Essa semana um fato chamou-me a atenção: pensando em convidar alguém para falar em nossa celebração jovem não consegui encontrar um nome que tivesse o perfil desejado. Buscava uma pessoa que tivesse uma palavra relevante, especialmente voltada para o compromisso do reino de Deus, alguém que pudesse usar seu talento para comunicar a verdade de forma que esta tocasse no coração da juventude, alguém que fosse usado no poder e autoridade do Espírito, que não usasse jargões e não fosse pré-conceituoso... Para minha tristeza não encontrei um (a) jovem que preenchesse esses requisitos.
Esse pequeno pensamento me leva a fazer alguns questionamentos:
1. Quais são os referenciais da nossa geração?
Comentário: quando ainda estava na pré-adolescência, lembro-me de conversar com meus amigos sobre os grandes homens de Deus que transformaram o mundo, nossos referenciais eram: Wesley, Spurgeon, Savonarola, Lutero, Finney, Withfield entre outros, heróis da fé que marcaram minha geração.Queríamos ser iguais a eles, viver como eles viviam, fazer o que eles faziam.... Hoje, a maioria dos nossos jovens nem sabe quem foram estes homens.
2. O que tem ocupado o pensamento dos nossos jovens e adolescentes?
Comentário: ontem fui visitar o culto de consagração e organização de uma nova igreja, observei que durante as músicas os jovens pulavam, dançavam, brincavam, mas durante a mensagem quase todos ‘mexiam’ em seus celulares ou trocavam conversas paralelas. Isso revela que a nossa geração é uma geração fútil, descompromissada e acima de tudo irreverente. Vivemos no meio de uma geração conectada com os prazeres deste mundo e desconectada de Deus.
3. Por fim, qual o futuro da nossa denominação se não há jovens pregadores?
Comentário: diante deste quadro caótico fico preocupado sobre o futuro da nossa denominação, desafiado quanto à minha responsabilidade como mordomo do reino de investir na vida de um jovem. Alguém falhou. Não sei se foi às lideranças da denominação, a nossa estrutura uo investimento em outras áreas, o fato que a situação exige uma medida emergencial.
Outro fato me chama a atenção: Nossos cultos de jovens ou são muito atrativos (cheio de atrações) ou enfadonhos (monótonos) e para minha tristeza, de pouco conteúdo bíblico. E não estou falando sobre formas diferenciadas de cultos, eu mesmo sou um defensor da contextualização do evangelho quanto à forma desde que o conteúdo não seja esvaziado. Uso, por exemplo, alguns elementos diferentes como o hi-hop, criticado por uns e incompreendido pelos mais conservadores. Pesquise no youtube por exemplo a rima: “A Graça da Garça” e comprovará que não é todo dia que ouvimos uma pregação que se aproxime dessa letra.
Penso que o problema não é a forma do culto em si, eu mesmo iniciei este artigo falando sobre “celebração” ou invés de “culto”. A minha oração neste momento é para que o Senhor levante jovens que amem unicamente a Deus, aborreçam o pecado e que sejam desafiados a influenciar o ambiente e não ser influenciado por ele. Que Deus levante jovens que tenham como único alvo Deus e a sua vontade.
Espero em breve escrever algo mais otimista...
Lindemberg Ferreira - um discípulo de Jesus Cristo que lidera atualmente a PIB Tabapuá.
Esse pequeno pensamento me leva a fazer alguns questionamentos:
1. Quais são os referenciais da nossa geração?
Comentário: quando ainda estava na pré-adolescência, lembro-me de conversar com meus amigos sobre os grandes homens de Deus que transformaram o mundo, nossos referenciais eram: Wesley, Spurgeon, Savonarola, Lutero, Finney, Withfield entre outros, heróis da fé que marcaram minha geração.Queríamos ser iguais a eles, viver como eles viviam, fazer o que eles faziam.... Hoje, a maioria dos nossos jovens nem sabe quem foram estes homens.
2. O que tem ocupado o pensamento dos nossos jovens e adolescentes?
Comentário: ontem fui visitar o culto de consagração e organização de uma nova igreja, observei que durante as músicas os jovens pulavam, dançavam, brincavam, mas durante a mensagem quase todos ‘mexiam’ em seus celulares ou trocavam conversas paralelas. Isso revela que a nossa geração é uma geração fútil, descompromissada e acima de tudo irreverente. Vivemos no meio de uma geração conectada com os prazeres deste mundo e desconectada de Deus.
3. Por fim, qual o futuro da nossa denominação se não há jovens pregadores?
Comentário: diante deste quadro caótico fico preocupado sobre o futuro da nossa denominação, desafiado quanto à minha responsabilidade como mordomo do reino de investir na vida de um jovem. Alguém falhou. Não sei se foi às lideranças da denominação, a nossa estrutura uo investimento em outras áreas, o fato que a situação exige uma medida emergencial.
Outro fato me chama a atenção: Nossos cultos de jovens ou são muito atrativos (cheio de atrações) ou enfadonhos (monótonos) e para minha tristeza, de pouco conteúdo bíblico. E não estou falando sobre formas diferenciadas de cultos, eu mesmo sou um defensor da contextualização do evangelho quanto à forma desde que o conteúdo não seja esvaziado. Uso, por exemplo, alguns elementos diferentes como o hi-hop, criticado por uns e incompreendido pelos mais conservadores. Pesquise no youtube por exemplo a rima: “A Graça da Garça” e comprovará que não é todo dia que ouvimos uma pregação que se aproxime dessa letra.
Penso que o problema não é a forma do culto em si, eu mesmo iniciei este artigo falando sobre “celebração” ou invés de “culto”. A minha oração neste momento é para que o Senhor levante jovens que amem unicamente a Deus, aborreçam o pecado e que sejam desafiados a influenciar o ambiente e não ser influenciado por ele. Que Deus levante jovens que tenham como único alvo Deus e a sua vontade.
Espero em breve escrever algo mais otimista...
Lindemberg Ferreira - um discípulo de Jesus Cristo que lidera atualmente a PIB Tabapuá.
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(1) Discordar não é problema. É solução, pois redunda em aprendizado! Contudo, com modos.
(2) A única coisa que eu não aceito é vir com a teologia do “não toque no ungido”, que isto é conversa para vendilhão dormir... Faça como os irmãos de Beréia e vá ver se o que lhe foi dito está na Palavra Deus!
(3)NÃO nos obrigamos a publicar comentários ANÔNIMOS.
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“Mais importante que ser evangélico é ser bíblico” - George Knight .