Um teatro da cidade de Atlanta, Geórgia (EUA) está sob protestos dias antes de apresentar a peça intitulada "The Most Fabulous Story Ever Told" ("A História Mais Fabulosa Já Contada"). Em seu roteiro, a peça reescreve a história da criação para caracterizar dois casais homossexuais e também diz que Maria, a mãe de Jesus, era lésbica.
"O Primeiro Ato um relata os episódios principais do Antigo Testamento, porém com uma distorção: Em vez de Adão e Eva, nossos personagens principais são 'Adão e Steve' e Jane e Mabel, um casal da lésbicas com quem decidem começar a civilização (a procriação prova a Ser um desafio provocativo)", ironiza a sinopse da peça.
"Enquanto estes dois casais gays viajam no tempo, por séculos juntos como amigos e encontram vários personagens estranhos diferentes, nós os seguimos através de um concerto histórico enlouquecido que nos leva até oe dias de hoje em Nova York", acrescentou o texto da sinopse.
O teatro 'Atlanta's Out Front' está se programando para apresentar a peça a partir de 27 de abril. A casa de espetáculos é conhecida por priorizar seu público, que compreende gays, lésbicas, bissexuais e pessoas trans.
Um grupo cacristão lançou uma petição, para que o diretor da peça cancele a apresentação da peça.
Mais de 4.000 pessoas já assinaram a petição que afirma:
"Eu protesto veementemente contra a exibição da peça blasfema 'The More Fabulous Story Ever Told', que entre outras blasfêmias, se refere à Virgem Maria como uma lésbica. Por favor cancelem sua exibição. Referir-se a Maria como lésbica ou mesmo insinuar isso é uma blasfêmia indescritível, que eu rejeito com toda a minha alma. Temo que a ira de Deus cairá sobre nós se esta reparação não for feita", diz parte do texto.
"Se vocês continuarem com esta apresentação, vamos nos opor em voz alta, pacífica e legalmente em um protesto tão grande quanto podemos ajudar a tornar possível", acrescentou.
O diretor artístico da peça diz que não tem intenção de responder, mas acha que a petição ganhou grande projeção recentemente, devido ao fim de semana da Páscoa.
"Já estávamos nos ensaios há várias semanas e tivemos audições antes disso", disse Paul Conroy. "Acho que foi quando alguém nos procurou para falar sobre essa petição. Meu melhor palpite foi que era uma segunda-feira, o que significa que as pessoas estavam na igreja no domingo, dia anterior, e foi então que ela ganhou projeção".
Contextualização
A peça em questão vem mostrar mais uma vez a necessidade que muitos adeptos da militância LGBT têm de polemizar e associar personagens bíblicos à homossexualidade.
Enquanto afirmam "lutar por seus direitos", acabam promovendo desrespeito e intolerância equivalentes àqueles que tanto combatem.
Via: Guia-me
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