O que falta aparecer na arena teológica? Alguns teólogos modernos se apresentam agora com as suas ideais moderníssimas, querendo transformar Deus num ser comum, igualzinho a todos nós, expondo a sua chamada "Teologia Relacional" (ou "Teísmo Aberto"), na qual o nosso Deus é retratado como uma pessoa que nada tem de Onisciente, Onipotente e Onipresente. Os profetas do Teísmo Aberto afirmam que Deus não conhece o futuro completamente, e pode mudar de idéia conforme as circunstâncias, ou seja, Ele é tão falível como Suas criaturas.
Estou fora desse tipo de teologia, pois o Senhor Jesus admoestou os judeus: "Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus. E qualquer que receber em meu nome um menino, tal como este, a mim me recebe". (Mateus 18:3-5). Quero conservar minha fé infantil, conforme Cristo nos ordenou.
Não preciso de uma teologia dissecando Deus, como se Ele fosse um cadáver a ser estudado numa Escola de Medicina ou Enfermagem. Para mim, Ele é Santo demais e por isso, limito-me a me curvar humildemente diante grandeza da Verdade, que é a Sua Palavra Santa para me sentir garantida.
O escritor René Kivitz diz em sua obra - O Livro Mais Mal-Humorado da Bíblia: "Devemos acabar com essa ideia de vida cristã" ... "Quando a vida nos decepciona, ou a gente corre para o divã, para um prosecco [ele quis falar de um vinho seco?] ou para o divino. O problema é que Deus também decepciona".
Curioso é que Deus nunca me decepcionou, talvez por causa da minha fé infantil, que Nele confia inteiramente e sempre espera o melhor da parte dEle, conforme podemos ler em Tiago 1:7, 3:17 e 4:10) - "Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação... Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia... Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará."
Depois de enveredar pelas teologias liberais, os escritores americanos conduziram o povo ocidental à descrença na Divindade de nosso Senhor Jesus Cristo, o mesmo tendo acontecido na União Européia, onde 99 entre 100 pregadores entregam nos púlpitos um Jesus equiparado a Buda, Maomé e Confúcio, portanto apenas um grande pregador e líder religioso.
No dia em que eu não mais acreditar em Hebreus 1:1-4: "Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas; feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles", vou rasgar a Bíblia, que leio em três idiomas, e nunca mais vou citar o Nome de Jesus Cristo. Provavelmente, irei me dedicar a escrever sobre moda e beleza. Quem não crê que Jesus Cristo é Deus e que Deus é Absolutamente poderoso e tão cheio de amor a ponto de ter enviado o próprio Filho para nos salvar da morte eterna, para mim é um incrédulo. Em vez de continuar escrevendo sobre religião cristã, um pastor liberal deveria ganhar a vida em outro ramo, deixando de lado a pregação da Palavra e o ofício de pastor. Pregar a Teologia Relacional é conduzir as ovelhas à apostasia da fé cristã e explorar o Nome Santo de Jesus Cristo com o objetivo de ganhar dinheiro e viver confortavelmente à custa do humanismo secular travestido de Cristianismo.
Pior ainda, é aceitar dízimos e ofertas dos membros de uma igreja que cresce espalhando a HERESIA de que Deus não se relaciona conosco em Seus atos, nem se incomoda com o que nos acontece, contrariando o que Jesus disse aos Seus seguidores judeus: "Mas não perecerá um único cabelo da vossa cabeça". Se Ele não é Deus, ou é um Deus relativamente fraco para controlar as forças da natureza, então o Livro do Apocalipse é um fiasco e a Bíblia é um livro de lendas e superstições judaicas, conforme a Teologia Relacional.
Caros profetas do Teísmo Aberto: vocês erraram a vocação. Tentem conseguir um bom emprego federal, ganhem sua vida honestamente numa ocupação secular, deixando o púlpito para quem ainda crê na Onipotência, Onipresença e Onisciência de Deus. E podem continuar usando essas palavras bonitas e desconhecidas dos leitores "medíocres" (como eu), porém deixem de minimizar o valor da Palavra Santa, porque este pecado vai conduzir vocês a uma agonia sem fim...
Mary Schultze, 05/01/2010 – www.maryschultze.com
(recebi da autora por e-mail)
Publicado por Wagner Lemos - Web Evangelista
Ouvi falar que o Pr. Ricardo Gondim virou teísta aberto... Há alguns anos, ele publicou um artigo mostrando toda sua revolta contra Deus por causa do tsunami do Sudeste Asiático, que matara cerca de 200.000 pessoas na ocasião. Resumindo, Gondim achou que Deus estava "ausente" na hora da catástrofe. É uma pena, pois tal pastor escreveu livros muito bons na área apologética e agora está afastado da legítima fé cristã... :(
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