Confesso que já pensei mais na morte. Hoje estou sem tempo para ela. Meus dias estão tomados por uma disposição permanente de promover a vida. Canções, fadigas, trabalhos e ócios são momentos distintos que me permitem expressar o que há de melhor na vida: viver. Pode ser que nos dias futuros o clima mude, mas agora não tenho interesse algum em gastar forças com tudo aquilo que favoreça as distâncias.
Encontro algumas pessoas que insistem em falar sobre a morte, ou pelo menos de sua iminência. Pressão alta, arritmias, comidas gordurosas, temores diversos, utis, cirurgias, medicamentos, hospitais, mal-estar. O medo de morrer retira de nós a alegria de viver.
Outros já se entregaram. Não sonham mais. Seguem os dias. Viajantes em si mesmos. Sem rumo ou convicção são levados pelos destinos, encontros e desencontros comuns. Gente nova, até. Uns cansaços. Ares pesados. Dores intermináveis.
Com outras gentes ao meu lado experimento a multifacetada oportunidade de pensar, agir, querer, sofrer, lutar, perder e conquistar. Na ausência destas variações a vida seria chatíssima. Ninguém suportaria a mornidão diária. Completa rotina. Fatos previsíveis.
Estou correndo atrás do extra-ordinário. Procuro novidades e experiências que permitam outros olhares e outras percepções. Paisagens comuns que escondem pequenos milagres são caminhos que esperam por aqueles que arriscam seguir na direção do que muitos chamam de mistério. Viver é arriscar-se. Disponibilidades constantes para alcançar futuros. Dias moldados a partir das escolhas, dos lugares e das pessoas que encontraremos.
E o Salvador foi descoberto numa manjedoura para que nEle tenhamos vida. Em Jesus há uma disposição diferente. Com Ele, a vontade viver é contagiante, pois veio para que tivéssemos vida com qualidade, quantidade, densidade e profundidade.
Rev. Sérgio Andrade
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