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"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18

24 de novembro de 2009

O futebol, a violência e as torcidas organizadas.


Por Renato Vargens

Todo mundo sabe que o futebol desperta paixões avalassadoras no brasileiro. No entanto, o que os torcedores do Flamengo fizeram no último domingo foi aviltante. Antes do jogo contra o Goías, integrantes de uma torcida organizada do clube da Gávea promoveu cenas de bárbarie e violência. O espisódio foi tão chocante que um torcedor rubro-negro levou um chute no rosto vindo a desmaiar.
Ora, gosto de futebol e sempre que posso vou ao maracanã com meus filhos, no entanto, a cada dia que passa confesso que tenho menos vontade de sair de casa. Diante cenas como a de domingoo, advogo veementemente o fim das torcidas organizadas, até porque, tenho plena convicção de que 90% da violência ocorrida nos estádios de futebol se devem a esse grupo de ensandecidos torcedores.

O problema é que neste país a impunidade corre solta. Os políticos roubam e fica por isso mesmo, as leis são desrespeitadas e ninguém diz nada. Tenho absoluta certeza de que se o estado exigisse o cumprimento da lei e punisse com rigor os baderneiros a violência diminuiria significativamente. A questão é que não existe vontade política para tal, porque caso existisse, providências imediatas teriam sido tomadas.

Infelizmente a violência se tornou uma das marcas de nossa sociedade. Em uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, em parceria com o Ministério da Justiça e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, aponta que 88% dos jovens brasileiros já viram corpos de pessoas assassinadas. O levantamento, divulgado na manhã desta terça-feira (24) em São Paulo, foi realizado com 5.182 jovens de 12 a 29 anos, de ambos os sexos, em 31 municípios de 13 Estados brasileiros. Quase um terço dos entrevistados respondeu que a violência é presença constante em seu cotidiano e 31% disseram ter facilidade para obter armas de fogo. Metade dos jovens afirmou presenciar violência policial, fato que para 11% dos entrevistados é algo comum. Além disso, 64% costumam ver pessoas não-policiais com arma de fogo.

Caro leitor, assistir uma boa partida de futebol sem correr riscos é direito do cidadão, e para tanto, torna-se necessário que o Estado assegure este direito. Segue abaixo algumas sugestões para a paz no Estádios de Futebol.

1) Fim das torcidas organizadas;
2) Punição imediata e inafiançável àquele que cometer ato violento;
3) Punir o clube com perda dos pontos da partida;
4) Punir o clube fazendo com que as suas partidas em casa sejam jogadas de portões fechados.
5) Proibir o torcedor violento de assistir as partidas de seu time no estádio.

NEle que é o principe da paz!

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