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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

8 de fevereiro de 2010

HERESIAS NAS IGREJAS; O FALSO EVANGELHO!

A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE


Introdução:
A teologia da prosperidade traz o ensino diabólico de que o cristão não deve ser pobre, adoecer ou sofrer; em outras palavras o cristão não deverá aceitar estas coisas em sua vida. Segundo esta teologia, o cristão deve ser próspero em todos os sentidos. Quando um crente tem problemas de saúde ou dinheiro é porque alguma coisa está errada em sua vida. Para a teologia da prosperidade, ter dinheiro significa ter fé!
 Usam textos como: Sl 37.25; Mt 18.18-19; Lc 17.6; Jo 14. 12-14; Rm 8.31; Fp 4.13.
Citam exemplos de personagens do Antigo Testamento, como por exemplo: Abraão (Gn 24.1) ,Jacó (Gn 30.43), José (quando governador do Egito), o rei Davi, o rei Salomão, Daniel (quando morou no palácio do rei) etc...
Na aula de hoje estudaremos sobre a verdade bíblica quanto à prosperidade financeira, nas aulas seguintes continuaremos a estudar sobre a questão financeira, sobre a saúde e sobre o culto a personalidade respectivamente. Preste bastante atenção neste tema, pois ele faz parte do ensino de muitas seitas evangélicas e é defendido e divulgado através de pregações de homens que se dizem de Deus.

A prosperidade financeira
A teologia da prosperidade afirma que todo cristão deve ganhar bem e jamais passar qualquer tipo de aperto financeiro; afirma ainda que aqueles que não são bem sucedidos financeiramente; estão debaixo de maldição, ou não tem fé; ou ainda não aprenderam que precisam determinar e não aceitar a pobreza.
Dizem os pregadores da prosperidade que aqueles que não aceitam esta doutrina, pregam um Evangelho de misérias e vivem derrotados.
Até que ponto estas declarações e ensinos são verdadeiros? Vamos passar agora a analisar a questão financeira a luz da Bíblia.

O contraste entre as bênçãos para Israel e as prometidas para a Igreja.
Por qual motivo, quando é mencionado um personagem próspero, este personagem está no Antigo Testamento? Simples: Deus prometeu bênçãos na Terra para a nação de Israel, mais para a Igreja está reservado o céu (Ef 1.3), coisa muito superior!
Abraão, Isaque, Jacó, Daniel, Davi, Salomão, etc... ; todos estes personagens estão no Antigo Testamento e pertenciam à nação de Israel, entretanto, quando olhamos para a Igreja, vemos justamente o oposto. Observe At 3.1-8; I Co 1. 26-31; II Co 6. 4-10.

Pouquíssimos ricos entregam a vida verdadeiramente a Cristo! Na realidade, é raro isto acontecer.

  

 Jesus disse que é mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha (porta estreita existente nas muralhas que rodeavam as cidades) do que um rico entrar no reino dos céus(Mt 19. 16-30)! Nesta passagem vemos que o coração daquele homem era tão preso aos bens materiais que o impediram de seguir a Jesus.
Todo o ensino de Jesus nos Evangelhos deixa bem claro que não devemos nos apegar as coisas desta vida (Mt 6.19- 33; Lc 12. 13-21).

Incentivando a avareza!
O amor ao dinheiro é chamado de avareza, aquele que ama ao dinheiro o tem por primeiro em sua vida; seus alvos e objetivos giram sempre em torno de adquirir para si mesmo grande quantidade de bens. Quem ama o dinheiro quer sempre mais, nunca se conforma com o que tem; se ele tem um carro, ele quer um avião; se tiver uma casa, quer uma fazenda e assim vai, sempre querendo mais! Para este não importa se o irmão está necessitado. A avareza é uma forma de idolatria (Cl 3.15) e a teologia da prosperidade gera homens avarentos! Esta teologia incentiva tanto à prosperidade financeira quanto torna as pessoas escravas do dinheiro. LeiaMt 6.24.

O dinheiro na Bíblia
A Palavra de Deus deixa bem claro que o amor ao dinheiro é a raiz de todo mal! I Tm 6.10(a).
Podemos ver este princípio nitidamente no mundo. Grandes empresas por amor ao dinheiro destroem o meio ambiente, políticos permitem certas coisas em troca do dinheiro, autoridades são corrompidas por amor ao dinheiro, guerras existem devido ao grande desejo por dinheiro. No mundo isso não é de espantar, mais quando vemos este princípio na igreja, isso nos deixa perplexos!
Devido ao amor ao dinheiro no coração de alguns que se dizem irmãos a igreja sofre, irmãos vivem necessitados, a obra de evangelização e missões não é realizada e almas estão deixando de ouvir a Palavra de Deus.
Analisando o texto de ITm 6.3-11, podemos perceber algumas verdades importantes:
O Evangelho não deve ser visto como fonte de lucro, como muitos pastores fazem hoje em dia (v.5). Veja ainda o texto de II Pe 2. 1-3 (especialmente o v.3[a] )
O lucro que temos na obra de Deus é espiritual(v.6)!
Para recebermos a recompensa de Deus no futuro, precisamos aprender a nos contentarmos com o presente (v.6-8). 
Almejar a riqueza é um grande laço (v.9).
O amor ao dinheiro traz muitos outros pecados consigo(v.10).
O apego ao dinheiro leva ao fracasso espiritual(v.10).
Devemos fugir desta busca pelo sucesso financeiro(v.11), e buscarmos coisa superior ainda mesmo nesta vida, que são a justiça, piedade, fé, amor, paciência e mansidão.
Paulo continua o raciocínio em I Tm 6, orientando a Timóteo que a recompensa dele virá quando Cristo voltar (v.12-16) e logo depois aconselha àqueles que possuem bens, a não confiarem em suas riquezas incertas, mais sim, a guardarem riquezas no céu, estando prontos a praticarem a fé (v.17-19).

 O exemplo de Jesus
Andam dizendo por aí que Jesus era muito rico e que entrou em Jerusalém montado em um jumento zero Km. Dizem ainda que por Jesus ser rei, nós somos filhos do rei e, portanto, devemos ter do bom e do melhor.
Primeiramente acho que na Bíblia dos mestres da prosperidade não existe o texto de Zc 9.9, que afirma ser Jesus um rei justo, salvador e humilde. Este foi um dos motivos pelos quais os judeus não o receberam, pois esperavam um messias/rei, forte, com um grande exército armado, envolto de riquezas, aos moldes dos antigos reis de Israel; um rei que os libertasse das mãos dos romanos. 
Também quero deixar claro para os ignorantes que o transporte dos ricos eram carruagens e camelos. As pessoas também andavam a cavalo. Os reis eram acompanhados por comitivas e caravanas, à frente deles vinha o arauto e geralmente o rei era acompanhado de uma guarda. Jumento era animal de carga!
Deveriam os mestres da prosperidade, rasgar de suas Bíblias textos como o de Fp 2.5-11 que mostra a humildade de Jesus e o seu amor, que o levou a abdicar de tudo por amor a cada um de nós!
Deveriam ainda eliminar o texto no qual Jesus afirma que o seu reino não é deste mundo (Jo18.36). Somos filhos do rei! Sim, verdadeiramente somos filhos do Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, entretanto, o seu reino não é deste mundo! Um dia reinaremos com ele, mais enquanto isso precisamos participar por um pouco de tempo, das suas aflições!

Laodicéia
Na Bíblia vemos no livro do Apocalipse a carta endereçada a igreja de Laodicéia como símbolo da Igreja que não será arrebatada. Encontramos Laodicéia estampada na cara de certas igrejas e pastores nos dias de hoje; estão enriquecidos e se vangloriam das suas riquezas (Ap 3.17).

A teologia da prosperidade ferindo a hermenêutica bíblica

A teologia da prosperidade mostra alguns textos isolados para justificar as suas heresias absurdas, ferindo as regras mais elementares de interpretação do texto sagrado.
Não é necessário falar de cada regra da hermenêutica bíblica, pois isto tomaria bastante tempo, mais falaremos resumidamente de alguns princípios violados pelos mestres da prosperidade.
Quando um pregador da prosperidade está falando as suas heresias, automaticamente está indo contra algumas coisas fundamentais e básicas que toda a Bíblia claramente fala o contrário em várias passagens. Para isso, usam um texto fora do contexto bíblico; ou então manipulam a interpretação para seu próprio proveito, por exemplo:
         1)Dizem que Jesus era muito rico quando a Bíblia diz que ele se fez pobre! (Zc 9.9; II Co 8.9; Fp 2.5-11)
2)Dizem que o Crente deve ter dinheiro quando a Bíblia diz que é difícil entrar um rico no céu e que na igreja são poucos os ricos. A Bíblia ainda ensina que o amor ao dinheiro é a raiz de todo o mal! (Mt 19.24; I Co 1.26-31; ITm 6.10 )
3)Dizem que as dificuldades e lutas são sinais da falta de fé; quando a Bíblia mostra que ao quando passamos por elas mostramos a nossa fé! (Hc 3. 17-19; Hb 11. 33-40; Tg 1.12)
4)Dizem que as lutas são um sinal de pecado na vida do crente; quando a Bíblia diz que nem sempre é isto, mais as lutas também são provações! (Jó1.1,12; 2.3,7)
5)Dizem que devemos ter sempre o melhor nesta vida, quando a Bíblia diz que teríamos aflições (Jo16.33; IICo6.10; Tg 1.9-10)
6)Dizem que não podemos adoecer, quando a Bíblia nos diz que alguns homens de Deus ficaram doentes (II Rs 13.14Jó 1.20-22; 2.9,10; Fp 2. 25-30; I Tm 5.23; II Tm 4.20)
7)Dizem que devemos determinar as coisas [quando a Bíblia diz que Jesus é o Senhor (I Jo 5. 14,15; Ap 19.16)]
8)Dizem que somos deuses quando a Bíblia diz que somos homens! (Is 40. 6-8)
9)Dizem que somos "filhos do rei", no sentido de termos do bom e do melhor, no entanto o nosso rei se fez servo (Jo 18.36; Fp 4.11)
10)Dizem que devemos desejar as mesmas coisas caras que o próximo tem, a Bíblia, entretanto, chama isso de cobiça (Ex 20.17)
11)Dizem que os pastores devem prosperar financeiramente; mais a Bíblia diz o contrário (II Co 6.4-10; I Pe 5.2; II Pe 2.3)
Dizem, dizem e dizem; e não param de mentir!
Estão assassinando a hermenêutica! 

Quando um princípio está claro em toda a Bíblia, lembre-se que em nenhum texto a idéia deste princípio poderá ser contrariada. A Bíblia jamais dirá uma coisa e depois dirá outra!

Poderia citar inúmeros versículos, entretanto, acho que todo cristão sincero sabe perfeitamente que a Bíblia deixa claro que Jesus não nos chamou para sermos ricos!
Gostaria que os amados irmãos verdadeiramente lessem os textos citados.
  

Analisando alguns textos
Passaremos a analisar alguns textos que são distorcidos pela teologia da prosperidade.

Sl 37.25
Teologia da prosperidade: Afirma que este texto diz que os crentes não devem passar nenhum tipo de dificuldade financeira. Diz ainda que receber ajuda de alimento ou financeira é mendigar o pão!
A verdade bíblica: Este texto está justamente no contexto de um salmo que fala que não devemos olhar para a prosperidade financeira do ímpio. Basta ler os vs. 1,16
O versículo 25 está falando do cuidado de Deus, ou seja, o Senhor não desamparará o justo, ainda que ele tenha dificuldades, o Senhor o livrará! Ver Mt 6. 31-34
O apóstolo Paulo, por exemplo, recebeu ajuda dos filipenses II Co 11.9; Fp 4.10

SL 82.6
Teologia da prosperidade: Afirma que o homem é um semi-Deus e que muitas coisas Deus fará somente sob o decreto do homem.
A Verdade: Deus é soberano e onipotente! Cristo é o Senhor! A teologia da prosperidade com a sua doutrina da confissão positiva, faz de Deus, o gênio da garrafa! O gênio que obedece a sua ordem; poderoso e que atende o seu pedido, no entanto, não passa de seu escravo!
Vamos analisar esta citação bíblica. Se observarmos o texto e o contexto, está sendo utilizada pelo salmista uma linguagem que na gramática se chama figura de retórica, no caso, uma linguagem irônica foi utilizada, ou seja, Deus está "zombando" daqueles que agem como se fossem "deuses", mais na verdade não passam de homens. Podemos perceber claramente lendo o versículo anterior e o posterior.
No v. 5 está escrito que não sabem nada e andam em trevas.
No v. 7 está escrito que morrerão!

Mt.18.18-19
Teologia da prosperidade: Afirma que este texto ensina que se dois ou mais irmãos decretarem algo na terra, obrigatoriamente Deus terá que atender no céu.
Verdade: Primeiramente este texto está no contexto do ensino sobre disciplina (vs. 15-17). Em segundo lugar, a tradução correta do grego diz: Terá sido ligado...(ver Almeida Revista e Atualizada); isto nos dá a idéia de que aquele que é cortado da comunhão, na verdade nunca esteve ligado por Deus, em outras palavras; quando alguém é desligado da comunhão, na verdade já estava desligado por Deus. Nossas atitudes devem refletir as decisões do Senhor.
Deus somente nos atende quando pedimos algo segundo a sua vontade; a Bíblia é clara quanto a isto! Jo15.7; Tg 4.3; I Jo 3.22; 5.14

Lc 17.6
Este texto comumente é distorcido pelos supostos mestres da fé para justificar a pretensão de que os crentes podem fazer coisas "tremendas" em nome da fé. Quando não conseguimos sucesso; como, por exemplo, o emprego que determinamos, ou a cura que declaramos, obviamente e por falta de fé, que no caso do infeliz, não teve fé nem do tamanho de um grão de mostarda.
Verdade bíblica: O texto em pauta está em uma passagem que se inicia em Lc 17.3 e vai até o versículo 10. Mais uma vez a teologia da prosperidade tira um texto do contexto. Esta passagem refere-se ao dever do cristão de perdoar.
Jesus estava falando sobre o perdão Lc17.3,4 ; este perdão deveria ser acompanhado de longanimidade. Os discípulos, que tinham o coração endurecido; quando viram que era necessário perdoar várias vezes, disseram: aumenta a nossa fé, ou seja, se é para perdoar tanto, nos dê fé para isso! Lc 17.5 .
O Senhor então responde dizendo que não era necessário fé para perdoar, uma pequena fé faria grandes coisas, conclui ao contar uma parábola (vs 7-9) que o perdão é questão de obediência somente! Lc 17.10 .Quando perdoamos não estamos fazendo nenhuma proeza, mais apenas a nossa obrigação, um cumprimento de ordem!

Jo 14. 12-14
Afirmam que este versículo diz que podemos fazer coisas maiores do que as que Jesus fez. Por exemplo: Se Jesus ressuscitou um defunto que esteve morto por quatro dias, poderíamos ressuscitar um que já estivesse morto faz um mês! Citam o exemplo de Pedro, o qual a sua sombra curava; afirmam ser este um sinal mais poderoso do que os feitos pelo Senhor! Nisto tudo há um sentido de comparação, disputa e orgulho. É extremamente excitante para o mestre da prosperidade pensar que pode fazer coisas mais poderosas do que Jesus fez!
Obviamente que a passagem não está dizendo isto. Seria impossível querer comparar a operação de Deus na vida de Jesus com a de qualquer homem; Jesus acalmou a tempestade e o mar, andou por sobre as águas, multiplicou os pães, deu vista aos cegos, ressuscitou os mortos e deu a sua própria vida para depois ressurgir dentre os mortos! Mais maravilhoso ainda foram as suas palavras, entretanto, a sua obra mais importante foi a nossa redenção, coisa que homem algum poderia fazer ou jamais fará igual!
Devemos considerar ainda que qualquer apóstolo do passado ou cristão de hoje, quando realizada um milagre, este milagre foi realizado em nome de Jesus! Quando a sombra de Pedro curava, na verdade não era a sua sombra e sim o poder de Deus em sua vida. Em todo milagre Jesus continua fazendo a sua obra! (At 3.12-16)
Significado do texto: Quando Jesus disse que faríamos obras maiores isso tem um sentido bastante profundo, vejamos:
1)No versículo 6, Jesus afirma ser o Caminho, a Verdade e a Vida e que ninguém vai ao Pai se não for por intermédio dele. Segue-se o ensino de que aquele que conhece a Jesus conhece o Pai; Felipe pediu para que Jesus mostrasse o Pai e o Senhor respondeu que ele e o Pai são um e que se ele não estava vendo isto; ao menos ele deveria reconhecer as obras que ele fazia como sendo as mesmas do Pai (vs 7-11). Aquele que nele cresse faria a mesma coisa, ou seja, através de todas as nossas atitudes revelaríamos o nosso Pai! Assim como as obras de Jesus revelavam que verdadeiramente ele era o Filho de Deus, as nossas obras mostram que somos filhos de Deus também, embora por adoção, através do novo nascimento.
Não somente isto; faríamos obras maiores ainda em nome de Jesus, se crêssemos nele, ou seja, o mesmo Espírito Santo seria derramado em nossos corações e o que pedíssemos seria feito em nome de Jesus, provando mais uma vez que ele é o unigênito do Pai e que a sua obra redentora foi eficiente. Quando pedimos algo em nome de Jesus, Cristo é glorificado e, logicamente, o Pai também! (vs 12,14)
Não podemos esquecer que estas obras são feitas em nome de Jesus, caso o contrário, não seriam feitas obras que glorificassem a Deus. Jesus continua a realizar a vontade do Pai através da nossa vida, e quem nos capacita para isso é o Espírito Santo derramado em nossos corações.
Mostramos a nossa fé através das nossas ações! Este princípio é visto no livro de Tiago (Tg 2.14-26).
2) "e outras maiores fará", ou seja, a obra de Cristo era maravilhosa e se tornaria mais maravilhosa ainda quando manifesta em nossa vida. Cristo continuaria a agir através de nós. Continua a ser Cristo quem faz!
3) Observe o motivo: Porque ele iria para o Pai! Isto implica: Sua intercessão como sumo sacerdote; a conclusão da redenção; o derramar do Consolador em nossos corações!(Jo 16.7). Faríamos grandes obras porque o Espírito Santo habitaria em nosso coração! O mesmo Espírito que operou plenamente em Cristo!
4)Fazer as mesmas obras em qualidade. Veja o contexto: Jesus faz as mesmas obras do Pai e isto mostra que ele é o seu Filho!(Jo 14.10,11); da mesma forma, a obra de Jesus é manifesta em nossa vida, provando que Cristo está em nosso coração! Tudo o que Cristo realizou, deve continuar a ser feito através de cada cristão!
5)O Pai era glorificado em tudo quanto o Filho fazia; o filho é glorificado em tudo o que nós fazemos e, por conseguinte, o Pai é glorificado no Filho novamente (Jo 14.13,14).
A obra de Deus ampliou-se em nós!
O mesmo Deus continua operando em nome do seu Filho Jesus Cristo! A obra de Jesus não era fazer milagres, mais sim fazer a vontade do seu Pai. Os milagres mostravam a sua autoridade. Todo o contexto de ações na vida de Cristo visava revelar o seu Pai. Seus ensinos, milagres, morte, ressurreição, redenção, etc...Tudo glorificava ao Pai. Tudo o que Jesus fez é obra, ou somente os milagres?
Do mesmo modo a obra de Deus em nós, não são apenas milagres, mais a pregação do Evangelho, ensino, sofrimento e até mesmo a morte. Todo este conjunto deve mostra a presença de Deus em nossa vida! Obras grandiosas de Cristo em nossa vida! 
6)Maiores em vista da nossa limitação: Jesus santo fez maravilhas; nós, homens pecadores, também fazemos, provando que ele nos transformou e está conosco!
Jesus obedeceu ao Pai, e nós, através do Espírito Santo, também obedecemos!
7)Maiores em extensão, pois cada cristão verdadeiro em todo mundo, glorifica a Cristo através da sua vida.

Rm 8.31

Neste versículo, a teologia da prosperidade apóia a afirmação de que nenhuma adversidade poderá vir sobre a nossa vida, quando na verdade o texto informa que passaremos provas e que Deus nos dará graça para vencer a todas! Veja o v. 28, por exemplo, e os vs. 29,30 que falam da garantia da salvação.
Se Deus nos deu esta garantia, o que então poderá interromper a nossa trajetória? As lutas não poderão roubar a nossa salvação! (Rm 8. 31-39)

Fp 4.13

Este é um dos prediletos da teologia da prosperidade. Em uma manobra bastante astuta, retiram este texto do seu contexto e afirmam: Você pode tudo! Você pode sair da miséria, ter um carrão do ano, ser um empresário bem sucedido; basta crê nesta Palavra de Fp 4.13!
A Verdade: Este texto diz exatamente o contrário: Paulo começa falando das dificuldades que passara e da ajuda vinda dos irmãos de Filipos (vs.10 e 11). Paulo continua dizendo que ficou feliz com a ajuda, mais que se esta ajuda não tivesse vindo, ele poderia perfeitamente sobreviver. Ter ou não dinheiro não significava nada para ele, pois Deus estava consigo lhe dando força para vencer todas as situações. (Fp 12-14).
Nenhuma situação poderia abalar o apóstolo dos gentios!

I) A origem das doenças

Toda boa dádiva vem de Deus e todo mal não pode proceder dele (Tg 1.16,17; 3.11,12). Partindo destas verdades, concluímos que a doença não vem de Deus.
Quando o Senhor criou o homem, ele o fez para que não morresse e não adoecesse. O homem foi criado perfeito, porém o pecado trouxe a morte e todo tipo de problema não somente sobre o homem, mais também sobre toda a natureza (Gn 3.16-19 ; Rm 3.23; 5.12; 6.23; 8.19-23). Com a queda do homem houve um grande desequilíbrio na Terra.
Podemos resumir afirmando:

Assim como trouxe a morte, o pecado trouxe todos os tipos de doenças!

II) Por que o cristão fica doente?
  

1)Anteriormente afirmamos que a origem das doenças é o pecado.
Não estamos afirmando com isso, que todos os doentes estão em pecado, mais afirmamos que a origem das doenças no mundo é o pecado! Como estamos ainda no mundo, estamos sujeitos a ficarmos doentes.
Eis aí o primeiro motivo pelo qual estamos sujeitos a ficar doente: Ainda não fomos glorificados (embora já tenhamos a plena garantia que isto ocorrerá). Temos domínio sobre o pecado, fomos redimidos e ganhamos a vida eterna. Temos a garantia de que seremos transformados; entretanto, algumas bênçãos já conquistadas serão concretizadas com a vinda de Jesus, logo, não vivemos na prática do pecado, pois temos domínio sobre ele, mais ainda pecamos; temos a vida eterna, mais ainda morremos biologicamente; ganhamos um corpo glorioso, mais ainda estamos neste! ( I Co 15. 50-55)
Do mesmo modo que este corpo ainda é sujeito a pecar, ele é sujeito a ficar doente!
Assim como o sol nasce para todos e a chuva cai para ímpios e para crentes(Mt 5. 45) , assim como existem crentes morando onde há guerras, assim como em uma cidade atingida por um furacão moram cristãos e não cristãos, do mesmo modo quando há um surto de gripe, o crente também fica gripado!
Obs: O furacão pode passar, mais a vida do crente está nas mãos do Senhor! A diferença sempre estará no fato de que Deus está conosco sempre! Podemos até entrar na fornalha, mais Deus entrará conosco! ( Is 43.1,2)
Nem sempre uma pessoa quando fica doente é porque não tem fé, mais certamente poderá mostrar a sua fé no momento da enfermidade!

Como podem, os pregadores da prosperidade, afirmarem que os crentes não ficam doentes?
Como podem, soberbamente, afirmarem que não adoecem? Por acaso gripe não é doença? Dor de barriga é normal? E o que dizer daquelas dores de cabeça que quase todo ser humano já teve ao menos uma vez?
E a velhice? Por acaso todos não envelhecem? Velhice é o colapso das estruturas do corpo! Deus não criou o homem para ficar velho, mais o pecado trouxe, dentre muitos problemas, a velhice!
2) Além do citado anteriormente, o crente também pode ficar doente quando é provado.
Embora a doença não venha de Deus, o Senhor poderá permitir quando houver algum propósito.
3) Existem doenças que são conseqüências dos nossos próprios pecados. Veja bem: Podemos adoecer devido ao pecado da raça humana, mais nem sempre uma doença será por causa de pecados que cometemos! Existem enfermidades que procedem do pecado. Ex: Um cristão que cai no pecado sexual e contrai uma doença; uma pessoa que fumou durante 50 anos de sua vida e depois se entrega a Jesus, neste caso ela pode ter uma doença devido aos longos anos que passou fumando.
4) Existe a doença espiritual. O cristão quando peca, fica doente espiritualmente ( I Co 11. 29,30).
5) As enfermidades da alma e do espírito, não podem atingir os salvos. Ex: Certos tipos de depressão. O crente deprimido precisa de concerto!
A possessão demoníaca não tem lugar no cristão!
6) Obras de feitiçaria não tem poder sobre a vida do salvo (já estudamos isto em outra aula).

III) Casos de servos do Senhor que ficaram doentes.
Jó Jó1.20-22; 2.9,10
Eliseu II Rs 13.14
Paulo Gl 4. 13-15
Timóteo I Tm 5.23
Epafrodito Fp 2. 25-30
Trófimo II Tm 4.20
Será que aqueles que pregam que nunca ficaram doentes, são melhores do que Eliseu? Será que em suas Bíblias não existem estas passagens?

IV) A cura

Jesus ainda cura!
Quando não somos curados, não é porque não temos fé ou porque estamos em pecado, mais sim porque estamos sendo provados, e algum propósito existe em tudo o que passamos. Não estou dizendo que o crente deve morrer de rir porque esta doente, mais em tudo ele deve buscar a glorificação do Senhor, ou seja: "Estou doente? Quero ser curado, mais enquanto isto não acontece; Senhor, que o teu nome seja glorificado!"
Continue orando e clamando, porém jamais murmure!
Não podemos nos revoltar ou determinar (confissão positiva), devemos sim procurar aprender com as situações e mostrarmos a nossa perseverança em Cristo.
Procuramos a cura em Deus, somente ele pode nos livrar. Precisamos orar e se o Senhor permitir que passemos pelo médico, devemos passar, sabendo porém que, sempre é Deus quem nos cura.
Porventura não desejamos ser curados? É óbvio que sim!
Vale lembrar ainda que muitas vezes esta cura é procurada por ser o caminho mais curto. Não podemos esquecer que às vezes este caminho mais curto é preguiça e falta de paciência! Muitos querem ser curados porque não querem passar por luta ou tem preguiça de levar o filho no médico ou ainda não tem paciência de suportar a dor ou não querem gastar o seu dinheiro com a saúde da esposa ou filhos! Neste caso, a cura não acontecerá!
Obviamente ninguém fica feliz por estar doente, e seria estranho se ficasse, haja vista Deus não ter criado o homem para ficar doente!
Não pregamos que devemos ficar doentes, mais sim que Jesus é poderoso para curar, devemos clamar, orar e perseverar, entretanto, jamais dizer o que Deus deve fazer ou blasfemar; Deus é soberano, ele é o Senhor e nós seus servos!

V) Is 53. 4,5

De forma alguma esta passagem serve de argumento para dizer que o crente não fica doente. Basta olharmos para o nosso dia a dia.
Neste texto, o Senhor nos mostra que todos os problemas da humanidade advindos do pecado, foram resolvidos através da morte expiatória de Jesus Cristo. A humanidade estava enferma e sofria por causa do pecado.

É necessário compreendermos algumas verdades:
Por que Jesus morreu? Dentre muitas coisas, para pagar a nossa dívida de pecado, para nos salvar!
Por que Jesus ressuscitou? Porque ele não tinha pecado, a ressurreição prova que ele não morreu por seus próprios pecados e sim pelos nossos!
Por que o crente morre fisicamente? A morte física mostra o quanto nós éramos pecadores e que não éramos santos. A morte prova que na verdade tínhamos pecados.
Por que o crente ressuscitará? Porque a sua dívida está paga! Cristo morreu por nossos pecados e fomos imputados como justos. Jesus provou ter morrido por nossos pecados ao ressuscitar no 3º dia.
Por que o cristão está sujeito ainda a todos os problemas desta vida? Porque ainda estamos neste mundo e não fomos transformados. Para mostrar aos ímpios que não éramos diferentes, mais um dia estaremos livres de todos os problemas. Mostramos ainda que servimos a Cristo por gratidão e não por estarmos sem problemas. Jesus já tem feito muito por nós! As limitações deste corpo, com as nossas fraquezas, provam que estávamos debaixo do pecado.

Vi aqui

Textos reunidos e adaptados por Wagner Lemos

2 comentários:

  1. é mais facil colocar um monte de versiculo do conquistar pra glorifar o nome de jesus como a pessoa vai mostrar Jesus com a vida todo derotado eu não queria me espelhar em uma pessoa assim e você.

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  2. Concordo plenamente com o irmão Wagner.
    A grande maioria dos evangélicos estão mais interresados em receber benções ($),do que levar a palavra de Deus à sério.

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(1) Discordar não é problema. É solução, pois redunda em aprendizado! Contudo, com modos.

(2) A única coisa que eu não aceito é vir com a teologia do “não toque no ungido”, que isto é conversa para vendilhão dormir... Faça como os irmãos de Beréia e vá ver se o que lhe foi dito está na Palavra Deus!
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“Mais importante que ser evangélico é ser bíblico” - George Knight .