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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

29 de janeiro de 2010

Como se corrompe um ser.

Dedicado a Samuel Ferreira e outros falsos profetas desta nação que enganam nosso povo.


Esdras Gregório


Existiu um rapaz em que no tempo que começou a descobrir os prazeres do mundo, a religião invadiu o seu ser, incendiou a sua alma. Que felicidade! Agora a sua vida tinha um novo sentido e ele não mais precisava buscar nas efêmeras alegrias o consolo de viver num mundo tão contrario e invencível aos nossos desejos e planos de vida.


Entretanto saciando a sua alma, o seu corpo ficava vazio! E a sua carne pedia o seu tributo, queria ela também ser saciada. Daí que uma das primeiras coisas que “lhe ensinaram” era para que ele matasse a sua velha natureza e lutasse contra os desejos da sua carne. Que luta! Que agonia! Descobriu que dentro de si mesmo existia uma guerra que o impedia de ser completamente feliz.

Mas como sempre a religião tinha a solução, pois “lhe ensinaram” que era somente buscar as coisas do espírito para que as coisas do mundo perdessem o seu poder sobre ele. Foi então que ele descobriu um novo prazer: ensinar os preceitos da religião. Pois sendo a vida resumida na fuga da dor e na busca do prazer, ele agora substituía o prazer das coisas do mundo pelo prazer das coisas do espírito.

No entanto, de tempos em tempos, seus antigos grilhões vinham lhe ferroar a carne. Pois quanto mais ele lutava contra a carne, mais esta insatisfeita lhe afligia a alma. Na sua luta, seguia os ensinamentos da religião e se dedicava ao espiritual. Já não queria somente vencer carne, mas buscava no espiritual um prazer mundano, como aquele de que tinha se privado na carne.

E deste modo ele se fortalecia nas coisas do espírito. E quanto mais ele lutava e se dedicava mais se destacava e mais instruído e importante ficava no meio das pessoas da sua religião. E foi assim, contraditoriamente, intensificando suas tentações na mesma medida em que ia se aprofundando nos mistérios da religião. Tornando se cada vez mais forte na resistência dos venenos sofisticados que tentavam mortificar sua carne.

Um dia se viu sacerdote da religião e viu fugir de si mesmo toda pureza e simplicidade que tinha e que o levaram ao lugar e ao poder que agora possuía. Não via mais as coisas como antes, percebera que tudo que era atribuído a religião tinha a sua simples explicação nos acontecimentos desta vida. Só que agora não podia mais mudar as coisas, pois tinha construído um império, que lhe dava seu imenso prazer e sentido de existir.

Estando com a sua religiosidade satisfeita, bateu na porta o desejo da carne faminta em um momento onde ele não somente estava exausto de lutar como também não mais acreditava em quase tudo em que via. Ai então que desencadearam sobre ele uma espécie de desejo de satisfazer todos os desejos reprimidos ou mal satisfeitos de sua juventude.



Só que tudo isso lhe custava dinheiro, daí que não acreditando em mais nada, pois estava frustrado por seguir os ensinos da religião que não o livrara da carne, ele começou a ensinar para o povo aquilo que o povo de queria ouvir. E assim lhe trouxeram aos seus pés (literalmente) todo dinheiro que ele precisava não somente para manter seu império como também para satisfazer sua luxuria.


Fonte: Genizah

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