Josie Romero é uma menina de oito anos. Josie já foi Joey, um menino. A história sobre a mudança de sexo e de como isso foi enfrentado pela família da criança, nos Estados Unidos, é tema de um documentário que será transmitido na semana que vem no canal Channel 4, na Inglaterra. Os relatos também estão nos sites dos jornais britânicos (Telegraph, Daily Mail, The Sun) nesta quinta-feira (15) e foram contados no documentário"Sex, lies, and gender", no canal National Geographic, em setembro.
A mãe de Josie, Venessia, diz que, desde que a filha começou a falar, sempre afirmava: "Eu sou uma menina". Os pais a corrigiam: "Não, você é um menino". Josie, à época Joey, insistia em tentar transformar seus brinquedos de garotos em brinquedos de menina. A mãe afirma que a brincadeira preferida da filha era enrolar seus cachecóis na cintura e fingir que eram saias.
A família viveu até o ano passado no Japão. O pai de Josie, Joseph Romero, é engenheiro das Forças Armadas americanas. Quando Josie tinha quatro anos, os Romeros adotaram uma menina chinesa de dois. Os pais temeram que a filha mais velha ficasse com ciúmes, mas dizem que ela gostou muito da chegada de Jade. As duas brincavam como duas garotas.
Venessa afirma que, no início, achava que tinha um filho homossexual. Porém, depois se deu conta que era uma criança transexual. Ela conta que começou a comprar roupas de menino e de menina e deixar o guarda-roupa dividido com as duas opções. Josie sempre optava pelas vestimentas femininas.
Venessa afirma que, no início, achava que tinha um filho homossexual. Porém, depois se deu conta que era uma criança transexual. Ela conta que começou a comprar roupas de menino e de menina e deixar o guarda-roupa dividido com as duas opções. Josie sempre optava pelas vestimentas femininas.
Na base militar em que a família morava e as crianças iam à escola, Joseph diz que o preconceito era grande. Ele mesmo afirma que foi difícil aceitar que seu filho era uma menina. Segundo Joseph, o primeiro sentimento que teve foi de que havia perdido seu filho. Depois, percebeu havia ganhado uma filha.
Os Romeros voltaram para os Estados Unidos no ano passado. Josie recebe atendimento médico e psicológico. Ela tomará medicamentos para evitar a puberdade masculina. Quando completar 12 anos, deve ingerir hormônios femininos. A mãe diz que Josie já sabe que terá de passar por uma cirurgia de mudança de sexo quando for adulta. No Arizona, onde vivem, Josie participa de grupos de apoio para famílias de transexuais, incluindo crianças. Ela conta sua história. Venessa diz que a filha é muito feliz por poder compartilhar a sua experiência, para ajudar outros pais e filhos que passam pela mesma situação.
No ano passado, todos os documentos de Josie foram alterados. Ela é considerada, legalmente, uma pessoa do sexo feminino.
Fonte:Revista Época
Comentário BLog Web Evangelista
Por Wagner Lemos
Fiquei espantado com o titulo e muito mais com a matéria em si... Estimo que um garoto(a) de 9 anos não tem maturidade suficiente para fazer esse tipo de escolha, os pais podem estar se precipitando e quando derem por si não terão como voltar atrás.
esse mundo tá fodido mesmo
ResponderExcluirEu achei bacana a atitude dos pais em apoiar a escolha do filho, e quanto a maturidade, eu não acho que seja essa a questão, pois uma pessoa não decide virar homossexual da noite para o dia, ela simplesmente nasce assim. Se isso o faz feliz, quem somos nós para criticar?
ResponderExcluirKhyane, interessante seu ponto vista, também não levo a acreditar que homosexualismo não seja uma doença, mas também não acredito que seja algo com a qual a pessoa venha a nascer, mas sim uma condição que vem do convívio, definição e eventos, como traumas e outras situações marcantes na vida do individuo, antes que me pergunte eu acredito na existência de ex-homosexuais, pessoas que depois de algum evento passaram a não mais aceitar manter relações com alguem do mesmo sexo.
ResponderExcluirsobre o caso deste jovem, não sabemos detalhes da vida dele, não sabemos nada sobre seu passado em si, apenas que ele sempre gostou de usar vestimenta e formas de lazer femininas.
concordo com o autor do blog em achar precipitado a escolha dos pais, seria mais interessante deixa que seu filho completasse a maioridade para poder tomar esta decisão, pois caso venha a mudar de ideia, o filho poderá culpa os pais pelo estado do mesmo.
volto a dizer, não tenho nada contra ao desejo de alguem amar outro do mesmo sexo.
he he agora me veio na cabeça, e o que acontece se no no inicio da adolescência o jovem passar a gostar de só mulheres(por que ate o momento ele não expressou nada sobre ser homossexual ou não, ele apenas gosta de se portar como uma mulher nos costumes e vestimentas)?
seria bem peculiar, não lembro de nada desse jeito.
atenciosamente