salmista também declarou esta verdade, quando escreveu: "Ele é o que perdoa todas as tuas iniqüidades, que sara todas as tuas enfermidades(Salmo 103:3).

O corpo do Salvador foi espancado, mutilado e conduzido àmorte de cruz, representando tudo que Ele havia feito e continuaria fazendo, no sentido de curar os que Nele confiam plenamente. Sendo Deus como o Pai, Jesus Cristo "esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz"(Filipenses 2:7-8). Com isto, Ele venceu definitivamente o pecado, a enfermidade e a morte. Ele era Deus e homem, ao mesmo tempo. Como homem teve o seu corpo físico sacrificado e como Deus pôde resgatar diante do Pai toda a dívida da humanidade, libertando da escravidão do pecado todos os que Nele confiam. Nenhum ser humano corrompido pelo pecado poderia tê-lo feito.

         Os demônios sabiam quem era Ele, enquanto os homens ignoravam. Em Cafarnaum, quando Ele ordenou que um demônio saísse do corpo de um homem, o demônio gritou: "Ah! que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste a destruir-nos? Bem sei quem és: O Santo de Deus". E Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te, e sai dele. E o demônio, lançando-o por terra no meio do povo, saiu dele sem lhe fazer mal" (Lucas 4:34-35). Jesus preferia ficar em oculto no Seu ministério, mas às vezes permitia que os demônios O revelassem. Este demônio de Cafarnaum já O conhecia como "o Santo de Deus", antes que Jesus viesse ao mundo. Três discípulos escolhidos presenciaram a Sua glória, no Monte da Transfiguração. Mas foram ordenados ao silêncio, até que Ele ressuscitasse.

         O momento inicial da obra de Redenção feita por Cristo começou exatamente no Getsêmane, quando Ele, em agonia, sentiu o pavor da morte pela qual iria passar e pediu ao Pai para livrá-Lo daquele sacrifício, dizendo: "Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua.  E apareceu-lhe um anjo do céu, que o fortalecia. E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão (Lucas 22:42-44). Em Hebreus 5:7, lemos: "O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia". Certamente, o pai O escutou, dando-Lhe a necessária força para que Ele não fraquejasse na cruz.

O tempo transcorrido entre este momento crucial e o da Sua declaração -  "Está consumado" - foi de um sofrimento inenarrável. Ele sofreu zombarias, foi cuspido, chicoteado com 39 chibatadas e pregado na cruz, onde derramou todo o Seu sangue, para nos livrar da morte eterna. Na 1 João 1:7-b, lemos"o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado". Quando confessamos nossos pecados ao Pai, acontece algo maravilhoso: "Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça" (verso 9). Jamais devemos olhar para qualquer outro meio de salvação, mas continuar "Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus"(Hebreus 12:2).

         Paulo nos convoca à glória no sofrimento e morte do nosso Salvador, conforme Gálatas 6:14"Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo".

O perfeito sacrifício de Cristo em favor dos homens anulou o poder de Satanás, o qual veio "a roubar, a matar, e a destruir", enquanto o Salvador veio "para que [os que O aceitam] tenham vida, e a tenham com abundância (João 10:10).

 

Mary Schultze, 08/02/2009 – marybiblia.com

Atualizado em Janeiro 2013.

Alguns dados colhidos no texto "Sacred Stripes That Heal",

Joseph Chambers - jrc@pawcreek.org.

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