Blogroll

"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

15 de fevereiro de 2012

Para Whitney, de sua fã, Juliana.







Mais uma vez, alguém famoso morre em virtude de abuso do uso de medicamentos. A lista é longa. Apenas alguns nomes recentes para lembrarmos: Heath Ledger, Michael Jackson, Amy Whinehouse, e agora, minha amada Whitney Houston.
Eu não sei o que acontece quando uma pessoa alcança a fama, como essas pessoas alcançaram, e como muitos outros alcançaram. Não sei porque a maioria delas se volta para a bebida e para o àlcool. Depressão, ansiedade, solidão, a pressão pelo sucesso...confesso que a causa para esse tipo de comportamento, para mim, ainda é incompreensível.
Essa semana, ouvi Celine Dion falando sobre isso, quando recebeu a notícia da morte de Whitney Houston. Ela disse que tem muito medo do que acontece no showbusiness. Medo. Foi essa a palvra que usou. Por isso ela evita participar de festas, de sair nas baladas, de ir a determinados lugares. Ela prefere ficar mais em casa, com a família, porque já viu muita tristeza acontecer. Achei muito interessante essa afirmação dela.
Quando Michael Jackson morreu, fiquei muito triste. Gostava muito dele, e acho que nunca mais vai existir um artista  assim. A música vibrava em seu ser. Como disse um de seus bailarinos, no documentário “This is It”, se você fosse surdo, e apenas visse Michael Jackson dançar, você sentiria a música no seu próprio corpo, mesmo sem poder ouvi-la fisicamente, tamanha era a  habilidade e o talento que Michael tinha para a música e para a dança.
Mas Michael tinha seus problemas, seus traumas, e não sei qual era seu relacionamento com Deus.
Já com Whitney Houston, as coisas são diferentes.
Senti profunda tristeza com a notícia de sua morte. Me emocionei no dia seguinte, ao ver imagens de sua carreira, e com o fato de que agora, não poderemos mais ouvir novas melodias cantadas por ela. 
Dona de um timbre de voz sem igual, além de cantar excepcionalmente bem, Whitney era linda. Foi também atriz, e chegou até a trilhar a carreira de modelo em sua juventude.
Whitney cresceu na igreja. Filha de pastor, ela foi descoberta pelos grandes produtores musiciais, quando cantava no coral de uma pequena igreja Batista em New Jersey, local onde seu funeral vai ter lugar nesse final de semana.
Li um trecho de uma entrevista dada por um dos pastores que conheceu Whitney em sua adolescência, antes da fama. 
Ele disse que desde aquela época, seu talento chocava as pessoas. Havia corais de outras cidades, profisisonais, que quando vinham até a sua igreja participar de algum evento, e ouviam Whitney cantar, ficavam ‘embasbacados’, com a voz que saía daquela adolescente.
Afirmou que todos sabiam que estavam ali presenciando o nascer de uma grande estrela, e até mencionou a preocupação dos pais, em deixá-la seguir uma carreira profisisonal, fora da igreja.
Esse mesmo pastor, falou que Whitney manteve contato com ele durante várias épocas da sua vida, orando com ela em algumas oportunidades, e que Whitney contribuía com várias obras sociais, na maioria das vezes, de forma anônima.
Outros amigos cristãos, afirmaram que após ter finalmente se separado de Bobby Brown, que diga-se de passagem, foi quem a levou para as drogas, Whitney estava se reerguendo, e sua fé estava renovada.
Alguns desses amigos, que falaram com ela por telefone nesses últimos dias, disseram que conseguiam ouvir, ao fundo, o som de música gospel tocando, enquanto ela falava. 
Ela estava sim buscando a Deus.
Assisti a entrevista que ela concedeu à Oprah Winfrey, há cerca de 2 anos atrás, e ela pareceu bem consciente de suas lutas contra o vício, e testemunhou como Deus a ajudou nesse período.
O último álbum que lançou antes de morrer, “I Look to You”, foi um reconhecimento daquilo que Deus estava fazendo em sua vida.
No BET Gospel Awards de 2011, um evento da música gospel americana, Whitney fez um dueto cantando essa música “I Look to You”, e realmente louvou ao Senhor. Quem assiste o vídeo dessa performance, pode ver claramente seu coração para com Deus.
Os jornais documentaram que a última música que ela cantou, foi “Jesus loves me, yes I Know, for the Bible tells me so”.
Whitney Houston conhecia a Deus, e conhecia sua palavra. 
Sim, ela teve um período conturbado em sua vida. Se envolveu com drogas, com bebidas. Chegou ao fundo do poço.
Mas como disse um de seus pastores, em uma entrevista, os demônios pessoais da vida de Whitney, com os quais ela lutava, sempre estavam à vista de todos, pois ela era uma pessoa pública. No entanto, muitos de nós, cristãos, temos as mesmas lutas, mas, diferente de Whitney, elas não vêm à tona, não são do conhecimento de todos. Por isso, é fácil usar uma máscara de ‘santo’ às vezes. E por isso é fácil julgá-la.
Muitos perguntam: será que a Whitney estava convertida, será que tinha se reconciliado com Deus?
A polícia não achou nenhum vestígio de drogas na suíte do hotel onde seu corpo foi encontrado. Também não havia sinais de suicídio. Ela tomava remédios para depressão e ansiedade, o que é muito comum hoje em dia. Ao que se sabe até agora, pois as investigações ainda não foram concluídas, pode ter sido a mistura desses remédios, com alguma bebida alcóolica, que fez com que Whitney desmaiasse na banheira em que estava tomando banho, e morresse por afogamento, ou alguma parada cardíaca.
Eu creio que Whitney tinha um relacionamento com Deus e creio que ela foi salva sim. Essa é a minha opinião.
Jesus disse que muitos ladrões e prostitutas vão preceder aqueles que se consideram justos e religiosos, na entrada do Reino dos Céus, e que nós iremos nos surpreender, pelas pessoas que lá veremos quando chegarmos. Creio que há um lugar também para os viciados em drogas, que estavam tentando voltar para o Senhor, que estavam com o coração correto, querendo se libertar.
Deus conheceu o coração de Whitney. Ele viu seu interior. Nós, porém, só vimos o exterior. Aquilo que a mídia nos repassou ao longo dos anos.
De uma coisa eu sei, eu tenho esperança, de ver Whitney no céu, cantando mais uma vez.
Por isso, fica aqui, amada Whitney, minha homenagem de fã para você.
Sua voz inigualável, emocionava à todos que a ouviam. Seu talento, seu sorriso e sua beleza, para sempre serão lembrados. Você foi a maior Diva da minha geração. Um ícone, uma referência para cantores de todos os tempos. A sua voz nos fez ter mais certeza de que Deus existe, pois só Ele seria capaz de abençoar alguém com um dom assim.
I will always love you.... Whitney.
Com carinho, da sua fã,
Juliana.

2 comentários:

  1. Muitos anônimos asim como os famosos vivem dramas iguais ou pior que alguns famosos e igualmente ouviram falar e conheceram a graça de Deus em suas vidas, mas infelizmente preferem abraçar os prazeres da carne e do mundo e vivem uma luta interna enorme em suas conciências. O Espírito Santo cumpre o Seu ministério em suas vidas e eles demonstram arrependimento, mas não conseguem se libertar do que talvés para essas pessaos seja aproveitar em quanto pode a vida.
    O Senhor permite que caiam e se arrebentem, para que e eles busquem abrigo nos Seus braços, e de fato acontece, mas no outro dia quando a dor passa voltam para o mundo de prazeres.

    Luis

    ResponderExcluir
  2. O artigo está ótimo, sem "julgamentos". Assim como o ladrão na cruz foi redimido nos "últimos segundos", por que não a Whitney? Não sabemos o que de fato passa no coração das pessoas, nos seus momentos finais.Só uma correção: Whitney Houston NÃO ERA filha de pastor. O pai dela, John Russel Houston Jr. era militar aposentado.

    ResponderExcluir

Comenta! Elogia! Critica! É tudo para o Reino!

Considere apenas:
(1) Discordar não é problema. É solução, pois redunda em aprendizado! Contudo, com modos.

(2) A única coisa que eu não aceito é vir com a teologia do “não toque no ungido”, que isto é conversa para vendilhão dormir... Faça como os irmãos de Beréia e vá ver se o que lhe foi dito está na Palavra Deus!
(3)NÃO nos obrigamos a publicar comentários ANÔNIMOS.
(5) NÃO publicamos PALAVRÕES.

“Mais importante que ser evangélico é ser bíblico” - George Knight .