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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

19 de setembro de 2009

A televisão, o sexo explícito, os números do pecado e a salvação em Cristo.



Por Renato Vargens

As operadoras de TV a cabo divulgaram recentemente alguns dados acerca do acesso dos assinantes de TV por assinatura aos canais que exibem sexo explicito. Os dados são preocupantes. Segundo a pesquisa, onde foram ouvidas 1.074 pessoas, os que assistem esse tipo de “programa”, são homens (74%), casados (76%), têm curso superior ou pós-graduação (63%), vivem bem (57% são da classe A, e 31%, da B) e já passaram dos 31 anos de idade (76%). Segundo dados, esses canais estão presentes em 200 mil lares.

Outros dados surpreendentes da pesquisa: 54% dos casados são casados há mais de dez anos; 70% dos assinantes têm filhos, e, desses, 57% possuem filhos com mais de 18 anos. Metade dos assinantes desses canais tem o hábito de assistir ao canal com a mulher ou o marido. A outra metade, que vê sozinha, é na maioria homem (60%). 47% assistem esses canais no quarto, 38% na sala de estar e, pasmem, 3% dos assinantes têm ponto do quarto dos filhos.

São dados concretos (sem contar com os acessos à sites pornográficos na internet, vídeos, revistas e shows ao vivo) que dão dimensão acerca de um câncer que está instalado em milhares de pessoas, famílias e casais.

Caro leitor, infelizmente a indústria do sexo movimenta milhões de dólares no mundo, inteiro escravizando um número incontável de pessoas que vivem na eda prostituição. Sem sombra de dúvidas a pesquisa acima retrata o estado de perversão do ser humano quanto a sexualidade.

Ora, as Escrituras são absolutamente claras em afirmar que independente de cor, raça, sexo e nacionalidade, nascemos em um estado de pecaminosidade, culpa, e morte espiritual. O ensino cristão é de que não existe um homem neste planeta que possa considerar-se justo pelos seus próprios méritos. Na verdade, a Bíblia afirma que “todos pecaram, e que todos estão destituídos da graça de Deus.” (Rm 3:23), diz também “que o salário do pecado é a morte” (Rm 6:23), e que quem peca, “transgride a lei” (I Jo 3:04), e que o pecado faz separação entre os homens e Deus. (Is 59:02)

A Bíblia diagnostica o pecado como uma deformidade universal da natureza humana, deformidade que se manifesta em detalhes na vida de cada indivíduo. A doutrina reformada ensina que o homem é totalmente depravado e que necessita desesperadamente de salvação. O Apostolo Paulo ao escrever a igreja de Éfeso afirmou: "estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais" (Efésios 2:1-3). Ora, segundo o ensino paulino toda pessoa não regenerada pelo Espírito Santo de Deus está espiritualmente morta, fazendo a vontade da carne, do mundo, além de viver uma vida absolutamente escravizada por Satanás.

Em outras palavras, isso significa que cada um de nós nasceu como um completo pecador. Nossa essência é pecadora, todo nosso ser é pecador, nossa mente, emoções, desejos, e até mesmo nossa constituição física está corrompida, controlada, e desfigurada pelo pecado e seus efeitos. Ninguém escapa desse veredicto. Nós somos totalmente depravados. Efésios 2:1 resume a doutrina da depravação total ao afirmar que os homens estão mortos em delitos e pecados. À luz desta verdade sou obrigado a confessar que a condição humana não poderia ser pior. Entretanto, Deus sendo rico em misericórdia por causa do grande amor com que nos amou nos deu vida em Jesus salvando-nos da ira vindoura e libertando-nos da escravidão do pecado.

Por Cristo e em Cristo não somos mais escravos da prostituição!

Louvado seja o Senhor que nos salvou do pecado, dando-nos vida, libertando-nos do diabo e livrando-nos do juízo eterno! A Ele toda nossa gratidão!

Pense nisso!

Renato Vargens

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