Essa controversa produção audiovisual, que começa a ser gravada nesta semana e chegará aos cinemas em meados de junho, incluirá cenas de ficção nas quais o menino Obama aparecerá rezando como um muçulmano voltado a Meca e recitando versos do Corão.
Damien Dematra, co-diretor e roteirista do documentário, assegurou em declarações ao periódico "The Jakarta Globe" que tem "provas" de que o atual presidente americano, quando criança, rezava como um muçulmano durante os anos em que viveu na Indonésia, entre 1967 e 1971.
Este "verdadeiro retrato" da fase de Obama em Jacarta, onde morou entre os sete e os dez anos de idade, baseia-se em 30 entrevistas em profundidade "com gente de seu entorno, amigos, vizinhos, professores e colegas de escola", explica Dematra.
O trabalho reincide em uma das principais polêmicas da campanha eleitoral das últimas eleições presidenciais americanas e crítica da extrema-direita dos EUA: as crenças religiosas de Barack Obama, devido ao ambiente multicultural no qual ele foi criado.
Em inúmeras ocasiões, Barack Obama reiterou que é cristão, como sua mãe, a americana Ann Dunham, mas que tanto seu pai, de origem queniana, como seu pai adotivo, de nacionalidade indonésia, eram muçulmanos.
Seus críticos, no entanto, expuseram esses argumentos contra ele antes das eleições e chegaram a afirmar que ele tinha estudado em um madraçal (escola muçulmana) religioso e que tinha vínculos com supostos fundamentalistas islâmicos.
Aparentemente alheio a essa polêmica, Dematra destacou que seu objetivo com este documentário é ressaltar o "espírito de pluralismo" que emana a figura do presidente americano e lembrar "o poder dos sonhos".
O documentário, ainda sem nome, se baseia no livro "Obama Anak Menteng" (Obama, o filho de Menteng), em relação ao bairro de classe alta de Jacarta onde viveu o presidente - livro este escrito também por Dematra.
O documentário, a cargo dos estúdios Multivision Adicional Pictures, especializado em telenovelas, terá duração de 100 minutos e será promovido em diferentes festivais internacionais.
"As filmagens vão durar duas semanas. Já temos um garoto nascido nos Estados Unidos para o papel de pequeno Obama", assegurou Dematra.
Em seus quase quatro anos de vivência na capital indonésia, Obama estudou em um colégio católico e em outro público e deixou a cidade ao cumprir dez anos, para voltar à sua terra natal, Havaí, onde viviam seus avós maternos.
Essa vivência no maior país muçulmano do mundo custou a Obama várias polêmicas, mas também um expressivo grupo de simpatizantes na Indonésia, onde foi apoiado maciçamente durante as eleições.
Pizzas, cafés e biscoitos usaram seu nome para se popularizar na Indonésia. Um homem com aspecto físico parecido ao de Obama chegou inclusive a ganhar fama protagonizando anúncios na televisão.
Jacarta foi a primeira cidade do mundo a erigir uma estátua do líder americano, embora várias críticas tenham forçado a transferência da homenagem de uma praça a um colégio público onde Obama estudou.
Obama tinha previsto visitar a Indonésia em março passado, mas teve de cancelar a viagem oficial de última hora devido às dificuldades para articular apoio político à reforma do sistema de saúde dos Estados Unidos.
Descontentamento
Franklin Graham (filho de Billy Graham) expressou consternação com a forma como o Islã recebe tratamento preferencial por parte do governo Obama.
Esse descontetamento custou a Graham o 'desconvite' de um evento de oração do Pentágono sobre o passado.
Graham disse que a rescisão de seu convite para falar no Pentágono nesta semana era como "um tapa na cara de todos os cristãos evangélicos."
Durante uma recente visita à casa de Billy Graham, na Carolina do Norte, o presidente Barack Obama disse que não sabia sobre o incidente do Pentágono até dois dias antes de sua visita. Flanklin disse que acredita no presidente, mas ele também acredita que as pessoas na Casa Branca sabiam da situação e deu a luz verde para barrá-lo.
Com informações de EFE/ OGalileO
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