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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

23 de janeiro de 2017

Secretário e tesoureiro do Gideões estariam envolvidos em esquema que desviou milhões

Logo do gideões missionários


Recentemente denunciamos a vida de "Marajá" que o pastor Reuel Bernadino vive as custas das doações que deveriam ser direcionadas integralmente para o Gideões.
Nessa segunda reportagem especial, iremos revelar os nomes de quem supostamente está por trás de todo esse esquema de corrupção que se instaurou no Gideões, e a anos vem minando os recursos que deveriam ser destinados a obra missionária.
Pelo menos dois personagens são fundamentais em todo este esquema, que gerou uma fortuna para o grupo e um rombo milionário nas contas do GMUH.

O tesoureiro

Segundo informações, neste esquema foi imprescindível a participação do tesoureiro do Gideões, o sr. Zélio Russi.
Zélio seria a peça chave no grupo, já que apenas ele tem o poder de movimentar os recursos.
Ele seria a espinha dorsal do esquema, atendendo a todas as solicitações de retiradas financeiras solicitadas pelo presidente Reuel Bernadino, viagens para o exterior, gastos em compra de carros e diversas despesas pessoais.
Ele teria criado um caixa dois, que hoje passa de R$150 Mil reais, destinado apenas a pagar despesas pessoas do grupo envolvido no esquema.

Dono da Pizzaria Delice, uma das mais bem sucedidas de Balneário Camboriú, Zélio tem um filho que ostenta um Audi A4 (carro de luxo). 
Mas nem sempre foi assim, boa parte do patrimônio de Zelio Russi foi "Conquistado" depois que se tornou tesoureiro do Gideões e da igreja, com um salário de aproximadamente R$3 mil reais.

Um homem de temperamento difícil e temido por alguns missionários.
Enquanto o pastor Cesino era extremamente atencioso com cada missionário, já houve episódio em que missionários saíram aos prantos do escritório de Zélio Russi, ele não costuma ser compreensivo, mesmo sabendo que os missionários são a razão de tudo no GMUH.

O secretário

Heron Macelay é o 1º secretário do Gideões e braço direito do presidente Reuel Bernadino, além de supostamente ser um dos mentores no forte esquema de corrupção que se instalou no GMUH.
Seria Heron, o homem responsável por arquitetar todos os esquemas, a pessoa que cria as oportunidades para que o grupo se beneficie financeiramente.
Ele teria planejado o esquema de superfaturamento nas obras da reforma da igreja, que teria custado cerca de R$5 Milhões de reais aos cofres da igreja.
Como secretário, ele influenciou na escolha do seu irmão, Elionai Macelay, como gerente de 33 congregações, recebendo um super salário. O irmão de Heron também está envolvido nas denuncias de superfaturamento da reforma da igreja.

Superfaturamento da reforma da igreja

A reforma do templo da Assembleia de Deus do Gideões, foi o ponto estratégico para o grupo conseguir se beneficiar financeiramente ainda mais.
A obra teria sido sido superfaturada, com um orçamento de quase R$5 milhões de reais em uma reforma claramente desnecessária, este teria sido um dos maiores rombos e o responsável por levar a instituição a se endividar como nunca antes.
O esquema teria sido orquestrado pelo evangelista Heron Macelay, então 1º Secretário do Gideões.
Heron contratou seu irmão, o mestre de obras Elienai Macelay para administrar as obras da reforma.
A pedido do irmão, Elienai contratou diversas empreiteiras para trabalhar na obra, tudo parte da estratégia de superfaturamento. 
Cada empresa supostamente recebia da igreja uma quantia acima do valor de mercado, e repassava uma comissão ao grupo envolvido no esquema.
Além das empreiteiras, Heron teria autorizado a compra de toda a mobília da igreja na loja "Sara Moveis Classic", de propriedade de uma amiga pessoal.
A loja é conhecida por ser uma das mais caras da cidade, onde cada poltrona teria custado a igreja R$3.000,00 (três mil reais).
Segundo informações, apenas o presidente Reuel Bernadino, o tesoureiro Zélio Russi e o 1º Secretário Heron Macelay, tiveram acesso as despesas e orçamentos da reforma, o que teria facilitado o esquema de superfaturamento.
Para arcar com os custos da reforma, a igreja foi forçada a pedir empréstimos a bancos, e se endividou, o que deu inicio a uma crise sem precedentes.
Apesar da divida, o tesoureiro continua autorizando a retirada de dinheiro para o presidente, bem como para o secretário Heron Macelay.

A convenção

A convenção da Assembleia de Deus deve cerca de R$15 Milhões, mas isso você vai companhar na terceira reportagem especial sobre "Os Marajás do Gideões".

Sobre as denuncias citadas acima, Tentamos conversar com o secretário Heron Macelay, mas ele não quis falar sobre o assunto. Procuramos o pastor Reuel Bernadino, mas ele também não quis falar.
Também procuramos o vice-presidente, pastor Hueslen santos, que também não quis se pronunciar sobre as denuncias.
O tesoureiro Zélio Russi não foi localizado para prestar esclarecimentos.

Fonte: O Fuxico Gospel

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