Os tempos são difíceis. Urge que o povo se mobilize. Não dá para virar o rosto como os religiosos da Parábola do Samaritano. Contudo, faltam profetas !
Precisa-se de profetas mostrando a impotência dos rituais religiosos para mudar realidades. Mas eles devem ter a coragem de Isaías para proclamar: “Parem de trazer ofertas inúteis!... Não consigo suportar suas assembléias cheias de iniqüidade... Quando vocês estenderem as mãos em oração, esconderei de vocês os meus olhos; mesmo que multipliquem as suas orações, não as escutarei !” (Is 1.13) Requerem-se profetas com o dedo em riste , avisando que o jejum que Deus quer não é abstinência de comida, mas o esforço para se restabelecer a justiça : “Será esse jejum que escolhi, que apenas um dia o homem se humilhe, incline a cabeça como o junco e se deite sobre pano de saco e cinza ? É isso que vocês chamam de jejum, um dia aceitável ao Senhor ? o jejum que desejo não é este: soltar as correntes da injustiça , desatar as cordas do jugo, pôr em liberdade os oprimidos e romper todo jugo ? Não é partilhar sua comida com o faminto, abrigar o pobre desamparado , vestir o nu que você encontrou , e não recusar ajuda ao próximo?" (Is. 58.5-7).
Precisa-se de profetas que fujam da picada da mosca azul. O Brasil carece de homens que não tenham preço. É necessário surgirem profetas que, a exemplo de Micaías, não permitam que seus nomes constem na folha de pagamento dos poderosos. Josafá, rei de Judá, desejou firmar uma aliança com o rei de Israel, mas antes procurou consultar a Deus. Acabe tinha cerca de 400 profetas assalariados. Josafá se intrigou com a unanimidade e pediu para se aconselhar com alguém independente. Havia Micaías, que estava preso. Ao buscá-lo, o mensageiro advertiu: “Veja, todos os outros profetas estão predizendo que o rei terá sucesso. Sua palavra também deve ser favorável”. Micaías, porém, respondeu: “Juro pelo nome do Senhor que direi o que o SENHOR me mandar” (1 Rs 22).
Precisa-se de profetas que não alicercem seus ministérios em manifestações sobrenaturais de sinais, mas que estejam contentes de poderem transmitir a verdade de Jesus. Que sejam como João Batista, pois nenhum milagre se fez por intermédio dele, mas tudo que ensinou a respeito de Jesus era verdade (Jo 10.14) . Quem dera se mais homens falasse como Paulo : “Os judeus pedem sinais miraculosos, e os gregos procuram sabedoria, nós, porém , pregamos a Cristo crucificado, o qual , de fato , é escândalo para os judeus e loucura para os gentios , mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, Cristo é poder de Deus e a sabedoria de Deus" (1 Co 1.22).
Precisa-se de profetas que saibam lamentar como Jeremias e chorem porque o processo de evangelização brasileiro priorizou salvar almas e não pessoas; prometeu o céu, mas descuidou em gerar ações trasnformadoras da história, gastou recuros financeiros em proveito da própria instituição e desperdiçou oportunidades de ser referência ética. O Brasil precisa de mais profetas chorões. Só eles saberiam fazer a espiritualidade ser mais solidária com os miseráveis da terra.
Os dias são difíceis. Oremos para que se levantem pregoeiros da justiça antes que as pedras comecem a clamar.
Precisa-se de profetas mostrando a impotência dos rituais religiosos para mudar realidades. Mas eles devem ter a coragem de Isaías para proclamar: “Parem de trazer ofertas inúteis!... Não consigo suportar suas assembléias cheias de iniqüidade... Quando vocês estenderem as mãos em oração, esconderei de vocês os meus olhos; mesmo que multipliquem as suas orações, não as escutarei !” (Is 1.13) Requerem-se profetas com o dedo em riste , avisando que o jejum que Deus quer não é abstinência de comida, mas o esforço para se restabelecer a justiça : “Será esse jejum que escolhi, que apenas um dia o homem se humilhe, incline a cabeça como o junco e se deite sobre pano de saco e cinza ? É isso que vocês chamam de jejum, um dia aceitável ao Senhor ? o jejum que desejo não é este: soltar as correntes da injustiça , desatar as cordas do jugo, pôr em liberdade os oprimidos e romper todo jugo ? Não é partilhar sua comida com o faminto, abrigar o pobre desamparado , vestir o nu que você encontrou , e não recusar ajuda ao próximo?" (Is. 58.5-7).
Precisa-se de profetas que fujam da picada da mosca azul. O Brasil carece de homens que não tenham preço. É necessário surgirem profetas que, a exemplo de Micaías, não permitam que seus nomes constem na folha de pagamento dos poderosos. Josafá, rei de Judá, desejou firmar uma aliança com o rei de Israel, mas antes procurou consultar a Deus. Acabe tinha cerca de 400 profetas assalariados. Josafá se intrigou com a unanimidade e pediu para se aconselhar com alguém independente. Havia Micaías, que estava preso. Ao buscá-lo, o mensageiro advertiu: “Veja, todos os outros profetas estão predizendo que o rei terá sucesso. Sua palavra também deve ser favorável”. Micaías, porém, respondeu: “Juro pelo nome do Senhor que direi o que o SENHOR me mandar” (1 Rs 22).
Precisa-se de profetas que não alicercem seus ministérios em manifestações sobrenaturais de sinais, mas que estejam contentes de poderem transmitir a verdade de Jesus. Que sejam como João Batista, pois nenhum milagre se fez por intermédio dele, mas tudo que ensinou a respeito de Jesus era verdade (Jo 10.14) . Quem dera se mais homens falasse como Paulo : “Os judeus pedem sinais miraculosos, e os gregos procuram sabedoria, nós, porém , pregamos a Cristo crucificado, o qual , de fato , é escândalo para os judeus e loucura para os gentios , mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, Cristo é poder de Deus e a sabedoria de Deus" (1 Co 1.22).
Precisa-se de profetas que saibam lamentar como Jeremias e chorem porque o processo de evangelização brasileiro priorizou salvar almas e não pessoas; prometeu o céu, mas descuidou em gerar ações trasnformadoras da história, gastou recuros financeiros em proveito da própria instituição e desperdiçou oportunidades de ser referência ética. O Brasil precisa de mais profetas chorões. Só eles saberiam fazer a espiritualidade ser mais solidária com os miseráveis da terra.
Os dias são difíceis. Oremos para que se levantem pregoeiros da justiça antes que as pedras comecem a clamar.
Pr. Jonas Santos
Fonte: Hermes C. Fernandes
Profetas assim há... mas eles estão invisíveis à grande massa. Não são convidados para as grandes festas, para pregar nas grandes igrejas... não têm programa de TV, às vezes programa de rádio, onde prestam "serviço" gratuito à população, orando por eles, orientando-os através da edificação, exortação e consolação (1 Co 14.3).
ResponderExcluirMarcelo Hagah
João Pessoa-PB