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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

2 de fevereiro de 2017

Filha de Zé do Caixão nega que ele tenha aceitado a Jesus: “Meu pai achou um absurdo”


A visita do Zé do Caixão à uma Igreja Adventista do Sétimo Dia, no último final de semana, fez com que as redes sociais entrassem em polvorosa por conta do anúncio, por parte de um pastor, de que ele havia se convertido e decidido pelo batismo nas águas.
Porém, a filha do cineasta – que se chama José Mojica Marins – negou que o pai tenha aceitado a Jesus Cristo: “Meu pai achou um absurdo, um exagero. Ele só esteve lá visitando. O Zé do Caixão, personagem, não acredita em nada, nem em Deus, nem no diabo. Já o Mojica é católico não praticante. Então, ele achou um absurdo essa divulgação da foto dele na igreja. Para ele, foi uma atitude precipitada, empolgada. Primeiro, que não era o Zé do Caixão, mas, sim, o Mojica acompanhando a pessoa. Ele só gostaria que não tivesse tantas reações exageradas quando quisesse conhecer alguma religião”, afirmou Liz Vamp.
Mojica foi à Igreja Adventista acompanhando a esposa, segundo a filha do cineasta: “Ela é que é convertida há mais de 20 anos. É evangélica e passou a frequentar essa igreja há menos de um ano, depois de se decepcionar com várias outras igrejas. É claro que o sonho dela é que meu pai se convertesse. Mas ele, simplesmente, esteve a acompanhando como marido”, explicou.
De acordo com informações do jornal Extra, o pastor se equivocou ao afirmar que Mojica havia tomado a decisão pelo batismo, e disse que é sua madrasta quem irá se batizar. Na entrevista ao veículo de comunicação, Liz Vamp frisou que seu pai não ficou feliz com a forma como a notícia repercutiu.
Apesar do mal-entendido, Liz Vamp admitiu que Mojica ficou bastante satisfeito com o tratamento que recebeu: “Ele disse que foi muito bem tratado lá. Se as pessoas tratam ele bem, ele fica feliz. Deram até uma Bíblia para ele”.
Liz, que não tem religião, disse ter ficado incomodada também com a forma que o assunto foi tratado nas redes sociais: “Se ele tivesse num centro de umbanda seria natural? O que seria natural? Uma vez fomos na missa de sétimo dia da minha avó, a mãe dele, numa igreja católica. E lá, duas beatas falaram: ‘olha, que coisa, esses artistas fazem de tudo para aparecer’. Aí você pensa: ‘Poxa vida… tem essas pessoas que se dizem de Deus ali julgando’. Me pai gosta de aprender sobre as diversas religiões. Isso não significa que ele tem uma religião específica. Ele está ali em busca do conhecimento. É isso que as pessoas precisam entender e diferenciar”, finalizou.
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