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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

17 de janeiro de 2011

Pai de menino salvo reconhece que Deus esteve sempre presente

O programa Fantástico, da TV Globo, apresentou neste domingo uma reportagem sobre o garoto Nicolas, de sete meses de idade, que foi salvo esta semana, na cidade de Nova Friburgo, depois de ficar soterrado por 15 horas junto com seu pai, Wellington Guimarães, e que sobreviveram a dois desabamentos. “Dou graças a Deus de ter perdido a noção do tempo. Tenho certeza de que foi Deus ali”, disse o pai.
Wellington contou que na última terça-feira (11), ele e a esposa Renata, resolveram passar a noite na casa da mãe dela por causa da chuva. O casal, a sogra e o bebê estavam dormindo no mesmo quarto.
“Eu acordei com aquele barulho de coisa vindo e não lembro. Parece que eu tentei sentar na cama. De repente, tudo parou. Foi coisa de segundos, não deu tempo nem de gritar. A Renata e a Fátima faleceram na hora. Inclusive uma perna minha estava meio presa nela”, lembra Wellington.
Nicolas estava vivo, mas longe de Wellington. “Ele chorava, e eu não tinha como estar perto dele, porque eu estava com as pernas presas. Eu consegui tirar uma perna, e a outra estava mais embaixo. Foi quando eu comecei a chamar por socorro. Veio um rapaz e foi chamar o bombeiro”, continua Wellington.
Os bombeiros chegaram, mas não conseguiram resgatar pai e filho. “Eles ainda falaram: ‘cuidado com a barreira’. Eu fiquei imaginando que barreira só podia ser o morro. Quando eles acabaram de falar isso, não passou cinco minutos, desceu a queda e soterrou eles também”, disse o pai de Nicolas.
Era o segundo desabamento. “Eu não tenho noção de nada. Eu orei muito, pedi muito a Deus. Eu cavava cantando um hino de louvor a Deus. Minha mão está toda arrebentada”, disse Wellington, que cavou até chegar perto de Nicolas.
“No primeiro momento que eu o peguei, ele se acalmou. Eu juntava saliva na boca para dar a ele para, pelo menos, molhar a boca dele. Os bombeiros estavam com a máquina em cima. Então, eu percebi que eles estavam cavando com vontade, achando que não tinha ninguém. Ninguém dizia que tinha alguém vivo ali. Eles chegaram bem perto. Chegou abrir um feixe de luz sobre a madeira. Eles perguntaram: ‘tem alguém?’. Eu disse: ‘estou eu e meu filho’. Eles disseram: ‘vocês estão bem?’. Eu disse que estávamos. Eles perguntaram: ‘tem mais alguém?’. Eu disse: ‘tem, minha esposa e minha sogra, mas elas estão mortas’”, lembra.
“Então, eles conseguiram abrir um buraco e me deram água. Ele engasga muito com água. Então, eu botava água na boca e dava na boca dele. Aquele primeiro contato que ele viu que era água, ele agarrava no meu rosto e abria a boca, igual a ele pede comida para pedir água. Com a língua, eu controlava a água que ele bebia, ele mamava na minha língua. Assim que eu fui hidratando ele, e ele bebeu tanta água que dormiu. Depois, ele acordou e pediu água de novo, agarrava no meu rostinho. Quando teve um pouco de claridade, a gente conseguiu ver um ao outro”, conta Wellington.
Abraçados, pai e filho esperaram pelo salvamento. “Ele ficava quietinho no meu colo. Quando eu dei ele, ele saiu rindo. Dentro da ambulância, ele estava conversando”, lembra.
Nicolas não sofreu nenhum arranhão e seu pai teve apenas as pontas das mãos machucadas devido a escavação.
Fonte: Jornal Mundo Gospel

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