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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

18 de fevereiro de 2010

9 maneiras de saber que o evangelho de Cristo é verdadeiro

John Piper

John Piper

1. Jesus Cristo, da forma como é apresentado no Novo Testamento, e como ele surge em todos esses escritos, é singular demais e maravilhoso demais para ter sido tão uniformemente inventado por todos esses autores.

A força de Jesus Cristo proporcionou esses escritos, e não o contrário. Jesus é muito maior e mais atraente do que qualquer uma de suas testemunhas. Sua realidade por trás desses escritos como um evento grande e global que impulsionou milhares de propagadores. Algo estupendo produziu nessas testemunhas um desejo de compartilhar essas histórias maravilhosas e variadas, porém unificadas, de Jesus Cristo.

2. Ninguém nunca explicou a tumba vazia de Jesus no ambiente hostil de Jerusalém, onde os inimigos de Jesus dariam qualquer coisa para produzir um cadáver, mas não o fizeram.

As primeiras tentativas de encobrir o escândalo da ressurreição iam descaradamente contra a experiência humana: discípulo não roubariam um cadáver (Mateus 28:13) para então sacrificar suas vidas para pregar a glória do evangelho da graça baseados em uma farsa. Teorias modernas de que Jesus não morreu, mas desmaiou, e acordou dentro da tumba e moveu a pedra para convencer seus discípulos a erroneamente acreditarem que ele ressuscitou como o Senhor do universo simplesmente não convencem.

3. Oponentes cínicos do Cristianismo surgiram aos montes, mesmo quando muitas testemunhas estavam disponíveis para consulta a respeito da ressurreição de Cristo.

"Depois disso apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, a maioria dos quais ainda vive, embora alguns já tenham adormecido." (1 Coríntios 15:6). A notícia da ressurreição seria exposta como mentira imediatamente, se fosse possível. Mas não sabemos de nada ter ocorrido assim. Testemunhas oculares do Senhor ressurreto abundaram, quando várias acusações ao evangelho estavam sendo feitas.

4. A igreja primitiva foi uma força indomável de fé, amor e sacrifício, baseada na realidade de Jesus Cristo.

O caráter dessa igreja, e a natureza do evangelho da graça e do perdão, e a inegável coragem de homens e mulheres – mesmo em face da morte – não se encaixam na hipótese de histeria coletiva. Eles simplesmente não eram assim. Algo incrivelmente real e magnífico havia acontecido e eles estavam pertos o suficiente para saber, e ter certeza, e serem alcançados pelo seu poder. Esse algo era Jesus Cristo, e todos eles testemunharam disso, mesmo quando eram mortos louvando-o.

5. As profecias do Antigo Testamento encontram incrível cumprimento na história de Jesus Cristo.

As testemunhas desse cumprimento são tantas, tão diversas, tão súbitas e tão entrelaçadas, na história da igreja e dos escritos do Novo Testamento, que é difícil aceitar que foram inventadas por alguma grande conspiração. Entrando em detalhes, Jesus Cristo cumpriu dezenas de profecias do Antigo Testamento que verificam sua autoridade.

6. As testemunhas de Jesus Cristo que escreveram os evangelhos e as cartas do Novo Testamento não são ingênuos, enganados ou doentes mentais.

Isso fica claro pelos próprios textos. Os livros carregam marcas de inteligência, lucidez, maturidade, e um padrão moral que é atraente. Eles conquistam nossa confiança como testemunhas, especialmente quando todos juntos são levados por uma mensagem única e grande, porém contada de variadas formas, a respeito de Jesus Cristo.

7. A cosmovisão que surge dos textos do Novo Testamento faz mais sentido em nossa realidade do que qualquer outra cosmovisão.

Ela não apenas se encaixa no coração do homem, mas também no cosmos, na história, e em Deus, da forma como ele se revela na natureza e na consciência. Alguns chegam a essa conclusão após muita reflexão, outros talvez cheguem a essa convicção por um senso intuitivo da profunda coerência de Cristo da sua mensagem ao mundo que eles conhecem.

8. Quando alguém enxerga Cristo da forma como ele realmente é apresentado no evangelho, é visível o brilho da luz auto-evidente ali contida.

Essa é a luz que "brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo"(2 Coríntios 4.6) e que é imediatamente percebida pelo coração despertado pelo Espírito como a luz é percebida por um olho aberto. O olho não questiona se existe luz. Ele vê a luz.

9. Quando vemos e acreditamos na glória de Deus no evangelho, nos é dado o Espírito Santo, que derrama "seu amor em nossos corações" (Romanos 5.5).

A experiência do amor de Deus, conhecido pelo coração através do evangelho daquEle que morreu por nós quando éramos inimigos de Deus, nos dá a certeza de que a esperança despertada por  todas as evidências que temos visto não nos desapontarão.

Traduzido por Filipe Schulz

Fonte: Ipródigo

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