11 de janeiro de 2010
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Artistas gospel, uma forma velada de idolatria evangélica.
O crescimento em ritmo acelerado do mercado Gospel, no País, motivou o pronunciamento do deputado Pastor Cleiton Collins (PSC). O parlamentar destacou a matéria publicada no Jornal Folha de Pernambuco sobre o assunto. “Somos uma fatia significativa do mercado consumidor e, de alguma forma, geramos emprego e renda”, comentou. De acordo com o deputado, o mercado cresce 8% ao ano e movimenta R$ 1 bilhão em negócios. O parlamentar acredita que, no Brasil, existam mais de 45 milhões de evangélicos prontos para o consumo.
Caro leitor, o chamado mercado gospel me enoja! Saber que homens e mulheres em nome de Deus se tornaram "artistas gospel" mercadejando a mensagem da Salvação Eterna, me deixa escandalizado. Confesso que não suporto mais ver a paganização do cristianismo, nem tampouco a comercialização da fé. Em nome de Cristo, os chamados artistas de Deus cobram cachês altissímos, exigindo daqueles que os contratam, mordomias e benesses especiais. Se não bastasse isso, usam roupas escalafobéticas, contratam seguranças e alimentam os seus fãs clubes com estrelismo e requinte.
Para piorar a situação algumas rádios chamadas evangélicas, "cartelizaram" a fé, tocando em seu dial somente as músicas dos artistas contratados por suas gravadoras. Junta-se a isso o fato, que tais rádios incentivam o estrelismo, levando boa parte do povo cristão a uma idolatria velada de seus artistas gospel. Em nome de Deus, cantores e cantoras, envolvidos por uma super-produção exigem tratamento VIP por parte daqueles que o contrataram proporcionando assim o surgimento de uma teologia musical non sense.
Prezado amigo, que bom seria se as músicas tocadas em nossas rádios fossem frutos de vidas comprometidas com o Reino de Deus. Ah como eu gostaria de ouvir nas rádios evangélicas João Alexandre, Nelson Bomilcar, Logos, Vencedores por Cristo, Asaph Borba, Ademar de Campos, Atilano Muradas, Josué Rodrigues, Crombie, Paulo Brito, isto sem falar em um incontável número de bons músicos desconhecidos que tem tocado canções de qualidade nesse “brasilzão” de meu Deus.
Há pouco um pastor amigo me relatou que uma destas cantoras ao chegar em sua igreja perguntou: - "Aonde está o segurança contratado para me acompanhar? O pastor respondeu: Segurança? Que isso minha irmã? Aqui na minha igreja não tem isso não. Aqui todo mundo anda sozinho."
Tal cantora, ao ouvir a resposta do pastor respeondeu: - "Pastor, não faça isso, não vou conseguir andar na igreja, todos vão quere me tocar!"
Caro leitor, infelizmente os culpados por essa idolatria gospel, por esse mercantilismo nojento são os pastores evangélicos, que permitiram com que a Casa do Senhor se transformasse num balcão de negócios.
Isto posto, acredito que a sáida para este embróglio maldito, é o fechamento do púlpito cristão para essa corja mercantilista que só pensa em ganhar dinheiro.
NEle que reina e governa com justiça,
Renato Vargens
[Blog do autor]
5 comentários:
Comenta! Elogia! Critica! É tudo para o Reino!
Considere apenas:
(1) Discordar não é problema. É solução, pois redunda em aprendizado! Contudo, com modos.
(2) A única coisa que eu não aceito é vir com a teologia do “não toque no ungido”, que isto é conversa para vendilhão dormir... Faça como os irmãos de Beréia e vá ver se o que lhe foi dito está na Palavra Deus!
(3)NÃO nos obrigamos a publicar comentários ANÔNIMOS.
(5) NÃO publicamos PALAVRÕES.
“Mais importante que ser evangélico é ser bíblico” - George Knight .
aqui em belém as músicas gospel mais famosas já viraram até brega melody... sahuihsauihasuiu vc ficaria horrorizado
ResponderExcluirJamais poderei respeitar gospel como musica.
ResponderExcluirAssim como jamais poderei chamar cantigas infantis, cantos de candonble, mantras indianos, hinos patrióticos e por ai vai.
Gospel é hino.
Vou definir em poucas palavras.
Musica - "ARTE" a partir de melodia e ritimo.
Hino - Adoração apartir de melodia e ritimo.
Arte é a palavra chave.
Arte - Maneira a ql pessoas se expressão por criatividade subjetiva.
Aquilo q é limitado, jamais podera ser chamado de arte.
Hinos são limitados para um foco especifico, adoração, e um unico tema: Deus.
Não acho lógico chamar de arte o que é feito para ser limitado.
Jesus Cristo mesmo já alertou: "Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom" (Mateus 6:24). Eles estão claramente (mesmo sem o perceberem) servindo a Mamom!
ResponderExcluirSe eu fosse o pastor que estivesse conversando com a cantora que sentia falta de seu segurança, eu diria o seguinte: "Minha irmã, em primeiro lugar, nossa segurança é uma só: Jesus Cristo. Em segundo lugar, como pastor desta igreja, não permitirei que ninguém a trate como uma estrela da música pop, pois toda honra, glória e louvor deverão ser dados somente a Deus". Acho que ela daria meia-volta de mandaria o pastor avisar à congregação que a apresentação estava cancelada...
Eu sei que é difícil entrar em contato com tais cantores(as) por causa dos muitos intermediários que existem entre nós e eles(as), mas como eu gostaria de dizer umas verdades para esses(as) mercenários(as)...
Diante do diabo no deserto Jesus disse em Mt 4:10 "Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás". Infelizmente, a igreja tem prestado culto a diversos deuses estranhos, diga-se de passagem inocentemente. Ministérios, pastores, missionários, bispos, evangelistas, diáconos, levitas, etc.. Todas as colunas da obra estão impregnadas de alguma maneira, por este desvio de adoração.
ResponderExcluirQue esta verdade não nos sirva apenas de escândalo, mas nos dê tremor e temor ante a majestade do único merecedor de toda a honra e toda a glória, pois somos carne e estamos sujeitos ao mesmo pecado.
Que Deus tenha misericórdia de nós, pobres pecadores em busca da Santidade.
PAZ
www.radiotrombetas.com
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