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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

27 de fevereiro de 2010

Cor sim Cor não.

Duloren: "só Jesus é fiel"
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Marca busca polêmica e prossegue com mote "Você não imagina do que uma Duloren é capaz"
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Seguindo com o conceito "Você não imagina do que uma Duloren é capaz", a Agnelo Pacheco Rio coloca em veiculação mais uma campanha polêmica da marca de lingeries. Com o título "Só Jesus é fiel", a companhia pretende "defender a postura da mulher de pensar em trocar de marido ou namorado quando ela se sentir abandonada ou rejeitada por ele".

Para Marcos Silveira, diretor de criação da campanha, "a mulher Amélia não existe mais. Hoje, quem não dá atenção à mulher que tem, corre o risco de perdê-la. A fila anda!". Segundo pesquisa realizada no final do ano pela agência, 420 mulheres das classes A e B, entre 20 e 35 anos, foram entrevistadas e 74% delas afirmaram já ter trocado de parceiro por falta de carinho, companheirismo e atenção. A campanha estará em mídia impressa e em cerca de 30 mil ponto-de-venda de todo o País.

fonte: M&M Online
dica da Andréa Cerqueira

Via Pavablog

Postado por Alan o renegado - Assustado com os valores que o mundo tem dado a mulher.

26 de fevereiro de 2010

Crentes sem escrúpulos

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Por Pb. Geovani F.dos Santos

Vivemos uma época de homens sem escrúpulos, de autoridades sem escrúpulos, de pastores sem escrúpulos, de crentes e mais crentes sem escrúpulos! Se no mundo o angu já embolou de vez, no mundinho 'Gospeliano' habitado por charlatães e pseudocrentes travestidos de ovelhas ninguém sabe quem é quem.

É uma lástima que supostos "servos de Deus”, digo supostos, porque verdadeiros crentes renascidos e que conhecem a Jesus não transigem com o erro e, nem tampouco, participam de espetáculos deprimentes de concordância com o que é ilícito.

Isto porque crentes legítimos seguem a risca o que Paulo disse aos Filipenses. Vejamos: "Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp 4.8). E, também, o que está em Apocalipse: "Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda” (Ap 22.11).

Por esta razão sempre reitero que existe uma minoria que, seguindo a Palavra e tendo temor e tremor diante da mesma não dão lugar em seus corações a tais atos criminosos. Muitos podem até dizer: você está pegando pesado! Mas, não é isso mesmo?! Qual a diferença de um falsário, um estelionatário ou de um prestidigitador para um crente que compra mercadoria pirata ou piratea? Eu acho que nenhuma. Todos estão de igual modo transgredindo a lei, e todos nós sabemos que aqueles que transgridem a lei são transgressores. Não existe meio termo. Tiago declara: "Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado” (Tg 4.17).

Quer palavra mais incisiva do que está? Se não acatamos o que está escrito como podemos dizer que somos crentes em Jesus? Não podemos coadunar com os conceitos e padrões deste mundo, nem ir pela cabeça de uma maioria que acha que está certa. Perfilemos sempre ao lado daqueles que mesmo sendo taxados de quadrados, antiquados; permanecem incólumes diante de suas próprias consciências e diante do Deus Vivo a quem prestaremos contas de nossas obras – sejam boas ou más. Lembremos, pois, com tremor e temor a admoestação de Hebreus: "Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo" (Hb 10.31).

Que Graça do Senhor Jesus inunde os vossos corações e mentes!

Soli Deo Gloria!

Artigo enviado por e-mail para o Bereianos.
Visite o blog do autor:
http://cristianismoemdia.blogspot.com

Postado por Alan orenegado

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Parceiros TOP's de Fevereiro

9º - Aggospel
10º - Fé e ação

Aos meus parceiros o nosso muito obrigado!!!!

Se eu não der o dízimo eu perco a salvação?

Por Renato Vargens

Há pouco recebi um email de uma irmã que angustiada compartilhava que o pastor havia lhe dito que quem não é dizimista perde a salvação.

Caro leitor, essa corja safada que toma para si o titulo de pastor e afirma uma aberração deste quilate me deixa enojado. Os caras estão passando dos limites. Afirmar que a salvação do crente está atrelada aos dízimos é mais pura picaretagem. Cristo derramou seu precioso sangue para nos salvar, e isso é fruto de seu imenso amor. Não existe nada que façamos ou deixemos de fazer, obra alguma, que tenha o poder de comprar a nossa salvação.

Com bem afirmam as Escrituras somos salvos pela sua graça e absolutamente nada pode nos arrebatar de suas mãos.

Prezado amigo como já firmei neste blog a Bíblia é enfática em afirmar a segurança dos crentes. Para as Sagradas Escrituras, não é possível com que o verdadeiro crente afaste-se definitivamente da graça de Deus, mesmo porque, as doutrinas bíblicas quanto a garantia da salvação são extremamente claras.

Por favor, leia atentamente o o texto abaixo:

"As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las das mãos de meu Pai." Jo 10:27-29

O texto em questão é claro. O crente que nasceu de novo, nunca há de perecer. Junta-se a isso o fato de que ninguém é poderoso suficientemente para arrancar os salvos das mãos do Senhor. É indispensável também que entendamos que o fato de alguém acreditar que o cristão pode jogar fora a salvação que o Pai lhe deu, aponta efetivamente para o desconhecimento das doutrinas bíblicas. Além disso, foi o próprio Senhor Jesus quem disse: "Todo o que o Pai me dá, virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora". (Jo 6:37) Vale também a pena ressaltar de que o Senhor Jesus ao ascender aos céus, deixou-nos o Espírito Santo como garantia da nossa salvação. A presença do Espírito em nós é a esperança e convicção da vida eterna. O Espírito Santo é o penhor, o qual nos garante irrevogavelmente a eternidade com Deus.

"Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa". (Ef 1:13)

"O qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor da sua glória". (Ef 1:14)

"E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção".
(Ef 4:30)

"O qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações". (2Co 1:22)

Louvado seja o Senhor Jesus Cristo pela Salvação eterna! Engrandecido seja o seu nome, porque a salvação das nossas almas não depende dos nossos esforços, e sim exclusivamente dele. Somos irremediavelmente salvos, vamos viver com Cristo pelos séculos dos séculos amém!

Pense nisso!

Renato Vargens

Piedade & Contentamento


 
Tentando resolver o problema da AIDS e das D.S.Ts, o governo gasta uma fortuna, na TV, fazendo propaganda da "camisinha", esbanjando o dinheiro do contribuinte, sem resultado algum.
Tentando resolver o problema das drogas, o governo mostra os viciados  sujos, perambulando nas ruas, dormindo debaixo dos viadutos, e mostra alguns  pais sendo agredidos pelos filhos viciados, sem resultado algum.
Tentando resolver o problema da miséria, o governo faz propaganda de tudo que já foi realizado, mostrando que o Brasil pode avançar e se tornar um dos países mais ricos do mundo, se a sua política de governo prosseguir, através de uma candidata de sua escolha, sobre quem têm aparecido na Internet denúncias tenebrosas, relativas ao seu tempo de militância comunista. Qual seria o resultado de uma ditadura comunista neste país???
Não gosto de escrever sobre assuntos políticos, mesmo porque já não preciso votar em candidato algum e nem confio em nenhum deles, pois todos são humanos e falhos e vão continuar errando 9 entre dez vezes.
O Brasil está crescendo por causa do trabalho dos brasileiros, que estão adquirindo mais cultura e, portanto, avançando mais no progresso. O computador e a TV têm contribuído para isso. Tipo de governo? Se o comunismo (que os esquerdistas estão tentando trazer para o Brasil) fosse um regime bom para o povo, a Rússia seria o país mais rico do mundo e não estaria pedindo dinheiro emprestado aos Estados Unidos, nem tentando se aliar com um presidente monstruoso, como o do Irã, tentando sobreviver... Já a China está  inchando tanto, economicamente,  que vai acabar explodindo!
Quando um país se torna rico e próspero? É quando o governo ensina e pratica a honestidade, combatendo a corrupção e colocando gente honesta no poder. É quando ele facilita a educação e a cultura ao povo, pois cultura é fundamental, principalmente a cultura bíblica. Todos os países ricos do mundo se embasaram na cultura da Bíblia. Um exemplo destes é a Alemanha.
Se um viciado quiser se livrar do álcool, do fumo e de outras drogas mais perigosas… Se um país quiser se livrar da AIDs, das DSTs e da pobreza que assola uma grande fatia da população, ele deve fazer com que os seus filhos abandonem o pecado e o egoísmo e se voltem para Deus, através da fé em Jesus Cristo, o único legítimo tipo de fé, que pode mudar a vida de uma pessoa. Nenhum programa de  preservação ou de terapia contra  o vício das drogas proibidas, do fumo e do álcool, nenhuma filosofia de vida, nenhuma religião criada pelo homem, nenhuma busca intelectual ou científica, nada disso  pode realizar o milagre da transformação individual, que somente Deus pode fazer, através da fé no Seu Filho, e da ação do Espírito Santo que Ele nos envia, para em nós morar, quando cremos em Jesus e O Aceitamos como o nosso Salvador. Somente uma genuína conversão ao Evangelho de Cristo pode transformar o coração e a alma de uma pessoa, transformando  a família e, conseguintemente,  a sociedade de um país. Quando alguém se converte a Cristo, através da leitura da Palavra de Deus, todo sentimento de culpa, de dor, de solidão, de abandono e todo medo de enfrentar os problemas da vida podem ser removidos, rapidamente, e substituídos  por sentimentos de perdão, conforto, amor e vida piedosa.
Dificilmente uma pessoa que vive piedosamente em Cristo irá contrair AIDS, DSTs, cirrose, câncer pulmonar e outras doenças letais... "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor" (Romanos 6:23).           
Nenhum psicólogo ou psiquiatra poderia realizar em nossa vida  o que a Palavra de Deus efetua, quando a conhecemos e seguimos os seus ensinos. E depois de termos vivido uma vida honesta e piedosa neste mundo, assistidos pelo Espírito de Deus, ainda temos uma vida eterna nos aguardando no céu, onde estaremos livres de todo sofrimento e dor. Esta é a garantia que somente um seguidor de Cristo pode receber. "Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho" (Salmo 119:105).
Mary Schultze, 26/02/2010 - www.maryschultze.com
(Inspirado no artigo de Lisa & Ryan Bazler - no "Psychology Debunked", 25/02/10).

Pastores presos nas ferragens de acidente louvam à Deus com hinos e levam os bombeiros às lágrimas.




Dois pastores evangélicos e um motociclista morreram num acidente envolvendo sete veículos, na manhã de ontem, na Rodovia do Contorno, trecho da BR 101 que liga Serra a Cariacica.

Os religiosos pertenciam à Igreja Assembleia de Deus e haviam saído de Alegre, município da Região Sul do Estado, rumo a uma convenção estadual da igreja em Nova Carapina II, na Serra.

Os veículos - cinco caminhões, uma moto e um automóvel Del Rey - bateram um atrás do outro. O engavetamento aconteceu às 8h15, no quilômetro 277, na Serra. Os pastores estavam no carro.

Tudo começou quando um caminhão freou por causa do intenso fluxo de carros no sentido Cariacica - Serra. Os veículos que vinham atrás dele frearam também, mas o último caminhão - de uma empresa de cerveja - não conseguiu parar a tempo. Com isso, os veículos que estavam à frente foram imprensados uns contra os outros.

Os pastores José Valadão de Souza e Nelson Palmeira dos Santos e o motociclista Jonas Pereira da Silva, 52 anos, morreram no local. Dois outros pastores, que também estavam no Del Rey, sobreviveram, e o motorista de um dos caminhões sofreu arranhões nas pernas. Nenhum dos outros caminhoneiros ficou ferido.

O proprietário e condutor do Del Rey é o pastor Dimas Cypriano, 61 anos, do município de Alegre. Ele saiu ileso do acidente e teve ajuda do motorista José Carlos Roberto, carona de um dos caminhões, para sair do veículo.

Seu amigo de infância, o pastor Benedito Bispo, 72, ficou preso às ferragens. Socorristas do Serviço Médico de Atendimento de Urgência (Samu) e bombeiros fizeram o resgate dele. O pastor teve politraumatismo e foi levado para o Hospital Dório Silva, na Serra.

A mulher de Benedito chegou a ver o marido sendo socorrido e teve que ser amparada por um familiar. Ela também seguia para a convenção num outro veículo. A rodovia ficou interditada durante vários momentos da manhã de ontem nos dois sentidos. O trecho só foi totalmente liberado no início da tarde.

O pastor Dimas Cypriano, que sobreviveu ileso ao acidente na manhã de ontem, no Contorno, contou que usava cinto de segurança e que ficou preso ao tentar sair. Ele dirigia o Del Rey e disse que precisou de ajuda para sair do carro. Mas depois continuou no local, acompanhando os trabalhos de resgate do colega, Benedito Bispo. Nas mãos, levava uma Bíblia que ficou suja de sangue. Mas isso não impediu que o pastor orasse durante o socorro.

O mais comovente do triste episódio, foi o relato dado por 2 pastores sobrevivente, e pelos bombeiros que tentavam tirar os pastores ainda com vida, que estavam presos nas ferragens.

As testemunha citadas acima, contam que os pastores Nelson Palmeiras e João Valadão, ainda com vida e presos nas ferragens, em meio a um mar de sangue que os envolvia, começaram a cantar o Hino 187 da harpa cristã:

Mais perto
Quero estar meu Deus de ti!
Ainda que seja a dor
Que me una a ti,
Sempre hei de suplicar
Mais perto
Quero estar meu Deus de ti!

Andando triste
Aqui na solidão
Paz e descanso
A mim teus braços dão
Nas trevas vou sonhar
Mais perto
Quero estar meu Deus de ti!

Minh'alma cantará a ti Senhor!
E em Betel alçará padrão de
Amor,
Eu sempre hei de rogar
Mais perto
Quero estar meu Deus de ti!

E quando Cristo,
Enfim, me vier chamar,
Nos céus, com serafins irei
Morar
Então me alegrarei
Perto de ti, meu Rei, meu Rei,
Meu Deus de ti!

Aos poucos suas vozes foram silenciando-se para sempre.

As lagrimas tomaram conta dos bombeiros, acostumados a resgatar pessoas em acidentes graves, porem jamais viram alguem morrer cantando um hino; como foi o caso dos pastores Nelson Palmeiras e João Valadão .


Notícia disponível no O Galileo

Postou Zé Luís no Genizah, confessando que os olhos marejaram ao ler o artigo
e copiou e colou Wagner Lemos com os olhos marejando também, pois é impossivel nos dias de hoje ver cristãos como esses!
Nos encontraremos na Nova Jerusalém!


Igreja nudista realiza cultos com pastor e fiéis totalmente nús.

Igreja nudista realiza cultos com pastor e fiéis totalmente nús. Veja o vídeo

Uma igreja no Estado americano da Virginia (nordeste dos Estados Unidos) está causando polêmica ao receber fiéis nus. Até o pastor celebra o culto como veio ao mundo.

Na capela de Whitetail – uma comunidade nudista fundada em 1984, na cidade de Ivor, roupas são um item opcional.

"Eu não acredito que Deus se importe com a maneira como você se veste quando você faz suas orações. O negócio é fazer as orações", diz Richard Foley, um dos frequentadores.

Mas, entre os que não fazem parte da congregação, a ideia de uma igreja nudista não agrada muito. Várias pessoas ouvidas nas ruas de Ivor se surpreenderam e disseram achar o conceito de uma igreja nudista desrespeitoso.

O pastor Allen Parker discorda: "Jesus estava nu em momentos fundamentais de sua vida. Quando ele nasceu estava nu, quando foi crucificado estava nu e quando ressuscitou, ele deixou suas roupas sobre o túmulo e estava nu. Se Deus nos fez deste jeito, como isso pode ser errado?"

Lucro

A comunidade nudista de Whitetail vai de vento em popa apesar dos tempos de crise. Segundo a administração do resort, mais de dez mil pessoas visitaram o local no último ano e os lucros subiram 12% no período.

Os visitantes dizem que ser nudista é algo libertador. Para eles, em um ambiente como este não há julgamento de classe social e todos ficam livres para ser quem realmente são.

Além disso, o clima seria de igualdade. Um frequentador exemplificou isso dizendo que, na comunidade, não é possível dizer quem está desempregado, quem é alto-executivo e quem é encanador.

"Aqui, todos participam, todos são compreensivos e preocupados com a comunidade e com a família. Temos uma das congregações mais ativas da região. Eu considero isso um presente de Deus e um privilégio", disse o pastor Parker.

Claudia Leitte afirma: “Eu quero ser é porta-voz de Deus”

Claudia Leitte afirma:

Sempre cercada por pequenas multidões, Claudia Leitte vivencia um momento de intensas mudanças profissionais que devem definir sua posição dentro do disputado universo da música popular brasileira.

Claudia Leitte está de joelhos no camarim, louvando a Jesus Cristo em voz alta. Seu rosto estampa uma expressão de êxtase, daquelas geralmente vistas durante cultos religiosos. Ela está cercada por poucos integrantes de seu grande entourage, uniformizados com camisetas pretas, e todos sorriem – mas de forma mais contida. Apesar do conteúdo sagrado, a cena está mais para um desabafo aliviado: a cantora havia superado o primeiro passo de um dos momentos mais importantes e decisivos de sua carreira.

Minutos antes, Claudia se apresentou para cerca de 60 mil pessoas no Festival de Verão de Salvador, talvez o mais importante evento pré-Carnaval da Bahia. E não foi só isso, a cabeça dela anda cheia de mudanças que poderiam ser preocupantes: Salvador viu a estreia oficial do show Sette, com repertório, figurino e cenário novos. O próximo disco – o primeiro da carreira solo dela a ser gravado em estúdio, só com canções inéditas – está em pré-produção, dentro de uma nova gravadora (a Sony Music). E, não menos importante, no dia seguinte ela receberia 300 convidados para o aniversário de 1 ano do filho, Davi, fruto do casamento com o administrador de empresas Márcio Pedreira (a união do casal completa três anos no mês que vem).

Partes de uma entrevista de Claudia Leitte para a Revista Rolling Stones:

Você diz não seguir religião alguma, mas é bastante religiosa. Depois de ficar famosa nenhuma religião se aproximou de você pensando que você poderia divulgá-la?
Sim, com certeza.

E isso te afasta mais da idéia de uma religião organizada?
Sim, porque eu não quero levar ninguém comigo pra religião nenhuma, de jeito nenhum. Eu quero cantar e ser feliz cantando, e dividir a felicidade com as pessoas. Eu acho que Deus não impõe. A moça que trabalhava lá em casa falava pra mim, "ah, meu pastor diz que eu não posso usar brinco". Como uma pessoa pode dizer isso? Que coisa mais ditatorial! Não pode usar brinco por quê? Deus vai olhar para o seu coração, não pro seu corpo. Deus vai estar lá se importando com as roupas que você usa? Quantas pessoas usam uma saia até o pé e são super, hiper promíscuas? Ou então um assassino, que mata uma pessoa e depois diz "oh, meu Deus, meu Senhor" e vai pra igreja orar com a Bíblia? Isso é muito louco: o brinco, a roupa, a religiosidade… Elas não definem o caráter de ninguém.

É difícil imaginar uma porta-voz melhor do que você para uma religião: jovem e casada, tem filho, é famosa, tem sucesso.
Eu quero ser é porta-voz de Deus, o que Deus fala através de mim, o tempo todo. Que eu seja mais Deus do que eu. É isso o que eu quero. O tempo todo eu acho que a gente precisa parar de brigar com a gente mesmo pra gente ser melhor.

Fonte: Rolling Stones / Gospel+
Via: Gospel Prime

Líder de Igreja Evangélica alemã renuncia após dirigir embriagada

Margot Kässmann renunciou aos cargos de liderança que exercia após ser flagrada dirigindo embriagada

A presidente do Conselho da Igreja Evangélica na Alemanha (EKD) e bispa de Hannover, Margot Kässmann, renunciou hoje aos cargos após ser flagrada dirigindo embriagada. Kässmann lamentou o "erro grave" cometido por "irresponsabilidade". 

"Cometi um erro grave, que lamento. Com isso prejudiquei meu cargo e a autoridade inerente a ele", disse em uma declaração pública Kässmann, 51. Ela era presidente desde outubro da EKD, igreja luterana majoritária na Alemanha, com 25 milhões de fiéis. "Acima do cargo, para mim é importante preservar minha autoestima e respeito próprio. Por isso, renuncio a todos os meus cargos eclesiásticos", disse Kässmann, cuja declaração, em tom emotivo mas sereno, foi seguida de aplausos pelos presentes.

Kässmann foi abordada pela polícia no sábado passado (20) após avançar um sinal vermelho com seu carro oficial, em Hannover. Os exames constataram um nível de 1,54 miligramas de álcool, o triplo da quantidade permitida na Alemanha. 

Depois de uma reunião de urgência, ontem à noite, o Conselho Evangélico expressou apoio à presidente, em comunicado no qual insistia que a apoiaria, fosse qual fosse sua decisão. "O Conselho delega plena confiança a sua presidente sobre a decisão de qual caminho devemos seguir", afirmou comunicado do principal órgão de representação dos evangélicos alemães. 

Após ser divulgada a infração de que dirigia embriagada, a presidente da Igreja Evangélica reconheceu imediatamente seu erro e expressou arrependimento, enquanto seu escritório anunciou que suspendia todos os atos de sua agenda. 

O caso foi divulgado nas páginas do jornal sensacionalista "Bild", após o qual a Procuradoria de Hannover informou seus detalhes sobre o nível de alcoolismo. No caso de uma mulher do porte físico de Kässmann, o nível equivale a mais de uma garrafa de vinho ou várias cervejas. 

Fonte: Folha Online

25 de fevereiro de 2010

Novo escândalo na igreja: padre era garoto de programa na Internet e aparecia até em vídeo



1266993731_0Mais um duríssimo golpe na Igreja Católica. Depois de um sem-número de casos de pedofilia, a instituição agora é atingida por uma prática até então desconhecida entre seus párocos. É o caso de Samuel Martín, de 27 anos, acusado de gastar mais de 50 mil reais das doações recebidas com linhas eróticas e páginas pronográficas na Web.

O padre que tinha caso com uma fiel

O pecador se apresentava na Internet quase nu em fotos e fillmes e anunciava os seus atributos com a própria voz. Numa das mensagens, ele dizia passando-se por uma pessoa chamada Heitor: "Sou homem, heterosexual, espanhol e a serviço de sua felicidade. Para mulheres e casais. Sou bem dotado, com 15 centímetros, estou aberto a tudo, não se arrependerás, te farei gozar de felicidade como nunca e só não pratico sadomasoquismo".

O escândalo tomou conta da pequena cidade de Noez, pertecente à arquidiocese de Toledo, na Espanha. A maior parte do dinheiro gasto pelo padre depravado era proveniente de ajudas à paróquia para os eventos da Semana Santa. O sujeito ainda colocava à disposição dos clientes uma tabela de preços: 150 reais por 15 minutos ou 360 por uma hora. Ou seja: ainda fazia promoção, como no comércio varejista.

Mães de meninas que frequentavam a igreja de Samuel em aulas de catequese estão desconfiadas de que algo possa ter acontecido. O mais curioso de tudo é que a reação da arquidiocese de Toledo foi muito mais violenta contra os gastos do padre com o dinheiro da igreja do que com o seu comportamento.

Fonte: Youpode

Silas Malafaia no Programa do Ratinho – Confira como foi o debate sobre PLC 122 e homofobia

Silas Malafaia no Programa do Ratinho – Confira como foi o debate sobre PLC 122 e homofobia

O pastor da Assembléia de Deus, Silas Malafaia, participou nesta quarta-feira, dia 24, do programa do Ratinho, no SBT. O debate envolveu o polêmico projeto PLC 122/06 que cria uma ditadura gay. O presidente da Associação Vitória em Cristo enfrentou a autora do projeto, a ex-deputada Iara Bernardes.

Os convidados foram recebidos pelo apresentador do programa, Carlos Massa, o Ratinho. Um vídeo explicou os fundamentos e o que propõe o PLC 122/06. No vídeo o pastor Dilmo dos Santos, da AD do Brás, lembrou os perigos da aprovação. " Esta lei favorece alguns em detrimento de outros", criticou. O representante da ONG Corsa, que defende a comunidade LGBT, Lula Ramires, esclareceu que o projeto equipara preconceito ao racismo. " Ninguém é homossexual para afrontar Deus", apontou.

Após o vídeo, em que a população se mostrava dividida, Ratinho deu a palavra a Iara Bernardes. Num primeiro momento ela apresentou números e mostrou como o Brasil é um país homofóbico. "O PLC 122/06 foi uma necessidade na defesa dos direitos dos homossexuais", declarou.

Silas Malafaia deu o tom do debate e citou que, antes mesmo da lei ser aprovada e votada nas comissões do Senado em toque de caixa, comunidades gays tentaram tirar seu programa da Band no ar. "Esta lei criminaliza a opinião. Ela tem aberrações, é uma vergonha. A lei deveria chama a Lei do Privilégio", alfinetou.

Questionado por Ratinho se homossexualismo é genético, Malafaia disse que só há dos genes humanos: macho e fêmea. "Ninguém nasce homossexual. Homossexualismo é comportamental. È um retrocesso, uma mordaça." Iara Bernandes logo confirmou: "Temos que colocar uma mordaça em quem ofende e agride os homossexuais", finalizou.

Assista os vídeos do pastor Silas Malafaia no Programa do Ratinho

Fonte: Creio / Gospel+

Faça o Teste: Você é um Simpatizante da Nova Era?

Isso pode parecer um questionamento inconseqüente, até mesmo uma questão boba de se perguntar, mas muitos crentes podem não saber o quanto estão envolvidos com o movimento esotérico da “nova era” que tem permeado nossa sociedade. Em outras palavras, você acredita ou prática o que é ensinado no movimento da nova era sem sabê-lo?

Aqui estão algumas perguntas que você deve fazer a si mesmo …

Você acredita que Deus é uma força? Que Deus é tudo (panteísmo), ou que Deus está em tudo?

Você acredita em karma e reencarnação, na forma hindu ou budistas ou outra forma qualquer?

Você acredita que a vida não é real, que ela é uma ilusão(Maya), e o mundo real é invisível?

Você acredita que todas as religiões e caminhos espirituais levam ao mesmo lugar e são aceitáveis a Deus ?(universalismo)

Você não acredita que exista um padrão moral para todas as pessoas que é compreendido por nossa consciência na forma como a bíblia explica?

Você acredita que todos os livros sagrados das religiões e credos foram dados por Deus em momentos diferentes?

Você acredita que todas as religiões e crenças espirituais são baseadas ou partem dos mesmos pontos e de um mesmo Deus que é conhecido por diferentes nomes?

Você acha que Jesus era um mestre iluminado, como muitos outros? Que ele descobriu Deus pela realização do que estava dentro dele?

Você acredita que Deus é uma força ou a força é Ele e ainda que Ele pode ser, ele ou ela?

Você acredita que podemos deixar aos nossos corpos e visitar outros reinos através dos sonhos ou técnicas psíquicas ?

Você acredita que possamos entrar em contato com Deus através da ioga ou da meditação?

Você acredita que um homem pode passar para você um dom espiritual pelo toque?

Você acredita que os fantasmas são as pessoas que viveram no passado e estão tentando se comunicar conosco?

Você acredita que alienígenas(Ets) estão nos visitando para nos dar conhecimento para o avanço da espécie humana?

Você acredita que os seres espirituais de outras dimensões estão desejosos em encontrar um canal para nós passar informação?

Se você acredita em qualquer das idéias acima, e está envolvido até certo ponto, voluntariamente ou involuntariamente. Se você se considera um cristão, e ao mesmo tempo, aceita crenças e práticas que vão contra a fé que está centrada em Jesus Cristo conforme descrita na bíblia, você está trilhando um caminho confuso e perigoso espiritualmente falando e esse mesmo caminho o levará a encontrar tudo, menos o Cristo bíblico.

Fonte: Let Us Reason Ministries

http://www.lighthousetrailsresearch.com/blog

Achei aqui.

Postado por Alan orenegado

Jorge Müller, O Homem Que Literalmente Ousou Pôr em Prática o Evangelho

Jorge Müller nasceu em 1805, de pais que não conhe­ciam a Deus. Com a idade de dez anos, foi enviado a uma universidade, a fim de preparar-se para pregar o Evange­lho, não, porém, com o alvo de servir a Deus, mas para ter uma vida cômoda. Gastou esses primeiros anos de estudo nos mais desenfreados vícios, chegando, certa vez, a ser preso por vinte e quatro dias. Jorge, uma vez solto, esfor­çava-se nos estudos, levantando-se às quatro da manhã e estudando o dia inteiro até as dez da noite. Tudo isso, po­rém, ele fazia para alcançar uma vida descansada de pre­gador.

Aos vinte anos de idade, contudo, houve uma completa transformação na vida desse moço. Assistiu a um culto onde os crentes, de joelhos, pediam que Deus fizesse cair sua bênção sobre a reunião. Nunca se esqueceu desse cul­to, em que viu, pela primeira vez, crentes orando ajoelha­dos; ficou profundamente comovido com o ambiente espi­ritual a ponto de buscar também a presença de Deus, cos­tume esse que não abandonou durante o resto da vida.

Foi nesses dias, depois de sentir-se chamado para ser missionário, que passou dois meses hospedado no famoso orfanato de A. H. Frank. Apesar de esse fervoroso servo de Deus, o senhor Frank, ter morrido quase cem anos antes (em 1727), o seu orfanato continuava a funcionar com as mesmas regras de confiar inteiramente em Deus para todo o sustento. Mais ou menos ao mesmo tempo em que Jorge Müller hospedou-se no orfanato, um certo dentista, o se­nhor Graves, abandonou as Suas atividades que lhe davam um salário de 7.500 dólares por ano, a fim de ser missioná­rio na Pérsia, confiando só nas promessas de Deus para su­prir todo o seu sustento. Foi assim que Jorge Müller, o novo pregador, recebeu nessa visita a inspiração que o le­vou mais tarde a fundar seu orfanato sobre os mesmos princípios.

Logo depois de abandonar sua vida de vícios, para an­dar com Deus, chegou a reconhecer o erro, mais ou menos universal, de ler muito acerca da Bíblia e quase nada da Bíblia. Esse livro tornou-se a fonte de toda a sua inspira­ção e o segredo do seu maravilhoso crescimento espiritual. Ele mesmo escreveu: “O Senhor me ajudou a abandonar os comentários e a usar a simples leitura da Palavra de Deus como meditação. O resultado foi que, quando, a primeira noite, fechei a porta do meu quarto para orar e meditar sobre as Escrituras, aprendi mais em poucas horas do que antes durante alguns meses.” E acrescentou: “A maior di­ferença, porém, foi que recebi, assim, força verdadeira para a minha alma”. Antes de falecer, disse que lera a Bíblia inteira cerca de duzentas vezes; cem vezes o fez es­tando de joelhos.

Quando estava ainda no seminário, nos cultos domésti­cos de noite com os outros alunos, freqüentemente continuou orando até a meia-noite. De manhã, ao acordar, cha­mava-os de novo para a oração, às seis horas.

Certo pregador, pouco tempo antes da morte de Jorge Müller, perguntou-lhe se orava muito. A resposta foi esta: “Algumas horas todos os dias. E ainda, vivo no espírito de oração; oro enquanto ando, enquanto deitado e quando me levanto. Estou constantemente recebendo respostas. Uma vez persuadido de que certa coisa é justa, continuo a orar até a receber. Nunca deixo de orar!… Milhares de almas têm sido salvas em respostas às minhas orações… Espero encontrar dezenas de milhares delas rio Céu… O grande ponto é nunca cansar de orar antes de receber a resposta. Tenho orado 52 anos, diariamente, por dois homens, filhos dum amigo da minha mocidade. Não são ainda converti­dos, porém, espero que o venham a ser. – Como pode ser de outra forma? Há promessas inabaláveis de Deus e sobre elas eu descanso”.

Não muito antes de seu casamento, não se sentia bem com o costume de salário fixo, preferindo confiar em Deus em vez de confiar nas promessas dos irmãos. Deu sobre isso as três seguintes razões:

1) “Um salário significa uma importância designada, geralmente adquirida do aluguel dos bancos. Mas a vontade de Deus não é alugar bancos (Tiago 2.1-6)”.

2) “O preço fixo dum assento na igreja, às vezes, é pesado demais para alguns filhos de Deus e não quero colocar o menor obstáculo no caminho do progresso espiritual da igreja”.

3) “Toda a idéia de alugar os assentos e ter salário torna-se tropeço para o pregador, levando-o a trabalhar mais pelo dinheiro do que por razões espiri­tuais”.

Jorge Müller achava quase impossível ajuntar e guar­dar dinheiro para qualquer imprevisto, e não ir direto a Deus. Assim o crente confia no dinheiro em caixa, em vez de confiar em Deus.

Um mês depois de seu casamento, colocou uma caixa no salão de cultos e anunciou que podiam deitar lá as ofer­tas para o seu sustento e que, daí em diante, não pediria mais nada, nem a seus amados irmãos; porque, como ele disse, “Sem me aperceber, tenho sido levado a confiar no braço de carne, mas o melhor é ir diretamente ao Senhor”O primeiro ano findou com grande triunfo e Jorge Müller disse aos irmãos que, apesar da pouca fé ao come­çar, o Senhor tinha ricamente suprido todas as suas neces­sidades materiais e, o que foi ainda mais importante, ti­nha-lhe concedido o privilégio de ser um instrumento na sua obra.

O ano seguinte foi, porém, de grande provação, porque muitas vezes não lhe restava nem um xelim. E Jorge Müller acrescenta que no momento próprio a sua fé sem­pre foi recompensada com a chegada de dinheiro ou ali­mentos.

Certo dia, quando só restavam oito xelins, Müller pe­diu ao Senhor que lhe desse dinheiro. Esperou muitas ho­ras sem qualquer resposta. Então chegou uma senhora e perguntou: – “O irmão precisa de dinheiro?” Foi uma grande prova da sua fé, porém, o pastor respondeu: – “Mi­nha irmã, eu disse aos irmãos, quando abandonei meu sa­lário, que só informaria o Senhor a respeito das minhas ne­cessidades”. – “Mas”, respondeu a senhora, “Ele me disse que eu lhe desse isto”, e colocou 42 xelins na mão do prega­dor.

Outra vez passaram-se três dias sem terem dinheiro em casa e foram fortemente assaltados pelo Diabo, a ponto de quase resolverem que tinham errado em aceitar a doutrina de fé nesse sentido. Quando, porém, voltou ao seu quarto achou 40 xelins que uma irmã deixara. E ele acrescentou então: “Assim triunfou o Senhor e nossa fé foi fortalecida”.

Antes de findar o ano, acharam-se de novo inteiramen­te sem dinheiro, num dia em que tinham de pagar o alu­guel. Pediram a Deus e o dinheiro foi enviado. Nessa oca­sião, Jorge Müller fez para si a seguinte regra da qual nun­ca mais se desviou: “Não nos endividaremos, porque acha­mos que tal coisa não é bíblica (Romanos 13.8), e assim não teremos contas a pagar. Somente compraremos o que pudermos, tendo o dinheiro em mãos, assim sempre sabe­remos quanto realmente possuímos e quanto temos o direi­to de gastar”.

Deus, assim, gradualmente treinava o novo pregador a confiar nas suas promessas. Estava tão certo da fidelidade das promessas da Bíblia, que não se desviou, durante os longos anos da sua obra no orfanato, da resolução de não pedir ao próximo, e de não se endividar.

Um outro segredo que o levou a alcançar tão grande bênção de confiarem Deus, foi a sua resolução de usar o di­nheiro que recebia somente para o fim a que fora destina­do. Essa regra nunca infringiu, nem para tomar empresta­do de tais fundos, apesar de se ter achado milhares de ve­zes face a face com as maiores necessidades.

Nesses dias, quando começou a provar as promessas de Deus, ficou comovido pelo estado dos órfãos e pobres crian­ças que encontrava nas ruas. Ajuntou algumas dessas crianças para comer consigo às oito horas da manhã e a se­guir, durante uma hora e meia, ensinava-lhes as Escritu­ras. A obra aumentou rapidamente. Quanto mais crescia o número para comer, tanto mais recebia para alimentá-las até se achar cuidando de trinta a quarenta menores.

Ao mesmo tempo, Jorge Müller fundou a Junta para o Conhecimento das Escrituras na Nação e no Estrangeiro. O alvo era: 1) Auxiliar as escolas bíblicas e as escolas do­minicais. 2) Espalhar as Escrituras. 3) Aumentar a obra missionária. Não é necessário acrescentar que tudo foi fei­to com a mesma resolução de não se endividar, mas sem­pre pedir a Deus, em secreto, todo o necessário.

Certa noite, quando lia a Bíblia, ficou profundamente impressionado com as palavras: “Abre bem a tua boca, e ta encherei” (Salmo 81.10). Foi levado a aplicar essas pa­lavras ao orfanato, sendo-lhe dada a fé de pedir mil libras ao Senhor; também pediu que Deus levantasse irmãos com qualificação para cuidar das crianças. Desde aquele mo­mento, esse texto (Salmo 81.10), serviu-lhe como lema e a promessa se tornou em poder que determinou todo o curso da sua vida.

Deus não demorou muito a dar a sua aprovação de alu­gar uma casa para os órfãos. Foi apenas dois dias depois de começar a pedir, que ele escreveu no seu diário: “Hoje re­cebi o primeiro xelim para a casa dos órfãos”.

Quatro dias depois foi recebida a primeira contribuição de móveis: um guarda-roupa; e uma irmã ofereceu dar seus serviços para cuidar dos órfãos. Jorge Müller escreveu naquele dia que estava alegre no Senhor e confiante em que Ele ia completar tudo.

No dia seguinte, Jorge Müller recebeu uma carta com estas palavras: “Oferecemo-nos para o serviço do orfanato, se o irmão achar que temos as qualificações. Oferecemos também todos os móveis, etc, que o Senhor nos tem dado. Faremos tudo isto sem qualquer salário, crendo que, se for a vontade do Senhor usar-nos, Ele suprirá todas as nossas necessidades”. Desde aquele dia, nunca faltaram, no orfa­nato, auxiliares alegres e devotados, apesar de a obra au­mentar mais depressa do que Jorge Müller esperava.

Três meses depois, foi que conseguiu alugar uma gran­de casa e anunciou a data da inauguração do orfanato para o sexo feminino. No dia da inauguração, porém, ficou de­sapontado: nenhuma órfã foi recebida. Somente depois de chegar a casa é que se lembrou de que não as tinha pedido. Naquela noite humilhou-se rogando a Deus o que anelava. Ganhou a vitória de novo, pois veio uma órfã no dia se­guinte. Quarenta e duas pediram entrada antes de findar o mês, e já havia vinte e seis no orfanato.

Durante o ano, houve grandes e repetidas provas de fé. Aparece, por exemplo, no seu diário: “Sentindo grande ne­cessidade ontem de manhã, fui dirigido a pedir com insis­tência a Deus e, em resposta, à tarde, um irmão deu-me dez libras”. Muitos anos antes da sua morte, afirmou que, até aquela data, tinha recebido da mesma forma 5.000 ve­zes a resposta, sempre no mesmo dia em que fazia o pedi­do.

Era seu costume, e recomendava também aos irmãos, guardar um livro. Numa página assentava seu pedido com a data e no lado oposto a data em que recebera a resposta. Dessa maneira, foi levado a desejar respostas concretas aos seus pedidos e não havia dúvida acerca dessas respostas.

Com o aumento do orfanato e do serviço de pastorear os quatrocentos membros de sua igreja, Jorge Müller achou-se demasiadamente ocupado para orar. Foi nesse tempo que chegou a reconhecer que o crente podia fazer mais em quatro horas, depois de uma em oração, do que em cinco sem oração. Essa regra ele a observou fielmente durante 60 anos.Quando alugou a segunda casa, para os órfãos de sexo masculino, disse: “Ao orar, estava lembrado de que pedia a Deus o que parecia impossível receber dos irmãos, mas que não era demasiado para o Senhor conceder”. Ele orava com noventa pessoas sentadas às mesas: “Senhor, olha para as necessidades de teu servo…” Essa foi uma oração a que Deus abundantemente respondeu. Antes de morrer, testificou que, pela fé, alimentava 2.000 órfãos, e nenhuma refeição se fez com atraso de mais de trinta minutos.

Muitas pessoas perguntavam a Jorge Müller como con­seguia ele saber a vontade de Deus, pois não fazia nada sem primeiro ter a certeza de ser da vontade do Senhor. Ele respondia:

1) “Procuro manter o coração em tal estado que ele não tenha qualquer vontade própria no caso. De dez proble­mas, já temos a solução de nove, quando conseguimos ter um coração entregue para fazer a vontade do Senhor, seja essa qual for. Quando chegamos verdadeiramente a tal ponto, estamos, quase sempre, perto de saber qual é a sua vontade.

2) “Tenho o coração entregue para fazer a vontade do Senhor, não deixo o resultado ao mero sentimento ou a uma simples impressão. Se o faço, fico sujeito a grandes enganos.

3) “Procuro a vontade do Espírito de Deus por meio da sua Palavra. É essencial que o Espírito e a Palavra acom­panhem um ao outro. Se eu olhar para o Espírito, sem a Palavra, fico sujeito, também, a grandes ilusões.

4) “Depois considero as circunstâncias providenciais. Essas, ao lado da Palavra de Deus e do seu Espírito, indi­cam claramente a sua vontade.

5) “Peço a Deus em oração que me revele sua própria vontade.

6) “Assim, depois de orar a Deus, estudar a Palavra e refletir, chego à melhor resolução deliberada que posso com a minha capacidade e conhecimento; se eu continuar a sentir paz, no caso, depois de duas ou três petições mais, sigo conforme essa direção. Nos casos mínimos e nas tran­sações da maior responsabilidade, sempre acho esse méto­do eficiente”.Jorge Müller, três anos antes da sua morte, escreveu: “Não me lembro, em toda a minha vida de crente, num período de 69 anos, de que eu jamais buscasse, sincera­mente e com paciência, saber a vontade de Deus pelo ensi­namento do Espírito Santo por intermédio da Palavra de Deus, e que não fosse guiado certo. Se me faltava, porém, sinceramente de coração e pureza perante Deus, ou se eu não olhava para Deus, com paciência pela direção, ou se eu preferia o conselho do próximo ao da Palavra do Deus vivo, então errava gravemente”.

Sua confiança no “Pai dos órfãos” era tal, que nem uma só vez recusou aceitar crianças no orfanato. Quando lhe perguntavam porque assumira o encargo do orfanato, respondeu que não fora apenas para alimentar os órfãos material e espiritualmente, mas “o primeiro objetivo bási­co do orfanato era – afirmava -, e ainda é, que Deus seja magnificado pelo fato de que os órfãos sob os meus cuida­dos foram e estão sendo supridos de todo o necessário, so­mente por oração e fé, sem eu nem meus companheiros de trabalho pedirmos ao próximo; por isso mesmo se pode ver que Deus continua fiel e ainda responde às nossas ora­ções”.

Em resposta a muitos que queriam saber como o crente pode adquirir tão grande fé, deu as seguintes regras:

1) Lendo a Bíblia e meditando sobre o texto lido, che­ga-se a conhecer a Deus, por meio de oração.

2) Procurar manter um coração íntegro e uma boa consciência.

3) Se desejamos que a nossa fé cresça, não devemos evitar aquilo que a prove e por meio do que ela seja fortale­cida.

“Ainda mais um ponto: para que a nossa fé se fortale­ça, é necessário que deixemos Deus agir por nós ao chegar a hora da provação, e não procurar a nossa própria liberta­ção.

“Se o crente desejar grande fé, deve dar tempo para Deus trabalhar.”

Os cinco prédios construídos de pedras lavradas e si­tuados em Ashley Hill, Bristol, Inglaterra, com 1.700 janelas e lugar para acomodar mais de 2.000 pessoas, são teste­munhas atuais dessa grande fé de que ele escreveu.

Cada uma dessas dádivas (devemo-nos lembrar) Jorge Müller lutou com Deus em oração para obter; orou com alvo certo e com perseverança, e Deus lhe respondeu.

São de Jorge Müller estas palavras: “Muitas repetidas vezes tenho-me encontrado em posição muito difícil, não só com 2.000 pessoas comendo diariamente às mesas, mas também com a obrigação de atender a todas as demais despesas, estando a nossa caixa com os fundos esgotados. Havia ainda 189 missionários para sustentar, cerca de 100 colégios com mais ou menos 9.000 alunos, além de 4.000.000 de tratados para distribuir, tudo sob nossa res­ponsabilidade, sem que houvesse dinheiro em caixa para as despesas”.

Certa vez o doutor A. T. Pierson foi hóspede de Jorge Müller no seu orfanato. Uma noite, depois que todos se deitaram, Jorge Müller o chamou para orar dizendo que não havia coisa alguma em casa para comer. O doutor Pierson quis lembrar-lhe que o comércio estava fechado, mas Jorge Müller bem sabia disso. Depois da oração deita­ram-se, dormiram e, ao amanhecer, a alimentação já esta­va suprida e em abundância para 2.000 crianças. Nem o doutor Pierson, nem Jorge Müller chegaram a saber como a alimentação foi suprida. A história foi contada naquela manhã, ao senhor Simão Short, sob a promessa de guardá-la em segredo até o dia da morte do benfeitor. O Senhor despertara essa pessoa do sono, à noite, e mandara que le­vasse alimentos suficientes para suprir o orfanato durante um mês. E isso sem a pessoa saber coisa alguma da oração de Jorge Müller e do doutor Pierson!

Com a idade de 69 anos Jorge Müller iniciou suas via­gens, nas quais pregou centenas de vezes em quarenta e duas nações, a mais de três milhões de pessoas. Recebeu, em resposta às suas orações, tudo de Deus para pagar as grandes despesas. Mais tarde, ele escreveu: “Digo com ra­zão: Creio que eu não fui dirigido a nenhum lugar onde não houvesse prova evidente de que o Senhor me mandara para lá”. Ele não fez essas viagens com o plano de solicitar dinheiro para a junta; não recebeu o suficiente nem para as despesas de doze horas da junta. Segundo as suas pala­vras, o alvo era “que eu pudesse, por minha experiência e conhecimento das coisas divinas, comunicar uma bênção aos crentes… e que eu pudesse pregar o Evangelho aos que não conheciam o Senhor”.

Assim escreveu ele sobre um seu problema espiritual: “Sinto constantemente a minha necessidade… Nada posso fazer sozinho, sem cair nas garras de Satanás. O orgulho, a incredulidade ou outros pecados me levariam à ruína. So­zinho não permaneço firme um momento. Que nenhum leitor pense que devido à minha dedicação, eu não me pos­sa ‘inchar’ ou me orgulhar, ou que eu não possa descrer de Deus!”

O estimado evangelista, Carlos Inglis, contou a respeito de Jorge Müller:

“Quando vim pela primeira vez à América, faz trinta e um anos, o comandante do navio era devoto tal que jamais conheci. Quando nos aproximamos da Terra Nova, ele me disse: ‘Sr. Inglis, a última vez que passei aqui, há cinco se­manas, aconteceu uma coisa tão extraordinária que foi a causa de uma transformação de toda a minha vida de cren­te. Até aquele tempo eu era um crente comum. Havia a bordo conosco um homem de Deus, o senhor Jorge Müller, de Bristol. Eu tinha passado 22 horas sem me afastar da ponte de comando, nem por um momento, quando fui as­sustado por alguém que me tocou no ombro. Era o senhor Jorge Müller. Houve, então, entre nós o seguinte diálogo:

- Comandante – disse o senhor Müller, – vim dizer-lhe que tenho de estar em Quebec no sábado, à tarde.

Era quarta-feira.

- Impossível – respondi.

- Pois bem, se seu navio não pode levar-me, Deus acha­rá outro meio de transporte. Durante 57 anos nunca deixei de estar no lugar à hora em que me achava comprometido.

- Teria muito prazer em ajudá-lo, mas o que posso fa­zer? – Não há meios!

- Vamos aqui dentro para orar – sugeriu.

Olhei para aquele homem e disse a mim mesmo: ‘De qual casa de doidos escapou este?’ Nunca eu ouvira al­guém falar desse modo.

- Sr. Müller, o senhor vê como é espessa esta neblina.

- Não – respondeu ele – os meus olhos não estão na neblina, mas no Deus vivo que governa todas as circuns­tâncias da minha vida.

O senhor Müller caiu de joelhos e orou da forma mais simples possível. Eu pensei: ‘É uma oração como a de uma criança de oito ou nove anos’. Foi mais ou menos assim que ele orou: ‘Ó Senhor, se for da tua vontade, retira esta neblina dentro de cinco minutos. Sabes como me compro­meti a estar em Quebec no sábado. Creio ser isso a tua von­tade.”

Quando findou, eu queria orar também, mas o senhor Müller pôs a sua mão no meu ombro e pediu que não o fi­zesse, dizendo:

- Comandante, primeiro o senhor não crê que Deus faça isso, e, em segundo lugar, eu creio que Ele já o fez. Não há, pois, qualquer necessidade de o senhor orar nesse sentido. Conheço, comandante, o meu Senhor há cinqüen­ta e sete anos e não há dia em que eu não tenha audiência com Ele. Levante-se, por favor, abra a porta e verá que a neblina já desapareceu.

Levantei-me, olhei, e a neblina havia desaparecido. No sábado, à tarde, Jorge Müller estava em Quebec.’”

Para o ajudar a levar a carga dos orfanatos e a apro­priar-se das promessas de Deus em oração, lado a lado com ele, Jorge Müller tinha consigo, havia quase quarenta anos, uma esposa sempre fiel. Quando ela faleceu, milha­res de pessoas assistiram ao seu enterro, das quais cerca de 1.200 eram órfãos. Ele mesmo, fortalecido pelo Senhor, conforme confessou, dirigiu os cultos fúnebres no templo e no cemitério.

Com a idade de 90 anos pregou o sermão fúnebre da se­gunda esposa, como o fizera na morte da primeira. Uma pessoa que assistiu a esse enterro, assim se expressou: -”Tive o privilégio, sexta-feira, de assistir ao enterro da se­nhora Müller… e presenciar um culto simples, que foi, tal­vez, pelas suas peculiaridades, o único na história do mun­do: Um venerável patriarca preside ao culto do início ao fim. Com a idade de noventa anos, permanece ainda cheio daquela grande fé que o tem habilitado a alcançar tanto, e que o tem sustentado em emergência, problemas e traba­lhos duma longa vida…”

No ano de 1898, com a idade de noventa e três anos, na última noite antes de partir para estar com Cristo, sem mostrar sinal de diminuição de suas forças físicas, deitou-se como de costume. Na manhã do dia seguinte foi “cha­mado”, na expressão de um amigo ao receber as notícias que assim explicam a partida: “O querido ancião Müller desapareceu de nosso meio para o Lar, quando o Mestre abriu a porta e o chamou ternamente, dizendo: ‘Vem!’”

Os jornais publicaram, meio século depois da sua mor­te, a seguinte notícia: “O orfanato de Jorge Müller, em Bristol, permanece como uma das maravilhas do mundo. Desde a sua fundação, em 1836, a cifra que Deus tem con­cedido, unicamente em resposta às orações, sobe a mais de vinte milhões de dólares e o número de órfãos ascende a 19.935. Apesar de os vidros de cerca de 400 janelas terem sido partidos recentemente por bombas (na segunda guer­ra mundial), nenhuma criança e nenhum auxiliar foi feri­do”.

Fonte: O livro, “Herois da Fé” de Orlando Boyer

Achei aqui.

Postado por Alan orenegado

A Sua Fé Vai Ter que Passar Pelo Fogo

“Para que a prova da vossa fé, mais preciosa do que o ouro que perece, embora provado pelo fogo, redunde para louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo” 1 Pedro 1:7

Um jovem pastor muito confuso, cuja fé foi destroçada, me ligou na semana passada pedindo oração e aconselhamento. Ele foi salvo durante o reavivamento hippie no final dos anos 60 e está no ministério há mais de 15 anos. Com o passar dos anos ele ficou profundamente impressionado com os evangelistas de TV e com o seu sucesso em alcançar as massas. Usando métodos semelhantes ele havia levantado uma igreja de aproximadamente 300 membros.

Quando alguns evangelistas da televisão passaram por um exame minucioso e foram descobertos em pecado, sua fé ficou abalada. Simultaneamente a doutrina da prosperidade começou a desiludi-lo e à sua igreja, e mais dúvidas foram se instalando.

Então ele se envolveu com um grupo independente que acreditava representar um novo mover de Deus na terra – profetas! Todos estavam profetizando para todos. A maioria das profecias não se realizavam, mas algumas significativas se realizaram, e isso o impressionou. Como isso poderia estar errado se algumas profecias se cumpriam? Mas havia algo que perturbava sua alma, e que aumentou quando eles introduziram uma coreografia com balé nas convenções e igrejas associadas.

Recentemente ele compareceu à uma dessas convenções, e teve que abandonar a reunião porque era um circo de adulação pessoal em nome da profecia. Os líderes se levantavam, e profetizavam grandes coisas uns para os outros como se fossem guiados por um espírito invisível que dizia: “Você faz boas profecias para mim e eu profetizo coisas boas para você”. Era carnalidade, auto-exaltação e frivolidade. Ele abandonou o local com a fé completamente abalada. Outro suposto mover de Deus nada mais era que um desapontamento.

Ele disse: “Minha igreja ficava comigo por horas trovejando em línguas sobre nossa cidade: amarrando fortalezas, principados e potestades. Nós amarramos o inimigo do leste, oeste, norte e sul, mas a cidade ficava pior. Não há evidência de mudança!”.

“Tenho ouvido muitas vozes. No mês passado escutei uma suave voz me dizendo: ‘Meu filho, a partir de hoje libero todos os fundos financeiros que você precisa. Você nunca mais terá falta de recursos!’ Isso não aconteceu e a situação financeira piorou. Agora estou com medo de ouvir qualquer voz; estou duvidando da validade das línguas e não quero nunca mais ouvir falsas profecias.”

Ele prossegue: “Minha fé está se abalando. Amo ao Senhor, mas não sei mais no que acreditar. Sinto-me tão deslocado. Às vezes, penso que isso vai ter de ser apenas entre Jesus e eu, porque estou muito cauteloso para não cair em outro engano”.

O teste de fé desse pastor não é uma experiência isolada. Agora mesmo multidões dos filhos de Deus estão agüentando as mais duras provas de fé desde que vieram a Cristo. Sua fé tem sido lançada no teste de fogo. Satanás tem enviado um ataque poderoso na fé dos escolhidos. Isso se tornará mais quente e mais intenso nos dias de tribulação que virão. Pedro previne sobre “…tempo …sejais contristados por várias provações” (1 Pedro 1.6).

Paulo, escrevendo a Timóteo, diz: “Esta instrução te dou, meu filho Timóteo…combatas o bom combate, conservando a fé, e a boa consciência, a qual alguns, havendo rejeitado, vieram a naufragar na fé” (1 Timóteo 1:18 e 19). Devemos lutar para manter a nossa fé. Não podemos ceder quando vier o ardente teste, ou isso nos levará certamente ao naufrágio.


Os Filhos de Israel Não Passaram na “Prova da Fé”


Quando o fogo foi aplicado e a prova se tornou intensa, os israelitas se dobraram, sucumbindo a um espírito de descrença.

“Por isso me indignei contra essa geração, e disse: Estes sempre erram em seu coração, e não conheceram os meus caminhos. Assim jurei na minha ira: Não entrarão no meu descanso. Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo. Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado. Temo-nos tornado participantes de Cristo, se é que guardamos firmes até o fim a confiança que desde o princípio tivemos. Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações, como na provocação. Ora, quais os que, tendo-a ouvido, o provocaram? Não foram todos os que saíram do Egito por meio de Moisés? E contra quem se indignou por quarenta anos? Não foi contra os que pecaram, cujos corpos caíram no deserto? E a quem jurou que não entrariam no seu descanso, senão aos que foram desobedientes? E vemos que não puderam entrar por causa da incredulidade” (Hebreus 3: 10-19).

A fé deles não se tornou “mais preciosa do que o ouro” mas, antes, o fogo da provação os endureceu na incredulidade. Os corpos de uma geração inteira caíram no deserto. Acabaram como um povo abandonado por Deus, cegos, amargos, cheios de incredulidade. “E vemos que não puderam entrar por causa da incredulidade”.


Fé Não É Ausência de Aflição e Sofrimento!


Não é expressão de dúvida chorar ou ser esmagado por um problema. Oh, quantos jogos mentais fazemos cada vez que enfrentamos grandes testes ou provações. Nós negamos nossos sentimentos, e tentamos apagar todos os pensamentos de aflição. Alguns cerram os dentes, respiram fundo e permanecem imóveis, imperturbáveis; e dizem com um sorriso: “Meu coração está tranqüilo; eu creio; estou bem, está tudo bem”. Mas o tempo todo seus corações os condenam, porque na realidade estão pesados e aflitos. Pedro falava a cristãos que eram “pelo poder de Deus…guardados, mediante a fé”. Eles se alegravam no Senhor, “ainda que no presente…sejais contristados por várias provações”.

Estar “contristado” significa grande tristeza, pesar ou sofrimento. Jesus, no Getsêmani, demonstrou sofrimento e contristamento. “…(Jesus) começou a entristecer-se e a angustiar-se muito…Então lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até a morte” (Mateus 26:37-38).

Aflição e dúvida não são a mesma coisa. Dúvida é a crença ou o medo de que a aflição vencerá, que irá esmagar e destruir – que a provação o derrubará.

Fé é o meio pelo qual nos livramos da aflição. É a firme crença de que o “tempo” de pesar ou da tentação não irá ferir, superar ou destruir você. A fé descansa na promessa de que Deus dará o escape.

Aflição pode cair subitamente sobre mim na forma de imprevisíveis ataques demoníacos, tempestades que agitam as ondas e batem no meu barco, provocando em mim um período de peso no coração, ou momentos de pânico. Mas eu olho para Jesus e a fé diz: “Eu não estou em perigo porque Jesus está comigo no barco!”.


A Fé Não Pode Se Divorciar do Eterno Propósito de Deus


Canaã era o tipo de representação do propósito eterno de Deus. Desde o início Deus tem procurado um povo que Ele pudesse trazer para o Seu descanso, para a plenitude em Jesus.

“Ora, se Josué lhes houvesse dado descanso, não falaria, posteriormente, a respeito de outro dia. Portanto, resta um repouso para o povo de Deus” (Hebreus 4:8-9). O que Deus prometeu, na maioria das vezes, ainda não foi reclamado.

O propósito de Deus não é simplesmente livrar as pessoas de seus pecados e tirá-las do Egito, nem testar sua lealdade no deserto – isso não é nem a metade. Deus está interessado em muito mais do que livrá-lo de alguma crise atual, após a qual você testificará: “Ele me salvou! Ele me livrou! Eu estava numa situação desesperadora e Deus abriu um caminho!”. Não, não é só isso! Há uma glória maior. O propósito eternal de Deus é trazer a Cristo um povo que O considere como sendo tudo aquilo que alguma vez necessitarão. Ele deve ser o fim da fé. Ele é um Pai amoroso e não o deixará sofrer além do que você possa suportar, mas dará o escape em qualquer tentação; mas isso não é o suficiente! Simplesmente escapar das provações não é triunfar na fé.

Em dez crises isoladas, os israelitas provaram a fidelidade do Senhor em livrá-los; mesmo que ainda não estivessem “na terra”. Eles não O conheciam ou entendiam Seus caminhos.

Muitos de nós, como os filhos de Israel, temos sido livrados vez após outra de um problema atrás do outro, nos vendo “fora” de perigo, mas não “no” descanso. – Nós não temos aprendido de Jesus e como descansar n’Ele porque falhamos em ver o propósito eterno de Deus nessas coisas. Nossas lutas não são acidentes, elas são permitidas por Deus porque Ele está tentando produzir algo em nós. Ele tem um plano e um propósito para nos levar a algum lugar.

Quando caímos em provações ou problemas, a nossa reação é: “Ai! Eu devo ter entristecido a Deus. Eu fiz alguma coisa errada e agora estou pagando pelo pecado ou falha cometida, seja qual ela for”. No entanto, mais importante do que o motivo pelo qual veio a provação, é como nós reagimos em meio à ela.

Os gigantes da Terra Prometida não eram resultado do pecado de Israel, nem as cidades muradas ou as carruagens de ferro. Eles eram oportunidades para se contemplar o poder de Deus triunfando sobre o inimigo. Muitas de nossas aflições não são resultado de queda pessoal – mas, como os gigantes, são poderes opositores do diabo para nos conservar fora do lugar de descanso em Cristo.

A razão pela qual tenho me oposto tão veementemente ao evangelho da prosperidade dos dias modernos, é porque muito dele tem sido divorciado do propósito eterno de Deus, o qual é ser moldado em santidade à imagem de Cristo. Você não consegue tomar o leite e o mel, as coisas boas prometidas, enquanto não estiver “na terra”. Muitos desejam todas as bênçãos sem entrarem lá, sem guerra espiritual e vitória sobre a carne, o que é exigido de nós para entrarmos em Sua vida!

Todas as riquezas estão em Cristo Jesus. N’Ele reside toda a plenitude da Divindade; e quando você verdadeiramente entra em Cristo, descobre então verdadeiras riquezas. Nós perdemos totalmente o fio da meada se pensamos que a herança de Israel era terra, propriedades. Foi muito, muito mais. O Senhor mesmo devia ser a herança deles.

Ele os trouxe a um lugar onde teriam oportunidade para viver inteiramente consagrados ao Senhor, sem nenhuma outra fonte para suprir todas as suas necessidade. Era um lugar onde Deus poderia revelar-se como Todo Suficiente. “Resta entrarem alguns nele” (Hebreus 4.6). Esse ainda é o propósito de Deus para nós – nos fazer ingressar: em Jesus e à uma total dependência d’Ele, sem nenhuma confiança firmada na carne.


O Grupo de Calebe


Em Números 13 e 14 encontramos a linguagem e definições de descrença e verdadeira fé. Os dez espias que entraram na Terra voltaram com o relato do que tinham visto. “Fomos à terra a que nos enviaste; e, verdadeiramente, mana leite e mel…O povo, porém, que habita nessa terra é poderoso, e as cidades, mui grandes e fortificadas” (Números 13:27-28).

Calebe, a voz da fé, disse para o povo: “Subamos e possuamos a terra, porque, certamente, prevaleceremos contra ela”.

O povo gritou, com medo e incredulidade: “Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós. E, diante dos filhos de Israel, infamaram a terra que haviam espiado, dizendo: A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra que devora os seus moradores; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura. Também vimos ali gigantes” (Números 13:3l-33).

Essa é a linguagem da descrença. “Nós não estamos aptos para enfrentá-los desta vez! Esta crise é diferente. Ela vai nos devorar! Não há como nos levantarmos contra esse inimigo. Já experimentamos outras vitórias, mas essa situação é pior, e muito acima de nós!”.

Conseqüentemente um choro de incredulidade elevou-se de toda a congregação. “Vamos voltar, não podemos com eles. Há muitos inimigos fortes; não dá pra continuar”(v. Números 14:1-4).

E novamente – a fé fala: “A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra muitíssimo boa…o Senhor…nos fará entrar nessa terra e no-la dará, terra que mana leite e mel” (Números 14:7-8). Apesar de que os filhos dessa geração incrédula mais tarde tenham entrado – eles nunca possuíram plenamente a terra. Se eles tivessem ido ao descanso verdadeiro, o Senhor não estaria falando ainda de um descanso não reclamado.

Ainda permanece para nós um lugar em Cristo onde interrompemos todo nosso trabalho e esforço próprio: deixamos de confiar no homem; paramos com as manipulações, com a luta e o empenho para que as coisas aconteçam. Antes que o Senhor venha, Ele tem que ter um povo que entre, um povo que usará a fé para derrubar tudo que os mantém longe da plenitude de Jesus.

É para isso que serve a provação. Deus quer saber o que está no seu coração. É o medo dos gigantes e o desejo de voltar ao Egito ou um abandono do Senhor e do cuidado que Ele tem com você. Satanás não quer um povo que cesse suas obras e dependa totalmente de Jesus como Senhor.

Calebe compreendeu os propósitos de Deus. Ele sabia que o inimigo não tinha poder para impedir o povo de Deus de entrar se eles avançassem em fé. “Tão-somente não sejais rebeldes contra o Senhor e não temais o povo dessa terra, porquanto, como pão, os podemos devorar; retirou-se deles o seu amparo; o Senhor é conosco; não os temais” (Números 14:9).

Satanás está usando aquele gigantesco problema que você enfrenta não para lhe conservar rasteiro, mas para deixá-lo de fora! Não é um julgamento isolado; é o inferno inteiro se enfurecendo contra você para impedi-lo de ingressar na plenitude de Cristo, a um lugar de descanso, à uma vida de confiança, e a um caminhar de paz sob o Seu senhorio.

Todo o céu e o inferno lhe observam quando você se coloca às margens do Jordão. Como lhe verão olhando para o futuro? Você parecerá descrente e dirá: “Se ir com Jesus até o fim significa uma grande batalha de sofrimento, o coração ardendo e tantos problemas gigantescos… eu vou voltar! Ao menos eu posso farrear, beber, ficar dopado e encontrar um pouco de paz”. Ou, a fé prevalecerá e você diz: “Não me rebelarei! Não temerei o que me possa fazer o homem. Meus inimigos não têm poder, porque o seu poder foi esvaziado! Pela fé meu Deus irá devorá-los, pois Ele está comigo. Vou entrar!”.


Caminhar com Jesus é um Assunto Muito Importante para Deus


“Apesar disso, toda a congregação disse que os apedrejassem; porém a glória do Senhor apareceu na tenda da congregação a todos os filhos de Israel. Disse o Senhor a Moisés: Até quando me provocará este povo e até quando não crerá em mim, a despeito de todos os sinais que fiz no meio dele? Com pestilência o ferirei e o deserdarei; e farei de ti povo maior e mais forte do que este” (Números 4: 10-12).

Moisés apelou para a longanimidade e grande misericórdia de Deus orando: “Perdoa, pois, a iniqüidade deste povo, segundo a grandeza da tua misericórdia…Tornou-lhe o Senhor: Segundo a tua palavra, eu lhe perdoei. Porém…” (Números 14:19-21).

Que tragédia! Serem perdoados, e mesmo assim serem deixados para morrer num deserto árido e desesperante, impedidos de entrar na terra da promessa.

Você tem ouvido a respeito da doutrina da segurança eterna: “Uma vez perdoado, sempre perdoado”. Essa não é a questão. A questão aqui não é o perdão, mas entrar na herança de Cristo. Aqueles filhos de Deus foram totalmente perdoados mas – por causa de sua incredulidade, de sua má vontade em prosseguir, entrar – eles passaram o resto da vida perdoados, mas desprovidos da intimidade com Deus. Eles tinham somente uma religião morta, uma forma de piedade sem poder. Era um povo perdoado, mas sem ter para onde ir.

Eles nunca verão a glória do Capitão do exército do Senhor derrubando muralhas. Eles nunca irão desfrutar do frescor dos rios, dos pastos verdejantes ou das vitórias “na terra”. O leite e o mel da plenitude nunca serão deles.

Há literalmente milhões de cristãos exatamente neste lugar hoje. Deus os trouxe a um lugar de decisão, chamando-os para um caminhar mais profundo, um andar de fé completa, deixando para trás a morte do deserto. É um chamado para a obediência, devoção e dependência -através da submissão ao Senhor como capitão.

Eles ouviram um “Calebe” em algum lugar chamando-os para continuar a confiar em Deus para a vitória sobre o eu e a carne. Deus está trabalhando em suas vidas, mas eles se fixaram no perdão sem crescimento. Continuam vivendo vidas rasas – na infelicidade, desligados da real obra do Espírito Santo. São deixados para uma vida de tédio espiritual, aridez e morte!

“Nenhum dos homens que, tendo visto a minha glória e os prodígios que fiz no Egito e no deserto…nenhum deles verá a terra que, com juramento, prometi a seus pais, sim, nenhum daqueles que me desprezaram a verá. Porém o meu servo Calebe…eu o farei entrar a terra” (Números 14:21-24).

Deus está sempre “se movendo” com um povo, o grupo de Calebe. Mas estes que continuam são aqueles cuja fé suporta o fogo. Eles se mantêm firmes quando o quadro é desesperador.


Fé Após O Fato Consumado Não É Aceitável


Depois de ouvirem a advertência sobre seus cadáveres que seriam abandonados no deserto, os israelitas foram dormir. “E na madrugada seguinte subiram para o alto da região montanhosa, e disseram: Subiremos ao lugar que o Senhor prometeu, pois cometemos pecado” (Números 14:39-40).

Mas o teste havia acabado, o fogo estava morto. Eles tinham fracassado em face das pequenas chances. Era tarde demais.

O Senhor terá um povo que confia nEle em meio ao fogo, e que O glorificará quando testado. Não é fé obedecer quando a provação já acabou – isto é presunção. Fé depois do fato consumado não existe.

Em Lucas 18:8 Jesus pergunta: “Quando…vier o Filho do homem, achará fé na terra?”.

Ele encontrará fé em favor de direitos, fé para bênçãos, fé para prosperidade – mas o que Jesus está realmente perguntando é isso: Acharei Eu fé que leve as pessoas dos últimos dias a se renderem inteiramente a Mim? Quantos irão comigo para um caminhar submisso à vontade de Deus? Haverá pessoas como Paulo que considerou tudo esterco para ganhar a Cristo? Terão fé para continuar numa vida de dependência exclusiva de Mim?

Finalmente, em Hebreus 11:1 nós lemos: “Fé é a certeza das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem”. Esta certeza, esta prova é a Palavra de Deus! Jesus é a Palavra. A palavra escrita segura e registra toda a prova de que iremos necessitar. Descanse na certeza! Conte com a prova ! Ninguém entra sem conhecer a Palavra.

“Temamos, portanto, que, tendo-nos sido deixada a promessa de entrar no seu descanso, suceda parecer que algum de vós tenha falhado…Ora, nós, os que temos crido, entramos no descanso” (Hebreus 4:1-3).

David Wilkerson/1990

Fonte: www.tscpulpitseries.org

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Postado por Alan orenegado