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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

6 de janeiro de 2010

Menino com agulhas no corpo também sofreu tentativa de estrangulamento

Pai da criança - investigado pela polícia - foi solto no sábado, depois de ficar 10 dias preso

O delegado Armando Pacheco Gomes, de São João Batista, que trabalha no caso do menino E.A.C.C., de 2 anos, de São Vicente Férrer, que tem ao menos cinco agulhas no corpo, revelou dois fatos novos apurados pela investigação policial que tenta descobrir quem introduziu os objetos na criança. Segundo o delegado, alguém teria tentado estrangular o garoto alguns meses antes de serem constatadas, num raio-X, as agulhas em seu corpo. 

A polícia também descobriu, na casa de Tamires de Araújo, 20 anos, mãe da criança, um bilhete com orações e cânticos usados em rituais de magia negra, com ameaças a eventuais inimigos dos praticantes. O envolvimento com seitas que adotam sacrifícios humanos em seus rituais é a principal linha de investigação da polícia para elucidar o caso.

A suposta tentativa de estrangulamento de E.A.C.C. - que atualmente está sob os cuidados da avó paterna, Maria Balbino, por determinação da Justiça - foi informada por pessoas que prestaram depoimento ao delegado Armando Pacheco nos últimos dias. "Em depoimentos tomados na quinta-feira, duas pessoas do povoado Limão [onde moram a criança, os pais e familiares deles] disseram não saber se o pai do menino, o lavrador Francisco Balbino Coelho Campos, 23, tinha envolvimento com rituais de magia negra. Mas, segundo declarações da própria mulher dele, ele freqüenta tambores de mina", disse o delegado.

Francisco Balbino foi solto na madrugada de sábado, depois de ficar preso temporariamente por 10 dias. Sua prisão foi pedida porque ele estaria, segundo a polícia, ameaçando testemunhas que o incriminaram em seus depoimentos. O delegado Armando Pacheco preferiu não pedir a prisão preventiva do suspeito, por entender que ele não pode mais prejudicar o andamento das investigações.

Uma vereadora de São Vicente Férrer - município situado na Baixada Maranhense, a 275 km de São Luís - também foi ouvida pela polícia sobre o caso. Josefa Silva Pinto (PDT), a "Dôca", 64 anos, é dona de um terreiro de umbanda na cidade, e há algum tempo teria, segundo a polícia descobriu, sido procurada pelos pais do menino para que fizesse um "trabalho" com o objetivo de retirar as agulhas do corpo da criança. A vereadora negou envolvimento com qualquer tipo de ritual macabro.




O 'menino das agulhas' está com a avó; os pais, Francisco Balbino e Tamires de Araújo são investigados

Segundo o delegado Armando Pacheco, as investigações do caso devem ser concluídas no próximo dia 21, podendo ser prorrogadas por mais 30 dias.

Sete agulhas

As agulhas foram descobertas no corpo do garoto E.A.C.C. em agosto do ano passado, quando a criança foi trazida pela mãe do povoado Limão, em São Vicente Férrer, onde mora, ao Hospital Djalma Marques (Socorrão 1), em São Luís, depois de sofrer, em casa, segundo Tamires, uma queda da rede.

Um exame de raio-X detectou cinco fraturas, nas costelas e na clavícula do menino, e sete agulhas, além de fragmentos de outras, localizadas na região do abdômen. Em 27 de agosto, o garoto deu entrada na Unidade Materno Infantil do Hospital Universitário (HU), também em São Luís, onde passou por uma cirurgia que retirou duas agulhas - entre elas uma que havia perfurado o fígado - e pedaços de outras duas.

Os médicos optaram por deixar as outras cinco agulhas no corpo do menino porque as remoções trariam riscos à criança, que hoje está fora de perigo.

Conforme a polícia, a mãe da criança, Tamires de Araújo, pode responder por negligência e lesão corporal culposa, por só levar o menino ao hospital oito dias após a queda da rede.

Fonte: Jornal Pequeno

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