Por Johnny T. Bernardo
Maria surgiu na história com uma missão específica: trazer o Messias ao mundo, por meio da concepção. Ela fígura não mais como um "canal" ou "meio" pelo qual o Filho veio ao mundo. Sua vida pode ser vista como exemplo de fé e devoção, mas não como um objetivo de culto.
Ao nascer, Maria não se distinguiu de nenhum ser humano; ela foi concebida em pecado e assim permaneceu até a sua morte. Ela não foi e não pode ser considerada divina, ou parte da santissima Trindade. É Jesus e não Maria quem intercede por nós diante do Pai. Amamos Maria, mas adoramos Jesus. Epifânio, um grande apologista cristão do século IV, fez a seguinte observação:
"Não se deve honrar os santos mais do que é justo, mas deve-se honrar o Senhor dos santos. Maria, de fato, não é Deus nem recebeu seu corpo do céu, mas de uma concepção de um homem e uma mulher. Ela é digna de muita honra mas não foi dada para adoração, antes, adora aquele que nasceu de sua carne. Honre-se Maria, mas adore-se o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Ninguém adore Maria".
Sempre virgem?
É um erro pensar que Maria permaneceu virgem por toda a vida, uma vez que o relato de Mateus parece não deixar dúvida.
"E José, despertando do sono, fez como o anjo lhe ordenara e recebeu sua mulher, e não a conheceu até que deu à luz seu Filho, o primogênito..." (Mt. 1.24)
Essa passagem declara que, depois do nascimento de Jesus, José e Maria tiveram uma vida conjugal normal como qualquer outro casal. Mateus é incisivo em dizer que "José não a conheceu até que...", uma vez que tanto a palavra "conheceu" como a preposição "até", possuem um mesmo sentido no texto. Primeiro, sempre que a Bíblia emprega o termo "conheceu", ele está associado a uma relação sexual. É o que encontramos em Gêneses 4.1. "E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Caim..". Segundo, sabemos pelos evangelhos que Maria teve outros filhos além de Jesus.
"Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua Mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs?"
Esse texto é enfático em afirmar que Maria teve outros filhos além de Jesus, pondo por terra a teoria católica da virgindade perpétua. É fácil de perceber pelo texto que Mateus se refere mesmo a família de Jesus, porque faz referência aos pais do mestre. Logo, seria de se imaginar que os "irmãos de Jesus" eram mesmo irmãos de carne, e não "primos", como o catolicismo quer provar.
Todos pecaram
É um erro pensar que Maria foi concebida sem pecado, uma vez que a Bíblia é taxativa ao dizer: "Em iniquidade foi formado, e em pecado me concebeu minha mãe" (Sl. 51.5). Embora tais palavras tenham sido proferidas por Davi, elas se aplicam a todos os seres humanos. É o que Paulo tinha em mente quando disse: "pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Rm. 3.23). O pecado trouxe separação entre o homem e Deus, fazendo com que todos nascessem na iniquidade.
Com exceção de Jesus, todos os que vieram após Adão possuem a semente do pecado. Ele faz parte da natureza humana, sendo removido somente pelo sangue de Jesus. Mesmo assim, para ser redimido, o homem precisa ter um encontro com Deus. A salvação é recebida de graça, mediante a fé em Cristo. Isto é, ela resulta da graça de Deus (Jo. 1.16) e da resposta humana da fé (At. 16.31). Maria, como qualquer outra pessoa, não poderia fugir à regra. Ela não poderia alcançar a salvação por si só - ela necessitava da graça de Deus (Lc. 1.29).
***
Johnny T. Bernardo é apologista, idealizador do INPR e articulista do Púlpito Cristão
Ao nascer, Maria não se distinguiu de nenhum ser humano; ela foi concebida em pecado e assim permaneceu até a sua morte. Ela não foi e não pode ser considerada divina, ou parte da santissima Trindade. É Jesus e não Maria quem intercede por nós diante do Pai. Amamos Maria, mas adoramos Jesus. Epifânio, um grande apologista cristão do século IV, fez a seguinte observação:
"Não se deve honrar os santos mais do que é justo, mas deve-se honrar o Senhor dos santos. Maria, de fato, não é Deus nem recebeu seu corpo do céu, mas de uma concepção de um homem e uma mulher. Ela é digna de muita honra mas não foi dada para adoração, antes, adora aquele que nasceu de sua carne. Honre-se Maria, mas adore-se o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Ninguém adore Maria".
Sempre virgem?
É um erro pensar que Maria permaneceu virgem por toda a vida, uma vez que o relato de Mateus parece não deixar dúvida.
"E José, despertando do sono, fez como o anjo lhe ordenara e recebeu sua mulher, e não a conheceu até que deu à luz seu Filho, o primogênito..." (Mt. 1.24)
Essa passagem declara que, depois do nascimento de Jesus, José e Maria tiveram uma vida conjugal normal como qualquer outro casal. Mateus é incisivo em dizer que "José não a conheceu até que...", uma vez que tanto a palavra "conheceu" como a preposição "até", possuem um mesmo sentido no texto. Primeiro, sempre que a Bíblia emprega o termo "conheceu", ele está associado a uma relação sexual. É o que encontramos em Gêneses 4.1. "E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Caim..". Segundo, sabemos pelos evangelhos que Maria teve outros filhos além de Jesus.
"Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua Mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs?"
Esse texto é enfático em afirmar que Maria teve outros filhos além de Jesus, pondo por terra a teoria católica da virgindade perpétua. É fácil de perceber pelo texto que Mateus se refere mesmo a família de Jesus, porque faz referência aos pais do mestre. Logo, seria de se imaginar que os "irmãos de Jesus" eram mesmo irmãos de carne, e não "primos", como o catolicismo quer provar.
Todos pecaram
É um erro pensar que Maria foi concebida sem pecado, uma vez que a Bíblia é taxativa ao dizer: "Em iniquidade foi formado, e em pecado me concebeu minha mãe" (Sl. 51.5). Embora tais palavras tenham sido proferidas por Davi, elas se aplicam a todos os seres humanos. É o que Paulo tinha em mente quando disse: "pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Rm. 3.23). O pecado trouxe separação entre o homem e Deus, fazendo com que todos nascessem na iniquidade.
Com exceção de Jesus, todos os que vieram após Adão possuem a semente do pecado. Ele faz parte da natureza humana, sendo removido somente pelo sangue de Jesus. Mesmo assim, para ser redimido, o homem precisa ter um encontro com Deus. A salvação é recebida de graça, mediante a fé em Cristo. Isto é, ela resulta da graça de Deus (Jo. 1.16) e da resposta humana da fé (At. 16.31). Maria, como qualquer outra pessoa, não poderia fugir à regra. Ela não poderia alcançar a salvação por si só - ela necessitava da graça de Deus (Lc. 1.29).
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Johnny T. Bernardo é apologista, idealizador do INPR e articulista do Púlpito Cristão
Não entendo porque tanta discussão, debate em cima da personalidade que foi Maria, todo cristão, seja pentecostal, neopentecostal, católico ou evangélico deveria entender que Maria não é Deus, os católicos falam isso, Maria não é Deus, os católicos afirmam também que ADORAM A DEUS e AMAM MARIA... ponto final... acho de uma tremenda estupideza ficar batendo sempre na mesma tecla... pouco importa se Maria teve mais filhos após Jesus, pouco importa se permaneceu virgem ou não, IMPORTA SIM a missão que ela cumpriu diante do Cristo e de toda a humanidade, o Plano Salvador de Deus se realizou em toda sua plenitude em Maria... por isso foi declarada Bem Aventurada...
ResponderExcluirA veneração de Maria se deve, em parte porque os judeus valorizam muito a mulher, principalmente a mãe casada.
ResponderExcluirOs judeus homens têm 613 mitzva (provas com Deus) para irem para o Céu. As judias têm 08 mitzva (provas com Deus, as leis de Noah).
Para nascer judeu, a mãe tem quer ser judia, quanto ao pai, não importa a origem.
Após a crucificação de Cristo, Maria foi perseguida e acusada de ser adúltera. Conforme o 2º Talmud, Cristo era filho bastardo de Maria com um soldado romano chamado Panthera.
Cristo sabia que sua mãe seria perseguida. Atacando a honra de Maria, Cristo seria desmoralizado... A história quase desconhecida...
Se considerarmos que, para os judeus, o filho está naturalmente ligado à mãe, Maria teria que ter nascido sem pecado para não prejudicar Cristo em seu nascimento.
ResponderExcluirÉ por isso que, no livro Êxodo (2º livro da Torah ou Pentateuco, A.T) os homens judeus sairam sem seus filhos cujas mães eram egípcias porque a natureza dos filhos não era judaica e saem do Egito abandonando esposas egípcias e seus filhos. NÃO CONFUNDA COM RACISMO, PARA OS JUDEUS, É UMA QUESTÃO DE NATUREZA DA ALMA!