"Hoje, a Internet tornou-se parte do meu cajado", afirma ele. "É possível alcançar as pessoas onde elas estão", frisa. Segundo ele, a igreja não pode abrir mão da tecnologia. "Eu penso que os avanços tecnológicos são reflexo da sabedoria e da criatividade que Deus deu ao homem", analisa.
Ele comenta que é comum ver pessoas dentro das igrejas resistirem às novidades. Muitas associam essas novidades ao pecado, como a Internet, por exemplo. "O instrumento em si é neutro. Depende do homem usá-lo para o bem ou para o mal", pondera.
Samuel conta que quando chegou a Bauru, vindo de São Paulo, incentivou o uso da Internet pela igreja com a ideia de alcançar o mundo. Ele chegou em 2005. No ano seguinte, a igreja já tinha sua página na Internet, apesar da desconfiança de uma parte dos batistas.
Daí até a transmissão do culto pela web foi um pulo. Atualmente, todos os cultos são transmitidos ao vivo por meio do site. Segundo o pastor, ele conhece pelo menos 20 membros da igreja que moram em outros países, como Suíça, Estados Unidos e Alemanha, e que assistem aos cultos de Bauru pela Internet.
"Isso gera um fator emocional muito grande porque dá uma sensação de proximidade. A Internet tem uma força muito grande em termos de afetividade", frisa. O próprio pastor sentiu isso quando esteve no Oriente Médio, em 2008. Do Iraque, ele conversou ao vivo com a igreja durante um culto no domingo à noite com o uso de um notebook e uma webcam. A imagem foi projetada na parede para que todos pudessem acompanhar.
"Esperei até as 2h da madrugada para isso, mas valeu a pena. Todos da igreja me viam e eu via a igreja", relata Samuel, que estava acompanhado de um monte de iraquianos querendo ver como era o Brasil.
Com informações do Jornal da cidade de Bauru / JC Online
Via: O Galileu
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