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16 de outubro de 2009

Novo presidente da ONU diz que a homossexualidade é “totalmente inaceitável”



Hilary White

NOVA IORQUE, EUA, 28 de setembro de 2009 (Notícias Pró-Família) — Numa entrevista antes de seu primeiro discurso, o novo presidente da Assembléia Geral da ONU disse que a homossexualidade não é "realmente aceitável".

Ali Abdussalam Treki, diplomata veterano da Líbia, estava respondendo à pergunta de um jornalista acerca de sua posição sobre a Declaração da ONU em favor da Descriminalização Universal da Homossexualidade numa coletiva à imprensa antes da abertura da 64ª sessão da Assembléia Geral.

"É um argumento muito espinhoso", disse ele. "Como muçulmano, não concordo com isso. Minha opinião não é de forma alguma a favor dessa questão".

"Creio que não é aceitável para a maior parte do mundo, e é totalmente inaceitável para a nossa tradição e religião. E há alguns países que permitem isso, achando que é um tipo de democracia… Penso que não é", acrescentou ele.

A resposta do movimento homossexual internacional foi veloz, com um grupo dizendo que o comentário de Treki era contrário aos princípios da Carta de fundação da Organização das Nações Unidas. A Associação Internacional de Lésbicas e Gays (conhecida pela sigla em inglês ILGA), um dos principais grupos internacionais de militância homossexual, nesta semana divulgou uma declaração exigindo uma explicação de Treki por sua "indisposição de considerar a proteção da vida e segurança de lésbicas, homens gays, transexuais, interssexuais e bissexuais do mundo inteiro".

A ILGA continuou: "Não dá para deixar de frisar as implicações preocupantes e sérias dessa atitude, vindas do novo presidente de uma instituição que tem a obrigação de considerar os direitos humanos — todos os direitos humanos — como o valor mais sagrado".

A declaração da ONU recebeu a oposição de um grupo de países árabes e foi assinada apenas por um total de 66 dos 192 países membros da ONU, inclusive todos os 27 países que compõem a União Européia bem como o Japão, a Austrália, o México e uns 35 outros países. Até a eleição de Barack Obama como presidente, os EUA eram o único país ocidental que se recusava a assinar.

No final do ano passado, o representante do Vaticano na ONU, o Arcebispo Celestino Migliore, disse para uma agência de notícias da França que aqueles que estavam contra a declaração estavam preocupados com o fato de que ela colocaria mais pressões sobre os países para adotar ou expandir "casamentos" ou uniões civis de mesmo sexo e geralmente incitaria o movimento a normalizar a homossexualidade.

"Os países que não reconhecem as uniões de mesmo sexo como 'matrimônio' serão condenados publicamente e serão alvos de pressões", disse ele.


Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/ldn/2009/sep/09092802.html

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