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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

9 de fevereiro de 2017

"Não vou negociar o meu chamado com o Senhor", diz cantor cristão sobre cobrar cachê



O cantor mineiro Mário Diniz, que lançou seu primeiro disco solo intitulado “Relevante”, de forma independente, publicou um vídeo explicando seu posicionamento sobre cantores cristãos que cobram para cantar em igrejas. Ele que não coloca um valor fixo para seus CDs, mas que deixa que os interessados paguem o quanto acharem que vale o projeto, ressaltou que ele compreende as pessoas que praticam tal atitude.

O cantor explica como ele lida com tal situação,o fato de não cobrar cachê para cantar em igrejas. (Foto: Reprodução).

“Eu entendo de fato quando muitos artistas, cantores cobram 5, 10 mil, 15 mil para cantar em uma igreja. Eu sei das dificuldades que cada um tem. Sei que eles são casados, sei que eles têm filhos. Sei que muitos deles têm funcionários e compromissos mensais. Por isso, eu entendo o que é isso. O que é acordar todo mês com contas para pagar. Acordar todo mês com o desafio de pagar escola de filho, aluguel. Eu entendo o que é isso, porque eu vivo os mesmos desafios”, iniciou.
“Todavia, eu não posso concordar com essa situação que vivemos. Jesus, certa vez, chamou seus discípulos e os comissionou dizendo: 'Vá nas aldeias, pregai e vocês não vão levar dois alforges, túnicas, nem duas sandálias, muito menos dinheiro. Porque de graça recebei, de graça dai'”, disse.
“Não recebo um real”
O cantor explica como ele lida com tal situação. “Durante 17 anos eu tenho ministrado em muitos lugares. De fato, encontro muita gente generosa - quer dizer, nem tantas -  no meio do povo de Deus. Todavia, em muitos lugares que nós vamos, até em igrejas grandes, eu não recebo nenhum real. E eu tenho também pessoas que trabalham comigo, que ministram, que servem ao Senhor. Eu também tenho família, dois filhos e minhas responsabilidades”, contou.
“Mas, não é porque eu tenho essas responsabilidades que eu vou colocar preço naquilo que eu recebi de graça. Eu não quero trazer uma condenação para quem faz. Se você faz isso, eu te dou um conselho: Se posicione como um profissional. Não tem nada de ilegal. Existem médicos que cobram uma fortuna para uma consulta e são cristãos. Mas, se você é um ministro. Se você entende que Deus te chamou para que que você anuncie as boas novas, quer seja cantada, pregada, encenada, eu não posso concordar”, pontuou.
"Não negocio meu chamado"
“Alguns sabem, eu gravei o meu CD e eu não vendo o meu CD por uma decisão pessoal. E em muitos lugares, as pessoas me perguntam quanto é. E eu digo que não cobro, elas abrem a carteira na minha frente e tiram a menor nota e me dão como oferta. Porque elas dizem: 'Se você não colocar preço, não conte com a minha generosidade, porque eu não sou generoso'. E a verdade é que a Igreja não é mais generosa. E quando eu falo 'Igreja', eu estou falando da instituição, não da noiva de Jesus”, ressaltou.
“Mas, não é porque ela não é generosa que eu vou negociar o meu chamado com o Senhor. Porque toda a minha ministração, todo meu louvor, eu sei que o meu salário está guardado e um dia eu vou receber perante o Senhor. E o meu salário será eterno. Eu não toco para receber, eu não toco para ter cache, embora eu não queira ser irônico, eu preciso pagar minhas contas, Mas, não seja por necessidade que você negocia seus valores”, alertou.

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