O Prefeito do Rio renovou contrato com Centro Espírita para não ter mais enchentes na Cidade, mas mesmo assim nada adiantou.
Há exatamente 30 dias (dia 6 de março), a capital do Rio foi assolada por uma tempestade violenta. Um forte ciclone causou vários transtornos. Houve deslizamentos e pessoas foram vitimadas.
Para fugir da responsabilidade o prefeito Eduardo Paes, apadrinhado do governador Sérgio Cabral, correu imediatamente para renovar o contrato que existe entre a Prefeitura do Rio e o centro espírita, cuja líder diz ter poderes espirituais para impedir tempestades.
Como se não bastasse a busca inútil por esse socorro do além, olha o que o o porta-voz do centro disse, conforme publicado no O Globo, em 09 de março de 2010:
É inaceitável a atitude descabida do prefeito Eduardo Paes de solicitar a cooperação de um ente do mundo espiritual, de endereço desconhecido e sem registro em qualquer órgão da administração pública, no mundo físico, que diz ter competência para exercer controle sobre previsões meteorológicas.
Paes deveria ser chamado a se explicar, mas todos se calam, inclusive os cristãos que são seus aliados.
É sabido por todos que quando chove muito, as cidades enchem por conta, também, de deficiências no serviço de drenagem. Consultei um engenheiro e ele afirmou-me que uma das principais razões é que, para construir esses sistemas, faz-se necessário o adequado dimensionamento das manilhas por onde serão escoadas as águas e como o regime de chuvas é algo mapeado pela hidrologia, há cálculos de engenharia que permitem dimensionar o diâmetro de cada uma das manilhas a serem utilizadas. Todavia, afirma o engenheiro, quando um diâmetro aumenta, o custo da obra aumenta em escala maior que a variação do diâmetro e como as tubulações ficam submersas, ninguém se lembra de fazer a verificação de adequação dos diâmetros das manilhas utilizadas nas obras.
O tão falado 'choque do ordem' que o prefeito realiza e que a imprensa carioca tanto propaga, jamais tem sido feito nessa área e prova disto são as constantes tragédias. Basta um temporal. Fazer obras no subterrâneo não dá visibilidade. Sua preocupação em relação ao tal 'choque de ordem' concentra-se mais na Barra da Tijuca, Zona Sul e alguns bairros da Zona Norte. Lá mora a classe mais abastada, logo precisa de ordem. Essa é a lógica.
Não adianta agora o governador Cabral e o seu apadrinhado político, prefeito Eduardo Paes, torcerem para que a tal entidade espiritual, que possui falsos poderes espirituais sobre a natureza, impeça a chuva neste dias de chuvas torrenciais. Até o momento contabiliza-se mais de cem mortos (pobres). Nenhum rico foi afetado. Talvez por isso não haja consternação nos corações endurecidos desses homens ímpios que nos governam.
Diante de toda essa desgraça e para piorar mais ainda, recentemente um deputado estadual evangélico culpou as entidades da umbanda pelos temporais.
A que ponto chegamos: enquanto um centro espírita diz que tem poderes de impedir os temporais, um político diz que os culpados são os espíritos evocados por adeptos da Umbanda.
Estaria aí ocorrendo uma 'disputa' entre espíritos?
Nessa 'disputa' de forças, certamente os seres do mundo invisível esbanjam satisfação, pois estão sendo lembrados, além de lhes serem atribuídos poderes que nunca tiveram. Devem estar dando grandes gargalhadas.
Chegamos no fundo do poço.
Fonte: Holofote
Rss...realmente é uma imoralidade política e espiritual...aonde já se viu tal absurdo.
ResponderExcluirUm abraço