Lendo o arquivo da Folha On Line (o link está no final do post) encontro essa matéria que ilustra muito bem o pensamento de muitos que tem no Evangelho um modelo de negócios, um modo de explorar a fé alheia e assim viver vendendo ilusões e heresias em nome de Deus, criado por um falso profeta intitulado de Pastor, cujo nome é Omar Silva da Costa.
Esse sujeito projetou um curso fast-food com 5 módulos e 500 perguntas, que dá ao aluno/Pastor o direito de receber uma credencial e um diploma que supostamente seriam aceitos por Convenções de Igrejas e respeitadas pelas autoridades civis do país.
Ao ler a matéria encontro algumas pérolas desse falso profeta, as quais transcrevo. Vejam só:
“Desmerece a obra de Deus aquele que se nega a entregar o dízimo. Deus não é mendigo e não precisa de resto”,
“A igreja é uma empresa, e uma empresa difícil de ser conduzida porque o seu estoque são almas”,
“O ser humano é interesseiro e quer que a igreja manifeste a presença de um Deus vivo com retorno imediato”,
“O povo não pode ouvir os obreiros falar sobre as doenças deles. Como crerão se o próprio mensageiro não recebe a benção na prática?”,
“A seara exige obreiros empreendedores, criativos, capazes de trabalhar em grupo e de liderar com visão global”.
O curso ensina algumas técnicas de fidelização de clientes, ops!, digo membros, que algumas “igrejas” estão utilizando como por exemplo a Assembléia de Deus do Jardim do Apurá (zona sul de São Paulo), o fiel que fica até o fim do culto recebe um cachorro-quente.
O falso profeta Omar preconiza que o candidato a Pastor deve ser “um ator, um dramaturgo" para "acomodar o povo, chamar a sua atenção e fechar a sua boca", e ensina como encarar o púlpito e a membresia, ele aconselha o aluno a se alimentar bem e a se exercitar com musculação e corrida. Quando tiver de ministrar por tempo muito longo, deve evitar o sexo nos quatro dias anteriores.
Uma das matérias desse curso é denominada de “Códigos para Igrejas e Pastores, Oratória, Discurso, Pregação e Ministração” ensina para que o aluno tenha sucesso ele pregar conforme a vontade do público. Em geral, diz o curso, pessoas mais pobres tendem a gostar de "ver coisas sobrenaturais"(como sessões de exorcismo), de dançar, cantar e ouvir o pastor falar em línguas estranhas (glossolalia).
A receita de sucesso eclesiástico de Omar tem alguns ingredientes como empregar o maior número de membros na própria igreja, pois segundo o falso profeta "Os que participam e se sentem valorizados não migram para outra igreja, pagam o dízimo todo mês e trazem a família e amigos para vê-los”. Outro ingrediente é que se deve mapear a região onde o aluno irá abrir o seu templo, estudar os seus concorrentes e qual será o seu público alvo.
Outra matéria do famigerado curso é intitulada de Administração Eclesiástica, na qual Omar ensina "projetos para multiplicar a quantidade de membros, templos e de caixa da igreja a cada 90 dias".
Jesus Cristo nos alertou a respeito desse pessoal em Mateus 24:11: “E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos”. Pessoas como Omar são movidas pela avareza, pelo orgulho, pelo ímpeto de ganhar dinheiro deturpando as Sagradas Letras. Podemos ver que os grandes ensinamentos desse curso de picaretagem nada tem a ver com o Evangelho, com a salvação de almas, com o pastoreio sensível e amoroso daqueles que foram comprados pelo precioso Sangue de Cristo vertido na cruz do Calvário. O apóstolo Paulo caracteriza muito bem o tal de Omar e pessoas do gênero em II Coríntios 11:13: “Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo”.
Amados irmão temos que levar o Verdadeiro Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo a todas as pessoas que estão sedentas da Palavra de Deus e que se encontram aprisionadas no pecado, na ignorância, nas drogas e enganadas por falsos profetas. Por que se nós nos calarmos até as pedras clamarão e muitas e muitas pessoas estarão tendo suas vidas arruinadas e sugadas pelos falsos profetas.
Deus nos abençoe rica e abundantemente!
Fontes: Folha On Line , Curso de Pastor.
É cada uma que me aparece.
ResponderExcluirSou consultor de treinamento em empresas, o mais engraçado, é que ele usa as técnicas que usamos, para desenvolver a empresa e suas estratégias, tanto na relação empresa-cliente quanto na relação cliente-funcionário.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Tenho que rir porque não quero mais chorar
Abraço