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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

19 de maio de 2010

Nas garras do dragão chinês



           Muiito verdadeiro o texto - A China do Futuro -  de Luciano Pires,diretor de  marketing da Dana e profissional de  comunicação.
Há 16 anos, quando eu visitava Miami e  Nova York, descobri que para cada dez artigos que eu comprava, oito eram de procedência chinesa. Quando estive na Alemanha, em 1999 e 2001, e entrei  nas lojas departamentos, quase tudo que eu ali encontrava para comprar era “Made in China”.
          Poucos anos depois, os chineses invadiram o Brasil e aqui na pequena cidade de Teresópolis (RJ), onde moro há 15 anos, a situação é a mesma. As lojas exibem produtos chineses numa média de 90% do seu estoque e somos obrigados a comprar essas bugigangas do país dragão, por serem mais baratas- embora de péssima qualidade  porque as nacionais sumiram do mercado.
          Em tudo isso eu vejo a confirmação da profecia bíblica, com o declínio do Império Romano, do qual fazemos parte. A desvalorização do Euro (que em alemão se pronuncia “oiro”, porém está valendo menos que o latão) é um dos sinais de que o final dos tempos se aproxima. O dragão chinês está erguendo a cabeça, para se juntar à Rússia e  aos árabes (inimigos de Israel), a fim de neutralizar os países cristãos, que ainda respeitam o povo de Deus. O Ocidente será dominado facilmente por causa do seu pecado de consumismo, tornando-se escravo do dragão chinês, que já está dando as ordens, inclusive exigindo a criação de uma moeda universal. A isto se acrescenta a ascensão do falso cristianismo, o qual vai facilitar as coisas, para os (árabes) inimigos de Cristo. 
Vamos ler o texto de Luciano Pires, a fim de melhor entendermos a ascensão do dragão chinês.
“Alguns conhecidos voltaram da China impressionados. Um determinado produto que o Brasil  fabrica um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta  milhões... A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é  impressionante. Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão  de semanas...
Com preços que  são uma fração dos praticados aqui. Uma das fábricas está de mudança para o  interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares. Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo. Que acrescidos de impostos e  benefícios representam quase 600 dólares. Comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios... Hora extra? Na China? Esqueça. O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego, que trabalha horas extras sabendo que nada vai  receber...
Essa é a armadilha chinesa. Que não é uma estratégia comercial, mas de poder.
Os chineses estão tirando proveito da  atitude dos marqueteiros ocidentais, que preferem terceirizar a produção e ficar com o que "agrega valor": a marca.
Dificilmente você adquire nas grandes redes dos Estados Unidos um  produto feito nos Estados Unidos. É tudo "made in China", com rótulo dos Estados Unidos.
Empresas ganham rios de  dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de  dólares... Mesmo ao custo do fechamento de suas fábricas. É o que chamo de ‘estratégia preçonhenta’.
Enquanto os ocidentais terceirizam as  táticas e ganham no curto prazo, a China assimila as táticas para dominar no longo prazo.
As grandes potências mercadológicas que fiquem com as marcas, o design...
Os chineses ficarão com a produção, desmantelando aos poucos os  parques industriais ocidentais.
Em breve, por exemplo, não haverá  mais fábricas de tênis pelo mundo. Só na China. Que então aumentará seus  preços, produzindo um "choque da manufatura", como foi o do  petróleo. E o mundo perceberá que reerguer suas fábricas terá custo  proibitivo. Perceberá que tornou-se refém do dragão que ele mesmo alimentou.
Dragão que aumentará ainda mais os preços, pois quem manda é ele,  que tem fábricas, inventários e empregos... Uma inversão de jogo que terá o impacto de uma bomba atômica... Chinesa.
Nesse dia, os executivos  ‘preçonhentos’ tristemente olharão para os esqueletos de suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando bocha na esquina, para as  sucatas de seus parques fabris desmontados. E lembrarão com saudades do  tempo em que ganharam dinheiro comprando baratinho dos chineses e vendendo caro a seus conterrâneos...
E então, entristecidos, abrirão suas  marmitas e almoçarão suas marcas. (Fonte:http://www.lucianopires.com.br).
    Que Deus tenha misericórdia do Ocidente pecador, que esqueceu o sacrifício  de Cristo e tem-se deleitado nos pecados da carne e no consumismo desenfreado. Por isso está caindo nas garras do dragão chinês.
O que nos conforta (a nós, cristão bíblicos) é que temos Cristo como o nosso grande Deus e Salvador... Sofreremos um pouco; mas, na hora em que o Anticristo estiver se preparando para entrar em cena, a Palavra de
 Deus nos dá esta esperança:
“... Mas todos seremos transformados; num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade” (1 Coríntios 15:51-53).
M a r a n a t a  !!!

Mary Schultze, 19/05/2010 - www.maryschultze.com.

2 comentários:

  1. A "ofensiva" chinesa é realmente impressionante. Chega a imprressionar o domínio que a China exerce na venda de todo tipo de "quinquilharia" no mundo afora. Assisti na tv, por esses dias, a uma reportangem que dava conta de medidas que sendo estudadas pela União Européia a fim de frear esse que é hoje o dono das "bancas e vendas". Parabéns pela matéria. Evidencia detalhes que eu ainda não conhecia a respeito deste assunto.

    Forte abraço.

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  2. Somos nós que damos poder à China. Consumidores mesquinhos, comerciantes gananciosos: nós. O povo chinês vive em regime de semi-escravidão, eu nós gostamos, porque não temos que pagar muito pelo trabalho deles.
    Na Europa há muito tempo começou um movimento por preços justos. Por exemplo, nos supermercados você pode comprar banana de uma multinacional norte-americana, alguns centavos mais barata, ou por alguns centavos a mais, comprar banana de uma cooperativa de algum país da América Central, que leva um selo de garantia de pagamento justo aos colhedores e escola aos filhos desdes. O mesmo com outras frutas... café, chocolate, artesanato...
    Por que não tem esse tipo de coisa no Brasil?

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