No altar de uma igreja construída em um pequeno espaço cercado por arames farpados e fios de cabos elétricos, o pastor Marcio Antonio fala sobre o amor de Jesus Cristo para fiéis que vivem na favela do Cantagalo, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
Ex-traficante da região, o pastor Antonio e seu rebanho na Igreja Assembleia de Deus fazem parte de uma tendência crescente no Brasil. As igrejas evangélicas estão se expandindo rapidamente nas favelas e comunidades carentes, segundo especialistas.
Essas comunidades não recebem os mesmos serviços que os bairros formais, em termos de saúde, saneamento básico, transporte e documentações. “O governo não nos ajuda, então Deus é a única opção para os pobres”, disse à Fundação Thomson Reuters o pastor Antonio, de 37 anos.
Antonio nasceu e cresceu na favela, onde hoje ele compartilha o Evangelho para uma congregação formada por cerca de 24 pessoas. Como outros jovens pobres, a tentação do dinheiro fácil o levou para o tráfico de drogas antes de ter um encontro com Deus.
"Existem muitos problemas aqui na favela”, disse Antonio. “A pobreza, a falta de trabalho, o crime, os problemas de saúde mental — a igreja é quem ajuda com essas coisas”.
Nas favelas onde o governo não têm muita presença, as igrejas evangélicas estão ganhando membros pela prestação de serviços sociais que promovem a educação, segurança e o desenvolvimento econômico, segundo analistas.
Preenchendo a ausência do governo
Os evangélicos compreendem mais de 20% dos 200 milhões de habitantes do Brasil, comparado a menos de 3% em 1940, segundo o Pew Research Center, um instituto de pesquisa com sede nos Estados Unidos.
Nas favelas, a proporção de evangélicos é geralmente mais elevada, às vezes até cerca de 50%, segundo Jeff Garmany, professor do Instituto Brasil no King's College de Londres, na Inglaterra.
“As pessoas nas favelas lidam com problemas graves de estigma, pobreza e violência”, acrescenta Garmany. “A incapacidade do Estado de lidar adequadamente com essas questões permitiu que as igrejas crescessem e fossem incluídas na vida das pessoas”.
Na favela do Cantagalo, que abriga mais de 30 mil moradores, há duas igrejas católicas e mais de 15 evangélicas, segundo o pastor Antonio. Para os moradores das favelas, pertencer a uma igreja fornece segurança e esperança.
“Somos como uma família”, disse a dona de casa Luana de Souza, frequentadora da Igreja Assembleia de Deus do Cantagalo. “A igreja nos ajuda em muitas coisas, como encontrar trabalho e educação”.
Para Laiana Almeida, uma babá que deixou o Nordeste e se mudou para o Rio de Janeiro há três anos, a razão para o crescimento das igrejas evangélicas nas favelas é simples. “O que o mundo não pode nos oferecer, a igreja oferece. A igreja me dá coisas que o mundo físico não pode me dar”, disse ela.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE REUTERS
Ex-traficante da região, o pastor Antonio e seu rebanho na Igreja Assembleia de Deus fazem parte de uma tendência crescente no Brasil. As igrejas evangélicas estão se expandindo rapidamente nas favelas e comunidades carentes, segundo especialistas.
Essas comunidades não recebem os mesmos serviços que os bairros formais, em termos de saúde, saneamento básico, transporte e documentações. “O governo não nos ajuda, então Deus é a única opção para os pobres”, disse à Fundação Thomson Reuters o pastor Antonio, de 37 anos.
Antonio nasceu e cresceu na favela, onde hoje ele compartilha o Evangelho para uma congregação formada por cerca de 24 pessoas. Como outros jovens pobres, a tentação do dinheiro fácil o levou para o tráfico de drogas antes de ter um encontro com Deus.
"Existem muitos problemas aqui na favela”, disse Antonio. “A pobreza, a falta de trabalho, o crime, os problemas de saúde mental — a igreja é quem ajuda com essas coisas”.
Nas favelas onde o governo não têm muita presença, as igrejas evangélicas estão ganhando membros pela prestação de serviços sociais que promovem a educação, segurança e o desenvolvimento econômico, segundo analistas.
Preenchendo a ausência do governo
Os evangélicos compreendem mais de 20% dos 200 milhões de habitantes do Brasil, comparado a menos de 3% em 1940, segundo o Pew Research Center, um instituto de pesquisa com sede nos Estados Unidos.
Nas favelas, a proporção de evangélicos é geralmente mais elevada, às vezes até cerca de 50%, segundo Jeff Garmany, professor do Instituto Brasil no King's College de Londres, na Inglaterra.
“As pessoas nas favelas lidam com problemas graves de estigma, pobreza e violência”, acrescenta Garmany. “A incapacidade do Estado de lidar adequadamente com essas questões permitiu que as igrejas crescessem e fossem incluídas na vida das pessoas”.
Na favela do Cantagalo, que abriga mais de 30 mil moradores, há duas igrejas católicas e mais de 15 evangélicas, segundo o pastor Antonio. Para os moradores das favelas, pertencer a uma igreja fornece segurança e esperança.
“Somos como uma família”, disse a dona de casa Luana de Souza, frequentadora da Igreja Assembleia de Deus do Cantagalo. “A igreja nos ajuda em muitas coisas, como encontrar trabalho e educação”.
Para Laiana Almeida, uma babá que deixou o Nordeste e se mudou para o Rio de Janeiro há três anos, a razão para o crescimento das igrejas evangélicas nas favelas é simples. “O que o mundo não pode nos oferecer, a igreja oferece. A igreja me dá coisas que o mundo físico não pode me dar”, disse ela.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE REUTERS
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(2) A única coisa que eu não aceito é vir com a teologia do “não toque no ungido”, que isto é conversa para vendilhão dormir... Faça como os irmãos de Beréia e vá ver se o que lhe foi dito está na Palavra Deus!
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“Mais importante que ser evangélico é ser bíblico” - George Knight .