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30 de janeiro de 2017

Pastores pedem que Trump reavalie restrição a refugiados: “A Bíblia ensina a hospitalidade”

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em discurso na Casa Branca. (Foto: Evan Vucci/AP)
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em discurso na Casa Branca. (Foto: Evan Vucci/AP)
Líderes evangélicos escreveram uma carta direcionada ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pedindo para que ele reconsidere o decreto assinado na última sexta (27), onde restringe a entrada de refugiados e imigrantes em território norte-americano.
Entre os pastores que assinaram a carta, estão Leith Anderson, presidente da Associação Nacional de Evangélicos, Richard Stearns, presidente da Visão Mundial nos EUA, Scott Arbeiter, presidente da World Relief e Samuel Rodriguez, presidente da Conferência Nacional da Liderança Hispano-Cristã, que discursou na posse de Trump.
"Como cristãos evangélicos, somos orientados pela Bíblia a nos preocupar com a situação dos refugiados, pessoas que foram forçadas a fugir de seus países por causa da ameaça de perseguição", disseram os pastores em nota à Casa Branca, conforme carta obtida pelo jornal americano Politico.
"Embora os EUA tenham recebido, nos últimos anos, apenas 1% dos refugiados do mundo, acreditamos que o programa de reassentamento de refugiados fornece salvação para esses vulneráveis indivíduos ​​e uma oportunidade vital para nossas igrejas viverem o mandamento bíblico de amar nossos vizinhos, fazer discípulos de todas as nações e praticar a hospitalidade", disse o grupo.
Os pastores observam que, embora seja importante examinar quem são as pessoas que farão parte do reassentamento, o processo de triagem norte-americano já é muito completo e propício a manter a segurança da nação.
Referindo-se aos diversos ministérios voltados aos refugiados, adotados por muitas igrejas, a carta diz: "Pedimos que reconsidere essas decisões, permitindo que o reassentamento de refugiados seja retomado imediatamente, para que as nossas igrejas e ministérios possam continuar colocando em prática essa fé".
Separadamente, a ONG World Relief emitiu uma nota condenando o decreto de Trump, que suspende o programa de refugiados por 120 dias. "O atraso imposto nesta proibição traumatiza ainda mais os refugiados — a maioria dos quais são mulheres e crianças —, mantém as famílias separadas e pune as pessoas que estão fugindo do terrorismo, algo que nós, como nação, estamos lutando para acabar", disse Scott Arbeiter.
"Nenhum refugiado entra nos Estados Unidos sem ser aprovado pelo Departamento de Estado, e é examinado com muito cuidado pelo Departamento de Segurança Interna e outras agências dos EUA. Este processo, muitas vezes com duração de 18 a 24 meses, inclui exames biométricos, entrevistas e outras salvaguardas", Arbeiter observa.
"Nós apoiamos os refugiados, e junto conosco estão milhares de cidadãos americanos e igrejas que se juntaram a nós nesta causa. Vale lembrar que muitos de nossos antepassados ​​vieram para esta nação fugindo da perseguição. Hoje, quando o mundo enfrenta a maior crise humanitária da história, não podemos ser lentos no agir. Muita coisa está em risco", acrescentou.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN TODAY

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