O livro “Que amor é esse? – A História Real de Guilherme de Pádua”, ainda não foi lançado oficialmente, mas na Seara Livraria, já foram vendidos vários exemplares.
Passado o primeiro ano do matrimônio, Paula Maia resolveu revelar ao mundo, por meio de um livro, o amor transformador de Deus que alcançou a vida de Guilherme de Pádua e tem sustentado seu casamento.
Paula Maia: Sou esposa e tenho sido pilar para o meu marido. Sou alguém que também se dedica ao Ministério, ao Reino de Deus. Sou uma pessoa comum. Trabalho, cuido de casa, dos meus cães, coisas da rotina de muitos.
Paula: Nem imaginava que um dia fosse namorar e muito menos casar com o Guilherme. Isso nunca passou pela minha cabeça, porque eu mesma já o condenei várias vezes. Quando soube que ele estava na mesma igreja que eu, fiquei horrorizada. Fiquei tão escandalizada que pensava assim: “Gente, como que um pastor pode deixar um cara desses ficar na igreja?” Mas, naquele mesmo momento veio a Palavra de Deus trazendo o perdão ao meu coração, então comecei a pensar: “Porque eu posso e ele não? Ele pecou, mas eu também pequei!” Assim, comecei a trabalhar isso em meu coração. Passado algum tempo, conheci o Guilherme no aniversário de uma amiga em comum. Quando ele chegou ao restaurante, o pessoal ficou comentando baixinho “O Guilherme de Pádua, o Guilherme de Pádua” e fiquei curiosa porque até então nunca o tinha visto. Naquele dia, comecei a conversar com ele. Depois trocamos vários telefonemas e contei para minha mãe sobre a nossa amizade. Ela achou bom, afinal existem outros Guilhermes e ela não sabia que era ele. Quando falei para ela que era o Guilherme de Pádua, ela quase teve um ‘troço’ na hora. Com o tempo eles se conheceram melhor e ele conquistou a confiança dela, pela pessoa que ele é. Ela pôde conhecer outro Guilherme, diferente daquele que a imprensa sempre apresenta. Algum tempo depois, foi até ela mesmo quem revelou, incentivou e apoiou nosso casamento. Isso tocou muito o meu coração e testificou, porque ele havia me pedido para namorar. Tinha vontade de namorá-lo só que por outro lado tinha muito medo de tentar enfrentar tudo sozinha, sem o apoio da minha mãe e da minha família.
Paula: Quando começamos a nos conhecer e orar para Deus abençoar nossa relação, eu tinha muito medo de magoá-lo. Tinha medo de não dar conta de carregar com ele esse fardo que é ser o Guilherme de Pádua. Começamos a namorar, e quando saíamos, as pessoas olhavam meio assustadas e todo mundo identificava ele na rua. Com o passar do tempo, depois do casamento, me surpreendi comigo mesma. Não achava que daria conta de carregar esse fardo com ele, mas hoje vejo como tenho sido sua auxiliadora. Não posso ficar preocupada com o que as pessoas vão dizer. Falaram de Jesus, porque não iriam falar da gente? Creio que as pessoas vão julgar, falar, mas eu tenho que estar ali, sempre forte. Nunca me deixei abalar, tanto é que na época do nosso casamento falaram que eu também já havia sido presa, que tinha AIDS, entre outras coisas terríveis. Mas, não importo com isso. O que importa é a nossa vida com Deus, é o que nós somos hoje diante do Senhor. Não ligo se me chamam de coitada ou se vão me criticar. Nós estamos aqui para fazer diferença, então que as pessoas vejam a diferença em nossas vidas.
Paula: Nós estamos hoje, com quatro anos de casados e no primeiro ano de casamento começamos a ir à várias igrejas para dar testemunho. Até então nunca tinha visto o Guilherme dar testemunho da forma que via nas igrejas. Na primeira igreja que fomos disse a ele que a história dele viraria um livro. Depois disso, começamos a conversar e brincar sobre escrever um livro. Mas, até então não tinha tomado aquela coragem de sentar e começar a relatar tudo o que Deus tinha feito na vida dele. Porque é um pouco sério escrever e todo mundo participar da nossa vida de alguma forma. Às vezes, colocamos algo que as pessoas vão criticar e achar ruim, então queremos sempre colocar da melhor maneira. Mesmo assim, não conseguiremos agradar a todos. No primeiro ano de casados comecei a escrever o primeiro capítulo. Nesse capítulo narro uma briga que tivemos porque questionava muito ao Guilherme, porque ele não fazia nada quando a imprensa ficava “detonando” ele. Comecei escrevendo sobre a briga e dali foi fluindo todas as outras coisas de forma sobrenatural. Tivemos pouco tempo juntos para conversarmos sobre o livro. Passava madrugadas acordada instigando o Guilherme a me contar o que tinha acontecido, e cada vez queria saber mais, enquanto ele falava ia captando tudo. Esse processo durou três anos de trabalho secreto.
Paula: A minha motivação foi mostrar para as pessoas que Deus transforma. Quero mostrar o que Deus fez na vida do Guilherme e compartilhar com as pessoas, principalmente para as pessoas que acham que não existe mais esperança ou jeito para elas. Esse livro vai mudar o pensamento das pessoas que acreditam que a vida acabou, que as situações já estão ruins demais e que assim como o Guilherme, até pensaram em se matar. Deus deu graça para que ele seguisse em frente. Esse livro vai ser muito válido para quem precisa de esperança. O Guilherme é uma resposta disso, porque ele é uma pessoa que depois desses 17 anos, está sempre olhando para frente e buscando o futuro. Deus tem um futuro melhor para todos nós, independente das circunstâncias.
Paula: Foram muitos sentimentos, mas o que mais tomou conta do meu coração foi a ansiedade de ver esse trabalho finalizado e poder ver pessoas compartilhando dessa história. Ficava muito ansiosa para que as pessoas pudessem ler, queria que todos soubessem pelo testemunho do Guilherme, que Deus tem poder para transformar vidas. Através do carinho de Deus com a vida do Guilherme, passamos a perceber o cuidado de Deus com uma vida, pois o que o Senhor fez na vida do Guilherme, Ele pode fazer na vida de tantas outras pessoas. Durante todo esse tempo, tinha muita sede de ver a Palavra de Deus ser levada ao mundo por meio desse livro.
Paula: Ele é um servo de Deus, um homem de coração aberto para fazer a vontade do Senhor. Eu vejo o temor que Ele tem a Deus, a vontade de levar a Palavra do Senhor aos necessitados. Ele é uma pessoa super serva, que está sempre disposto a servir. Ele é alguém que valoriza tudo o que Deus fez na vida dele.
Lagoinha.com: Que amor é esse que você sente?
Paula: Sabe que até hoje não consegui um nome para explicar esse amor! Tem gente que fala que sou muito corajosa, outros acham que sou louca, mas acredito que Deus derramou a Graça sobre minha vida e não vou falar, comparar esse amor com o amor de Deus por nós, mas é um amor muito grande que sinto por ele. Dificuldades vêm, não é fácil estar sempre ao lado dele, ver a imprensa falando tantas coisas. Penso: ”Gente, mas não é assim não, eu conheço outra pessoa” e nada disso me abala. Eu peço a Deus todos os dias que continue renovando nosso amor, para que esse amor nunca acabe e que continue forte, porque não tem nem como explicar.
Lagoinha.com: Já pensou em voltar atrás?
Paula: Em nenhum momento me arrependi ou pensei em voltar atrás. Nós já passamos por momentos difíceis, com excesso de trabalho, com falta de tempo porque quem conhece sabe que ele fica “30 horas por dia” envolvido com a igreja se necessário. Já tivemos dificuldades como todo casal, mas problemas por ele ser o Guilherme de Pádua nunca tive, e nunca pensei em desistir por causa disso.
Lagoinha.com: Como é lidar com tanta exposição?
Paula: Já falei muitas vezes que ele podia ter feito tudo muito diferente. Depois que conversamos bastante, lembramos que Deus estava cuidando de tudo. Mas, às vezes, dá vontade de ficar no anonimato. Ele mesmo também gostaria muito de ficar no anonimato. Acredito que já que o Senhor fez essa transformação na vida dele, o Guilherme tem que testemunhar do poder transformador de Deus. É como se você tivesse uma bênção, que Deus te deu e você guardasse só para si. Eu sei, mas o mundo tem que saber que Deus muda, Deus transforma e faz tudo novo na vida de uma pessoa.
Lagoinha.com: O que você pode dizer sobre o poder transformador de Deus?
Paula: Posso dizer que vivo esse milagre a cada dia. Ao lado do Guilherme posso ver a transformação do Senhor a cada dia. Acho até que pessoas que julgaram ou falaram mal dele e o conheceram, são pessoas que tiveram a oportunidade de conhecer uma pessoa diferente daquela que a mídia apresenta. Quando ele vai dar testemunho nas igrejas as pessoas se comovem e também são transformadas. Acredito que ele não está aqui para pregar a Palavra como vários pastores fazem, mas Deus usa o Guilherme para dar testemunho, simplesmente para tratar o coração das pessoas. Porque nós falamos tanto de amor e perdão, mas às vezes, quando ele chega a uma igreja nós vemos o coração dos irmãos. Em várias igrejas que fomos, passamos por muitas situações em que ficamos até assustados. Isso porque, quando as pessoas falam que são cristãs elas têm que demonstrar o amor e exercer o perdão continuamente, afinal de contas Deus nos mandou o Filho dele para pagar pelos nossos pecados para que fôssemos perdoados. Quem somos nós para não perdoar? Mas, ouvindo o Guilherme testemunhar sobre o poder de Deus, muitos tiram a mágoa do coração e liberam perdão na vida dele. Vejo que as próprias pessoas podem perceber a mudança na vida dele. Ele podia ter saído da cadeia e ter virado um dependente químico, mas optou, no meio disso tudo, por servir a Deus. Acho que é uma mudança visível.
Lagoinha.com: Como é carregar esse fardo com ele?
Paula: Tem um louvor da Cassiane que eu gosto muito e sempre canto com o Guilherme. Essa canção diz que independente da nossa cruz Deus sempre manda seus anjos para nos ajudar e para nos fortalecer, mesmo diante das situações e circunstâncias mais difíceis, Deus nunca nos desampara. Então, posso dizer que Deus nos ajuda a suportar essa cruz, por nós mesmos não conseguiríamos suportar porque não é um fardo pequenininho não, é pesado! E a cruz pesa, os pecados pesam, mas Deus está sempre ao nosso lado para nos ajudar, para pegar um pedacinho, e vamos embora, não vamos desistir não. É a misericórdia de Deus mesmo, derramada sobre nossa vida.
Lagoinha.com: Qual seu prognóstico para o lançamento?
Paula: Eu quero que esse livro chegue em cada coraçãozinho e possa plantar uma semente. Desejo que a Palavra do Senhor seja proclamada pelo mundo afora e espero fazer parte disso. Quando eu estava ao lado dele sem fazer nada, no primeiro ano de casamento, vivendo ao lado de uma pessoa que foi transformada por Deus eu pensava que isso não podia ficar só guardado. Então, pretendo com esse livro, mostrar para as pessoas que Deus muda a vida de qualquer um. Espero que todos gostem.
Lagoinha.com: Qual a mensagem final que você gostaria de deixar?
Paula: Quem somos nós para julgarmos os erros dos outros? Todo mundo erra. Eu erro, você erra, o Guilherme errou, ele ainda erra, todos nós erramos porque não somos perfeitos. Espero que as pessoas passem a dar um voto de confiança e comecem a expressar o perdão na vida de outras pessoas. Quando não liberamos perdão sobre a vida de alguém, isso nos faz mais mal, do que para a pessoa que precisa ser perdoada. Precisamos expressar o perdão todos os dias. Não falo pela vida do Guilherme, mas às vezes, há pessoas com problemas com os pais por causa de abandono ou outros problemas. Só posso dizer que liberem perdão sobre seus pais, sobre um amigo que um dia virou a cara, para isso não lhe faça mais mal ainda. Existem pessoas que nem sabem se os perdoamos ou não, e nem estão interessadas em saber se foram perdoadas ou não, mas para nós que temos que ser os perdoadores, a melhor coisa que precisamos fazer é aprender a lidar e exercer o perdão.
Ping-pong: Paula Maia em poucas palavras…
- Quem é Paula? Esposa e serva de Deus.
- Sua história em uma frase: Ter esperança sempre.
- Um versículo: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3.16.)
- Casamento: Felicidade e amor. O maior presente que Deus podia ter me dado.
- Guilherme de Pádua: O amor da minha vida e um homem de Deus.
- O passado: Foi apagado totalmente.
- Um medo: De desagradar a Deus.
- Uma saudade: Do meu pai. Queria que ele estivesse aqui para ver. Toda vez que falo dele dá um aperto no coração.
- Filhos: Ano que vem, em nome de Jesus, nós pretendemos ter o nosso bebê.
- As perdas: (Muito emocionada ela responde) Perder dói, não é? Acho que toda perda dói muito. - Os ganhos: Poder ver vidas salvas. Ver Deus operar em nossa vida, poder ser usados por Deus e naquele pouquinho que Deus nos usou podermos ver frutos.
- O livro: Um sonho realizado.
- Um sonho: Que Jesus volte logo, esse é meu maior sonho! Poder ver a Igreja de Deus subir e ver toda essa maldade e desigualdade que está no mundo acabar e vivermos na Glória.
- Para aqueles que não creem: Que abram os corações e deixem Jesus entrar, porque é certo que o fim está próximo, e aqueles que não creem não terão uma segunda chance.
- As pedras lançadas: Nós perdoamos, afinal estamos dispostos a pagar qualquer preço para que a transformação realizada por Jesus na vida do Guilherme e claro, na minha, seja entoada.
- Sentimentos que resumem tudo isso: Amor e esperança, o maior de todos, amor.
Fonte: Lagoinha.com
A história de Guilherme de Pádua (40), já noticiada há muito tempo pela imprensa brasileira, agora é contada pela primeira vez sob a ótica, os ouvidos e as mãos atentas de sua esposa, Paula Maia (26).
Passado o primeiro ano do matrimônio, Paula Maia resolveu revelar ao mundo, por meio de um livro, o amor transformador de Deus que alcançou a vida de Guilherme de Pádua e tem sustentado seu casamento.
Depois de quatro anos de casados, Paula Maia conta em primeira mão sobre a motivação e inspiração para escrever essa história e a alegria de ver tão próximo o lançamento do livro, como ela mesma diz “espero que outras vidas sejam alcançadas e transformadas por esse amor”. O que mais importante precisamos entender é que o que Deus fez não aconteceu somente na vida do Guilherme, Ele pode e quer fazer na sua vida também.
Lagoinha.com: Quem é Paula Maia?
Paula Maia: Sou esposa e tenho sido pilar para o meu marido. Sou alguém que também se dedica ao Ministério, ao Reino de Deus. Sou uma pessoa comum. Trabalho, cuido de casa, dos meus cães, coisas da rotina de muitos.
Lagoinha.com: Como nasceu esse amor?
Paula: Nem imaginava que um dia fosse namorar e muito menos casar com o Guilherme. Isso nunca passou pela minha cabeça, porque eu mesma já o condenei várias vezes. Quando soube que ele estava na mesma igreja que eu, fiquei horrorizada. Fiquei tão escandalizada que pensava assim: “Gente, como que um pastor pode deixar um cara desses ficar na igreja?” Mas, naquele mesmo momento veio a Palavra de Deus trazendo o perdão ao meu coração, então comecei a pensar: “Porque eu posso e ele não? Ele pecou, mas eu também pequei!” Assim, comecei a trabalhar isso em meu coração. Passado algum tempo, conheci o Guilherme no aniversário de uma amiga em comum. Quando ele chegou ao restaurante, o pessoal ficou comentando baixinho “O Guilherme de Pádua, o Guilherme de Pádua” e fiquei curiosa porque até então nunca o tinha visto. Naquele dia, comecei a conversar com ele. Depois trocamos vários telefonemas e contei para minha mãe sobre a nossa amizade. Ela achou bom, afinal existem outros Guilhermes e ela não sabia que era ele. Quando falei para ela que era o Guilherme de Pádua, ela quase teve um ‘troço’ na hora. Com o tempo eles se conheceram melhor e ele conquistou a confiança dela, pela pessoa que ele é. Ela pôde conhecer outro Guilherme, diferente daquele que a imprensa sempre apresenta. Algum tempo depois, foi até ela mesmo quem revelou, incentivou e apoiou nosso casamento. Isso tocou muito o meu coração e testificou, porque ele havia me pedido para namorar. Tinha vontade de namorá-lo só que por outro lado tinha muito medo de tentar enfrentar tudo sozinha, sem o apoio da minha mãe e da minha família.
Lagoinha.com: Como foi no início?
Paula: Quando começamos a nos conhecer e orar para Deus abençoar nossa relação, eu tinha muito medo de magoá-lo. Tinha medo de não dar conta de carregar com ele esse fardo que é ser o Guilherme de Pádua. Começamos a namorar, e quando saíamos, as pessoas olhavam meio assustadas e todo mundo identificava ele na rua. Com o passar do tempo, depois do casamento, me surpreendi comigo mesma. Não achava que daria conta de carregar esse fardo com ele, mas hoje vejo como tenho sido sua auxiliadora. Não posso ficar preocupada com o que as pessoas vão dizer. Falaram de Jesus, porque não iriam falar da gente? Creio que as pessoas vão julgar, falar, mas eu tenho que estar ali, sempre forte. Nunca me deixei abalar, tanto é que na época do nosso casamento falaram que eu também já havia sido presa, que tinha AIDS, entre outras coisas terríveis. Mas, não importo com isso. O que importa é a nossa vida com Deus, é o que nós somos hoje diante do Senhor. Não ligo se me chamam de coitada ou se vão me criticar. Nós estamos aqui para fazer diferença, então que as pessoas vejam a diferença em nossas vidas.
Lagoinha.com: Do casamento para o sonho do livro. Como foi isso?
Paula: Nós estamos hoje, com quatro anos de casados e no primeiro ano de casamento começamos a ir à várias igrejas para dar testemunho. Até então nunca tinha visto o Guilherme dar testemunho da forma que via nas igrejas. Na primeira igreja que fomos disse a ele que a história dele viraria um livro. Depois disso, começamos a conversar e brincar sobre escrever um livro. Mas, até então não tinha tomado aquela coragem de sentar e começar a relatar tudo o que Deus tinha feito na vida dele. Porque é um pouco sério escrever e todo mundo participar da nossa vida de alguma forma. Às vezes, colocamos algo que as pessoas vão criticar e achar ruim, então queremos sempre colocar da melhor maneira. Mesmo assim, não conseguiremos agradar a todos. No primeiro ano de casados comecei a escrever o primeiro capítulo. Nesse capítulo narro uma briga que tivemos porque questionava muito ao Guilherme, porque ele não fazia nada quando a imprensa ficava “detonando” ele. Comecei escrevendo sobre a briga e dali foi fluindo todas as outras coisas de forma sobrenatural. Tivemos pouco tempo juntos para conversarmos sobre o livro. Passava madrugadas acordada instigando o Guilherme a me contar o que tinha acontecido, e cada vez queria saber mais, enquanto ele falava ia captando tudo. Esse processo durou três anos de trabalho secreto.
Lagoinha.com: E qual o objetivo desse sonho?
Paula: A minha motivação foi mostrar para as pessoas que Deus transforma. Quero mostrar o que Deus fez na vida do Guilherme e compartilhar com as pessoas, principalmente para as pessoas que acham que não existe mais esperança ou jeito para elas. Esse livro vai mudar o pensamento das pessoas que acreditam que a vida acabou, que as situações já estão ruins demais e que assim como o Guilherme, até pensaram em se matar. Deus deu graça para que ele seguisse em frente. Esse livro vai ser muito válido para quem precisa de esperança. O Guilherme é uma resposta disso, porque ele é uma pessoa que depois desses 17 anos, está sempre olhando para frente e buscando o futuro. Deus tem um futuro melhor para todos nós, independente das circunstâncias.
Lagoinha.com: Quais sentimentos e percepções moveram o trabalho?
Paula: Foram muitos sentimentos, mas o que mais tomou conta do meu coração foi a ansiedade de ver esse trabalho finalizado e poder ver pessoas compartilhando dessa história. Ficava muito ansiosa para que as pessoas pudessem ler, queria que todos soubessem pelo testemunho do Guilherme, que Deus tem poder para transformar vidas. Através do carinho de Deus com a vida do Guilherme, passamos a perceber o cuidado de Deus com uma vida, pois o que o Senhor fez na vida do Guilherme, Ele pode fazer na vida de tantas outras pessoas. Durante todo esse tempo, tinha muita sede de ver a Palavra de Deus ser levada ao mundo por meio desse livro.
Lagoinha.com: Quem é o Guilherme de Pádua para você?
Paula: Ele é um servo de Deus, um homem de coração aberto para fazer a vontade do Senhor. Eu vejo o temor que Ele tem a Deus, a vontade de levar a Palavra do Senhor aos necessitados. Ele é uma pessoa super serva, que está sempre disposto a servir. Ele é alguém que valoriza tudo o que Deus fez na vida dele.
Lagoinha.com: Que amor é esse que você sente?
Paula: Sabe que até hoje não consegui um nome para explicar esse amor! Tem gente que fala que sou muito corajosa, outros acham que sou louca, mas acredito que Deus derramou a Graça sobre minha vida e não vou falar, comparar esse amor com o amor de Deus por nós, mas é um amor muito grande que sinto por ele. Dificuldades vêm, não é fácil estar sempre ao lado dele, ver a imprensa falando tantas coisas. Penso: ”Gente, mas não é assim não, eu conheço outra pessoa” e nada disso me abala. Eu peço a Deus todos os dias que continue renovando nosso amor, para que esse amor nunca acabe e que continue forte, porque não tem nem como explicar.
Lagoinha.com: Já pensou em voltar atrás?
Paula: Em nenhum momento me arrependi ou pensei em voltar atrás. Nós já passamos por momentos difíceis, com excesso de trabalho, com falta de tempo porque quem conhece sabe que ele fica “30 horas por dia” envolvido com a igreja se necessário. Já tivemos dificuldades como todo casal, mas problemas por ele ser o Guilherme de Pádua nunca tive, e nunca pensei em desistir por causa disso.
Lagoinha.com: Como é lidar com tanta exposição?
Paula: Já falei muitas vezes que ele podia ter feito tudo muito diferente. Depois que conversamos bastante, lembramos que Deus estava cuidando de tudo. Mas, às vezes, dá vontade de ficar no anonimato. Ele mesmo também gostaria muito de ficar no anonimato. Acredito que já que o Senhor fez essa transformação na vida dele, o Guilherme tem que testemunhar do poder transformador de Deus. É como se você tivesse uma bênção, que Deus te deu e você guardasse só para si. Eu sei, mas o mundo tem que saber que Deus muda, Deus transforma e faz tudo novo na vida de uma pessoa.
Lagoinha.com: O que você pode dizer sobre o poder transformador de Deus?
Paula: Posso dizer que vivo esse milagre a cada dia. Ao lado do Guilherme posso ver a transformação do Senhor a cada dia. Acho até que pessoas que julgaram ou falaram mal dele e o conheceram, são pessoas que tiveram a oportunidade de conhecer uma pessoa diferente daquela que a mídia apresenta. Quando ele vai dar testemunho nas igrejas as pessoas se comovem e também são transformadas. Acredito que ele não está aqui para pregar a Palavra como vários pastores fazem, mas Deus usa o Guilherme para dar testemunho, simplesmente para tratar o coração das pessoas. Porque nós falamos tanto de amor e perdão, mas às vezes, quando ele chega a uma igreja nós vemos o coração dos irmãos. Em várias igrejas que fomos, passamos por muitas situações em que ficamos até assustados. Isso porque, quando as pessoas falam que são cristãs elas têm que demonstrar o amor e exercer o perdão continuamente, afinal de contas Deus nos mandou o Filho dele para pagar pelos nossos pecados para que fôssemos perdoados. Quem somos nós para não perdoar? Mas, ouvindo o Guilherme testemunhar sobre o poder de Deus, muitos tiram a mágoa do coração e liberam perdão na vida dele. Vejo que as próprias pessoas podem perceber a mudança na vida dele. Ele podia ter saído da cadeia e ter virado um dependente químico, mas optou, no meio disso tudo, por servir a Deus. Acho que é uma mudança visível.
Lagoinha.com: Como é carregar esse fardo com ele?
Paula: Tem um louvor da Cassiane que eu gosto muito e sempre canto com o Guilherme. Essa canção diz que independente da nossa cruz Deus sempre manda seus anjos para nos ajudar e para nos fortalecer, mesmo diante das situações e circunstâncias mais difíceis, Deus nunca nos desampara. Então, posso dizer que Deus nos ajuda a suportar essa cruz, por nós mesmos não conseguiríamos suportar porque não é um fardo pequenininho não, é pesado! E a cruz pesa, os pecados pesam, mas Deus está sempre ao nosso lado para nos ajudar, para pegar um pedacinho, e vamos embora, não vamos desistir não. É a misericórdia de Deus mesmo, derramada sobre nossa vida.
Lagoinha.com: Qual seu prognóstico para o lançamento?
Paula: Eu quero que esse livro chegue em cada coraçãozinho e possa plantar uma semente. Desejo que a Palavra do Senhor seja proclamada pelo mundo afora e espero fazer parte disso. Quando eu estava ao lado dele sem fazer nada, no primeiro ano de casamento, vivendo ao lado de uma pessoa que foi transformada por Deus eu pensava que isso não podia ficar só guardado. Então, pretendo com esse livro, mostrar para as pessoas que Deus muda a vida de qualquer um. Espero que todos gostem.
Lagoinha.com: Qual a mensagem final que você gostaria de deixar?
Paula: Quem somos nós para julgarmos os erros dos outros? Todo mundo erra. Eu erro, você erra, o Guilherme errou, ele ainda erra, todos nós erramos porque não somos perfeitos. Espero que as pessoas passem a dar um voto de confiança e comecem a expressar o perdão na vida de outras pessoas. Quando não liberamos perdão sobre a vida de alguém, isso nos faz mais mal, do que para a pessoa que precisa ser perdoada. Precisamos expressar o perdão todos os dias. Não falo pela vida do Guilherme, mas às vezes, há pessoas com problemas com os pais por causa de abandono ou outros problemas. Só posso dizer que liberem perdão sobre seus pais, sobre um amigo que um dia virou a cara, para isso não lhe faça mais mal ainda. Existem pessoas que nem sabem se os perdoamos ou não, e nem estão interessadas em saber se foram perdoadas ou não, mas para nós que temos que ser os perdoadores, a melhor coisa que precisamos fazer é aprender a lidar e exercer o perdão.
Ping-pong: Paula Maia em poucas palavras…
- Quem é Paula? Esposa e serva de Deus.
- Sua história em uma frase: Ter esperança sempre.
- Um versículo: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3.16.)
- Casamento: Felicidade e amor. O maior presente que Deus podia ter me dado.
- Guilherme de Pádua: O amor da minha vida e um homem de Deus.
- O passado: Foi apagado totalmente.
- Um medo: De desagradar a Deus.
- Uma saudade: Do meu pai. Queria que ele estivesse aqui para ver. Toda vez que falo dele dá um aperto no coração.
- Filhos: Ano que vem, em nome de Jesus, nós pretendemos ter o nosso bebê.
- As perdas: (Muito emocionada ela responde) Perder dói, não é? Acho que toda perda dói muito. - Os ganhos: Poder ver vidas salvas. Ver Deus operar em nossa vida, poder ser usados por Deus e naquele pouquinho que Deus nos usou podermos ver frutos.
- O livro: Um sonho realizado.
- Um sonho: Que Jesus volte logo, esse é meu maior sonho! Poder ver a Igreja de Deus subir e ver toda essa maldade e desigualdade que está no mundo acabar e vivermos na Glória.
- Para aqueles que não creem: Que abram os corações e deixem Jesus entrar, porque é certo que o fim está próximo, e aqueles que não creem não terão uma segunda chance.
- As pedras lançadas: Nós perdoamos, afinal estamos dispostos a pagar qualquer preço para que a transformação realizada por Jesus na vida do Guilherme e claro, na minha, seja entoada.
- Sentimentos que resumem tudo isso: Amor e esperança, o maior de todos, amor.
Fonte: Lagoinha.com
O Guilherme ainda é muito reticente. Ele matou ou não? Está arrependido? O que mais falta dizer? Não pode dizer: por quê? É preciso que a palavra dele seja SIM, SIM, NÃO, NÃO.
ResponderExcluirEssa "história real" diz respeito ao amor entre ele e sua esposa. Deve ser um bom livro que fala do amor de Deus e do amor de uma mulher por um homem e vice-versa. Mas o título engana: queria saber a história real de Guilherme com respeito ao homicídio, motivações, vida na prisão, etc...
ResponderExcluircomo a mídia evangélica está dando muito valor pra esse falso convertido, assassino cruel e hediondo.... Me mostrem na Bíblia uma passagem sequer que aconteceu o perdão e a transformação de um ASSASSINO.... Jesus sim perdoou O LADRÃO em sua cruz... mas assassino não... Deus dá a vida e somente ele poderá tirá-la. Esse assassino é somente mais um que viverá protegido sob a alcunha de "evangrélico" mais um "urgidão de gesuis" que não poderá ser mais execrado da sociedade porque reconheceu gesuis como seu "salvador"... PAU QUE NASCE TORTO, MORRE TORTO....
ResponderExcluirBom eu na minha opinião acho que isso é ridiculo, gente esse cara é um demonio, desculpem-me, sei que tem que qver perdão, mas poxa! tudo tem limite, esse cara deveria se limitar no canto dele, e não ficar se expondo, atraves dessa mulher dele.
ResponderExcluirGente! Depois de tudo que esse cara fez, ele deveria ficar caladinho no canto dele. E se realmente ele se converteu que fique orando, e não que saia por aí com seu sorriso cínico, afrontando a dor de uma mãe; que teve a vida de sua unica filha ceifada aos 22 anos de idade, de forma brutal, covarde, hedionda! Vejam as fotos de Dany jogada, morta no matagal e entenderão a que me refiro.
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