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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

10 de maio de 2010

Thamar Rhado e a gula



          Thamar Rhado é uma japonesa que, certo dia, entrou numa igreja pentecostal, a convite do seu namorado. Ela era uma budista "iluminada", a qual  vivia em meditação, tentando encontrar a paz do Nirvana. Portanto, militava numa falsa religião, a caminho do inferno...
          O culto começou com o apóstolo Keromio (um japonês, que se dizia convertido) empunhando a Bíblia NVI e gritando, a plenos pulmões, uma porção de falsidades,  após ter exigido os dízimos e ofertas que, segundo ele,  todo crente "tem obrigação de entregar", ameaçando com maldições "malaquianas" quem não contribuísse generosamente. Uma coisa é certa: ali o dinheiro entrava mais depressa do que na venda de frutas e verduras, que o pai de Thamar fazia na feira de São Cristóvão, na qual ela era obrigada a trabalhar.
De repente, Thamar escutou algo que lhe era familiar: "satanás tá amarrado!"  proclamava o "apóstolo", depois de ter visto uma avalanche de Reais caindo no gazofilácio de sua "sinagoga colheiteira" pentecostal. Thamar pensou: "É a primeira vez que entro nesta 'igreja' e o 'apóstolo' já está gritando o meu nome? De onde ele me conhece?"
Ao término do culto, Thamar comentou o assunto com o namorado e este lhe explicou a significação da frase. Depois de ver o gazofilácio cheio de notas de Reais, os "anjos" das igrejas pentecostal sempre acreditam e proclamam que "satanás tá amarrado". Os discípulos do "anjo de luz", inclusive Bill Gates e outros bilionários, só ficam felizes quando vêem milhões de dólares caindo em suas contas. Todo "apóstolo" moderno é um Bill Gates em potencial.
Paulo alertou na 1 Timóteo 6:9-10: "Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores".
O pecado da gula financeira é um dos mais graves. Nas igrejas modernas, quer sejam pentecostal ou tradicionais, os pastores nunca pregam contra o terrível pecado da gula. Desse modo,  quando a igreja serve um almoço comunitário, a fim de angariar fundos para missões, os crentes se empanturram de arroz, feijão, salada e carne, desconhecendo o perigo do excesso de comida, que vai destruir os seus corpos, tornando-os obesos e enfermados, com mil e um achaques. Como dizia o Dr. Schultze: "ninguém precisa comer nem mesmo 10 gramas acima do necessário, pois engordar na meia idade não passa de um mito. Quem come o essencial para manter-se alimentado, dificilmente engorda, depois do quarenta anos..."
Em cada dez pessoas que eu encontro nas ruas de Terê, nove são gordas (ou obesas) e fico pensando em quanta comida foi desperdiçada naqueles corpos flácidos, quando poderia ter servido para alimentar algumas crianças pobres da cidade. A gula de alimento - ou de dinheiro - é um pecado grave e sugiro que os pastores preguem isto em seus púlpitos... A não ser que suas consciências os impeçam de fazê-lo! ... E já que nenhum pregador se habilita, aqui estou eu, clamando contra este pecado tão acariciado nos corações "angelicais".

Mary Schultze, 09/05/2010 – www.maryschultze.com

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